domingo, 9 de fevereiro de 2025

Os Desafios de Musk Contra o Estado Leviatã

Para entender a gravidade do problema que Elon Musk está tentando resolver, é essencial analisar a crítica conduzida pelo The Economist durante a administração Biden. O artigo foi publicado numa época em que Kamala Harris parecia destinada a suceder Joe Biden na presidência dos Estados Unidos. The Economist, conhecido por sua crítica feroz a Donald Trump e sua imparcialidade analítica, pintou um quadro alarmante do crescimento global do fenômeno do Estado Leviatã.

O conceito de Estado Leviatã se refere a um governo que se torna cada vez maior, mais monstruoso e dispendioso, ineficiente, mas indomável. Este tipo de estado é caracterizado por seu poder esmagador, capaz de sufocar qualquer tentativa de reforma. Em sua análise, The Economist destacou como o Estado Leviatã se fortalece continuamente, tornando-se uma entidade quase imparável.
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Publicado num período de relativa calma política, o artigo do The Economist alertava sobre os perigos de permitir que o estado se expandisse sem controle. A análise foi particularmente relevante durante a administração Biden, quando muitos acreditavam que Kamala Harris assumiria a presidência. A revista britânica expôs as falhas estruturais de um sistema que, apesar de suas intenções democráticas, se tornava cada vez mais autocrático e ineficiente.
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Elon Musk, com sua abordagem "disruptiva", representa uma tentativa de confrontar esse gigante burocrático. Sua visão para reformar os órgãos governamentais e tornar os serviços públicos mais eficientes vai contra a corrente do crescimento desenfreado do Estado Leviatã. Mas será que ele pode ter sucesso onde outros falharam? Ou os poderes de veto, como os do judiciário, continuarão a prevalecer?

Talvez apenas métodos inovadores, como os propostos por Musk, possam quebrar o ciclo de ineficiência e despesa descontrolada que caracteriza o Estado Leviatã. A análise do The Economist sugere que, sem intervenção disruptiva, o estado continuará a crescer de forma desmedida, consumindo recursos públicos de maneira ineficaz.

Embora muitos critiquem Musk por suas abordagens pouco convencionais, é importante considerar que seus críticos podem pertencer a categorias poderosas, protegidas e privilegiadas, acostumadas a ser intocáveis. Eles podem ver em Musk uma ameaça ao status quo que tanto lhes beneficia. No entanto, é crucial questionar se todas as ações de Musk são de fato demoníacas ou se há mérito em suas tentativas de reforma.

A leitura do artigo do The Economist fornece uma perspectiva esclarecedora sobre os desafios enfrentados por Elon Musk em sua tentativa de reformar o Estado Leviatã. Talvez suas abordagens "disruptivas" sejam exatamente o que é necessário para enfrentar um sistema tão robusto e implacável. Ou talvez ele também fracasse, como muitos antes dele. Independentemente do resultado, a análise destacada pelo The Economist nos lembra da importância de manter um olhar crítico sobre o crescimento e a eficiência do estado, e de não descartar imediatamente aqueles que tentam desafiar o status quo.

https://www.economist.com/finance-and-economics/2024/09/23/governments-are-bigger-than-ever-they-are-also-more-useless

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2025

É obra! No seu Observador!

Como o antigo jornalista Antunes do "A Cabra" e o antigo Director do Publico conseguem, no Processo Tutti Frutti que implica apenas o PS e o PSD, “encaixar” o CHEGA e o deputado André Ventura!

O Grupo “Tutti Frutti” e os Acordos Políticos no Centrão

O grupo “Tutti Frutti” tem sido alvo de intensas discussões no cenário político português, devido aos seus alegados acordos secretos que envolvem os partidos PS (Partido Socialista) e PSD (Partido Social Democrata). Estes acordos visavam um pacto de não agressão, onde cada partido teria garantias de vantagens mútuas através de manobras estratégicas e manutenções de poder.
Um alegado pacto de não agressão entre o PS e o PSD terá sido uma estratégia para garantir que ambos os partidos mantivessem o controle de determinadas áreas e cargos sem a interferência agressiva do outro. Especificamente, o PS teria apresentado candidatos fracos às juntas de freguesia de Areeiro, Estrela e Santo António. Em troca, o PSD adoptaria uma atitude cooperante com o PS, que não possuiria maioria absoluta no Executivo e na Assembleia Municipal.

