domingo, 28 de outubro de 2018

arriscadas manobras de marcha-atrás nas tv's

... a crer nas reportagens da televisão portuguesa, todos os entrevistados estavam contra ele e não havia manifestação em que não se gritasse “ele não”.
(...e agora estou divertidíssimo a ver os das tv’s e arriscadas manobras de marcha-atrás!)

«Para “o” combater, só mesmo um luso abaixo-assinado, apelando à unidade anti-fascista dos eleitores brasileiros. [...]
Foi o que destemidamente fizeram centena e meia de personalidades portuguesas.
Porque se bem que, sempre segundo a comunicação social portuguesa, todos estejam contra Bolsonaro, parece que sempre há cinquenta milhões de incautos eleitores brasileiros que votaram nele, que inexplicavelmente votaram nele, cedendo a múltiplas e infames manipulações e ignorando o perigo iminente do fascismo.»

(não posso deixar de notar o quê de arrogância ou até de neo-colonialismo por detrás da iniciativa: ter nomes representativos da ex-pátria-mãe a recomendar aos cidadãos da ex-colónia e actual país irmão o voto em determinado partido não será muito democrático.)

(in «ELEIÇÕES NO BRASIL- A alternativa» por Jaime Nogueira Pinto)