“Em 1975, acreditava-se, talvez um pouco utopicamente, que a democracia (...) iria permitir que o país avançasse, evoluísse, se modernizasse, se tornasse mais justo e mais solidário. Pensava-se que tudo isso decorreria normalmente da democracia. Infelizmente não aconteceu”. António Ramalho Eanes, antigo Presidente da República e coordenador do 25 de Novembro.
A culpa foi nossa, General Eanes, toda nossa! Porque pensámos que, uma vez “feito o nosso trabalho", era altura de deixar o cumprir da democracia às gerações que se nos seguiram, sem que para isso as tivéssemos preparado. Olhámos para o "lado" ou “assobiámos pró ar”!
Hoje são governo ou manifestam-se como oposições nas ruas ou na RGA em que se transformou aquilo a que chamam Assembleia da Republica.
Foi pena e hoje já nos falta o ânimo para num “25 de Novembro” se cumprir o “de Abril”.