São 49 as figuras públicas que recebiam entre 200 e 600 euros por semana da RTP e da RDP para comentarem. A lista é extensa e incluía diversos nomes como Marinho Pinto, Carvalho da Silva, António Mendonça, Carlos Magno, Paulo Rangel, Bagão Félix, Miguel Frasquilho, Miguel Portas, Ana Gomes ou Luís Filipe Menezes, entre muitos outros.
Não é possível enumerar quais e saber quanto recebem os comentadores das Tv’s e rádios privados, nem sequer se são, ou não, “figuras públicas”.
Quem sou eu para defender um cidadão que descontou mensalmente, quarenta anos, para a sua reforma?
Contudo, apetece-me comentar: aposto que o cidadão hoje está arrependido, porque mais lhe valia que tivesse colocado os descontos num qualquer fundo privado e não o deixaram!
Era aquilo que eu, e todos, devíamos ter feito em vez de dar ouvidos à fábula estúpida do La Fontaine…
Já agora: é altura de aparecer alguém, “da inegável honestidade canhota”, para acabar com as comentários e propor que se transforme em colecta do estado tudo quanto mensalmente em vencimentos, salários e pensões, no público e no privado, exceda aquilo que eles, os comentadores, definam como um rendimento razoável… seja ele qual for. Seria a nova Revolução de Outubro mas duvido que durasse 74 anos... ou dias!