A antiga ministra da Educação Maria de Lurdes Rodrigues e o advogado João Pedroso vão enfrentar julgamento no caso do contrato celebrado entre o ministério da educação e aquele advogado.
A pronúncia que abrange também a antiga chefe de gabinete, Maria José Matos Morgado, e o então secretário-geral do ministério, João Silva Batista, acolhe praticamente todos os argumentos da acusação da 9ª secção do DIAP: “os factos suficientemente indiciados são relativos à adjudicação directa de vários contratos nos anos de 2005, 2006 e 2007 ao arguido professor universitário, com violação das regras do regime da contratação pública para aquisição de bens e serviços. Tais adjudicações, de acordo com os indícios, não tinham fundamento, traduzindo-se num meio ilícito de beneficiar patrimonialmente o arguido professor com prejuízo para o erário público, do que os arguidos estavam cientes". dn
Maria de Lurdes Rodrigues, em comunicado, afirma que, enquanto ministra da Educação, o seu comportamento "pautou-se sempre por critérios de legalidade, rigor, isenção e respeito pelo interesse público" e que isso "ficará demonstrado" e reafirma que “a acusação que me foi feita é injusta e infundada, como ficará provado". visao
este é apenas uma gota de água no vasto oceano de “casos” que antes e na actualidade inundam o país. Talvez por isso não devamos esquecer esta petição que pode esclarecer muito e evitar ainda mais.