1. "Se cada um fizer a sua parte tenho a certeza de que a crise das dívidas soberanas será vencida. Mas é fundamental que aquilo que decidimos, sobretudo ao nível zona euro, não seja acompanhado de uma cacofonia de interpretações e visões".
2. "No mesmo instante em que estamos numa abordagem muito compreensiva, a criar melhores condições de vigilância, de articulação, de coordenação económica, que nos possa proteger dos riscos de contágio e dos riscos sistémicos, não podemos ter uns quantos a dizer que esta abordagem é correcta e que temos confiança que isto vai resultar e, ao mesmo tempo, vários responsáveis a pôr em dúvidas aquilo que se vai passar. Isso mina a confiança e diminui eficácia dos instrumentos" criados a nível europeu.
3. "Imaginem o meu espanto quando menos de 24 horas depois tudo tinha regressado a uma situação pior do que na véspera do encontro que tinha sido marcado para resolver um problema que já antes parecia dramático".
4. "Se tivéssemos de estar à espera de grandes alterações ao Tratado Europeu e às regras isso não ajudaria a criar confiança”
5. "Temos mesmo, nos limites das regras que temos, às vezes recorrendo a construções ao lado daquelas que são as institucionais, de ir criando mecanismos suficientemente convincentes para que todos acreditem que vamos sair desta situação".
6. "O pior que podia acontecer era confundir a incerteza e a imprevisibilidade do contexto actual com qualquer laxismo ou relaxamento no trabalho que temos de fazer. Quanto mais incerto for o contexto mais relevante se torna atingir objectivos a que nos propusemos, mostrar que não temos nenhuma dúvida do caminho a percorrer". noticias.pt