Em 2009, a economia paralela representava 24,2% do Produto Interno Bruto português. Um ano depois, em 2010, a economia não registada, cresceu 2,5%, para 24,8%, isto é, 42,7 mil milhões de euros, revela um estudo coordenado pelo Prof. Nuno Gonçalves da FEUP.
Tudo leva a crer que em 2011, economia paralela irá crescer mais dois ou três pontos ultrapassando os 25% do PIB.
Óscar Afonso, professor da mesma Faculdade e vice-presidente do Observatório de Economia e Gestão de Fraude, entende que em 2011, serão acrescentados, como factores agravantes, o aumento de impostos e da taxa de desemprego, já verificados nos anos anteriores e propõe varias medidas.
A medida mais controversa será, que a par de um aumento do IVA exista a possibilidade de, numa qualquer plataforma fiscal, aquele aumento poder ser deduzido pelos contribuintes.
É uma boa ideia... se nos esquecermos da nossa capacidade de “dar a volta á lei!
Até lá vamos acreditando que, mais cedo ou mais tarde, aquele dinheiro “paralelo” vai entrando na economia e, obviamente, no PIB.