domingo, 30 de julho de 2017

de repente o problema não são as mortes! Passou a ser o aproveitamento político

a pressa do Costa, está a ter a reacção que se esperava.
- o ambivalente Presidente da República já diz, em entrevista ao DN, que está à espera das conclusões dos inquéritos às mortes de Pedrogão e ao roubo das armas em Tancos que considera grave.
- a Protecção Civil reage à " lei da rolha" e
- as famílias querem saber mais, 
contra o que o ex-ministro da Administração Interna do Socrates e actual “primeiro ministro” desejaria, o assunto não está esclarecido .
Há culpados!
É por isso que, com a ajuda dos "do costume", de repente o problema não são as mortes passou a ser o aproveitamento político :
- “Costa lamenta aproveitamento político de mortes em Pedrógão”;
- “Marcelo contra aproveitamento político das vítimas de Pedrógão”;
- “Pedrógão Grande: Bloco acusa PSD de aproveitamento político”…
De repente o país descobriu que para a geringonça o seu maior problema não é o falhanço da protecção civil. Muito menos o roubo em Tancos de material que começou por ser de guerra, depois passou a material obsoleto e agora é de guerra novamente. ...
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Para o Costa e para a geringonça o aproveitamento político é de facto o nosso maior problema. Falimos várias vezes, morreram dezenas de pessoas num incêndio florestal;
o SNS gasta consigo mesmo o que devia gastar com os utentes;
mas o que é isso quando comparado com o aproveitamento político?
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Uma pessoa mal informada sobre a natureza transcendente do aproveitamento político, pode fazer um juízo de valor menos abonatório da eurodeputada Marisa Matias que no caso das vítimas de Pedrogão a lista dos mortos não deve ser pública “por respeito às vítimas”. 
Ora uma pessoa não devidamente esclarecida sobre os meandros do aproveitamento político até podia pensar que a eurodeputada quer é respeito pelo seu sossego pois não é para todos (e todas, como diria a senhora eurodeputada) apoiar um governo que se confronte com tal lista.