Construído de madeira e oco no seu interior, o cavalo abrigava alguns soldados gregos dentro de seu ventre. Deixado à porta da cidade pelos gregos, os troianos acreditaram que ele seria um presente como sinal de rendição do exército inimigo.
Durante a noite, os guerreiros deixaram o artefacto e abriram os portões da cidade. O exército grego pôde assim entrar sem esforço em Tróia, tomar a cidade, incendiá-la e destruí-la.
Claro que hoje já não há gregos na Republica Helénica (1830). Apesar do esforço para eliminar a terminologia turca e árabe da língua que usam, eles são otomanos, albaneses ou búlgaros com a mania que são gregos antigos. Herdaram os vícios daqueles e convenceram o mundo que tinham as virtudes destes.
Vem isto a propósito da papandreónica ideia do referendo helénico que está a deitar por terra o esforço, bem sabemos que tardio, do “perdão da divida” e do reforço do empréstimo que a eurolândia lhes concedeu. Referendo que devia ter acontecido antes, não depois, do "perdão" e do novo "empréstimo".
Claro que nem a chacelerina oriental nem o franco-hungaro estudaram história e, em comunhão, levaram-nos para um beco de difícil saída.
A queda das bolsas de hoje assemelha-se à “sexta-feira negra de 29” o que se seguiu também vem nos manuais da história.
Tenho uma pequena esperança que o mesmo não venha a acontecer…e se acontecer, ao menos, que não seja como o foi a leste desta velha europa.