Os objetivos principais deste pacto de não agressão seriam múltiplos e estrategicamente vantajosos para ambos os partidos:
- Manter o Equilíbrio de Poder: Ao garantir que o PS apresentasse candidatos fracos em certas áreas, o PSD teria mais chances de vitória nessas zonas, mantendo assim um equilíbrio de poder entre as duas partes.
- Colaboração em "Governança": Uma atitude cooperante do PSD possibilitaria ao PS, mesmo sem maioria absoluta, governar de forma mais eficiente e sem grandes obstáculos na Assembleia Municipal e no Executivo.
- Nomeações Cruzadas: Acordos deste tipo também envolviam nomeações cruzadas de membros (“boys”) dos dois partidos para lugares relevantes e estratégicos, assegurando que ambas as partes tivessem influência em áreas chave.
- Adjudicação de Contratos Públicos: Parte do pacto incluía a adjudicação de contratos públicos a empresas previamente selecionadas por ambos os partidos, garantindo, assim, benefícios económicos e a manutenção da influência sobre setores importantes.

Um dos pontos mais controversos deste alegado pacto envolve as nomeações cruzadas de
membros partidários para postos estratégicos. Este mecanismo não apenas fortalecia a presença e a influência de ambos os partidos, mas também assegurava a lealdade e a continuidade das políticas favoráveis aos seus interesses.
As nomeações cruzadas teriam  várias implicações:
- Lealdade Partidária: Garantir que membros de confiança ocupem posições chave assegura a execução de políticas alinhadas com os interesses do partido.
- Influência Partidária: Ao distribuir posições estratégicas entre os seus membros, ambos os partidos podem manter um controle significativo sobre diferentes áreas da administração pública.
mas para
- Percepção Pública tais práticas podem gerar uma percepção negativa entre o público, que pode ver estas nomeações como nepotismo ou corrupção.

Outro aspecto importante deste "pacto" diz respeito à adjudicação de contratos públicos a empresas selecionadas por ambos os partidos. Este tipo de acordo pode ter um impacto significativo nas finanças públicas e na percepção de justiça e transparência no governo.
- Seleção Prévia: Empresas são selecionadas previamente pelos partidos, o que pode indicar favoritismo e falta de transparência.
- Benefícios Económicos: Garantir contratos a determinadas empresas pode resultar em benefícios económicos diretos e indiretos para os partidos envolvidos.
As implicações disso incluíam:
- Transparência: A falta de transparência nos processos de adjudicação pode minar a confiança pública no governo.
- Concorrência: Práticas de favoritismo podem prejudicar a concorrência justa e aberta, afectando negativamente o mercado.-

O grupo “Tutti Frutti” e os seus alegados acordos políticos representam um exemplo de como práticas de cooperação e manobras estratégicas podem ser utilizadas pelos partidos políticos para manter e expandir o seu poder. No entanto, tais práticas também levantam questões sérias sobre transparência, justiça e confiança pública. A análise destes acordos é essencial para entender as dinâmicas do poder político e os seus impactos na governança e na sociedade em geral.

domingo, 2 de fevereiro de 2025

previsão, quiçá premonição, para um pais ingovernável!

Algures no passado recente, aquando da candidatura de André Ventura à Presidência da República, escrevi no Blog reVisões, para publicação no pós eleições, a minha previsão dos resultados dos candidatos.
Ao tempo como candidato, só se conhecia Ventura, enquanto os mídia promoviam Gouveia e Melo, que ainda não tinha avançado com a candidatura.
Hoje, parece que já se perfilam mais candidatos. Apesar do Almirante Melo continuar em silêncio, já é possível dar expressão àquela minha previsão.
André Ventura: O candidato do partido Chega continua a angariar apoios, especialmente entre os eleitores desiludidos com os partidos tradicionais. Ventura tem uma presença mediática forte e um discurso polarizador, o que lhe garante uma base de apoio fiel.
Gouveia e Melo: A imprensa tem promovido o Almirante, apesar de ele ainda não ter avançado oficialmente com a candidatura. A sua gestão da pandemia de COVID-19 conferiu-lhe uma imagem de competência e liderança, que poderá converter-se em votos caso decida candidatar-se.
Outros candidatos: Outros nomes têm surgido no panorama político, cada um com suas bases de apoio e propostas. Ainda é cedo para determinar o impacto de cada um, mas a corrida promete ser disputada.

Com base nas tendências atuais e nas sondagens disponíveis até ao momento, eis a  previsão actual dos resultados:
André Ventura: 25% a 30% dos votos. A sua base de apoio é sólida, mas pode ser limitada pela polarização do seu discurso.
Gouveia e Melo: 20% a 25% dos votos. Se decidir avançar, poderá capitalizar a sua popularidade recente e angariar votos dos eleitores à procura de uma alternativa aos partidos tradicionais.
Outros candidatos: O restante dos votos será dividido entre os outros candidatos, com alguns obtendo resultados mais expressivos dependendo da sua capacidade de mobilização e da força das suas campanhas.
O cenário ainda é fluido e muito pode mudar até à data das eleições. No entanto, estas previsões baseiam-se nas informações disponíveis até agora e na minha análise das tendências políticas actuais.

sexta-feira, 31 de janeiro de 2025

Polígrafar a 31 Verdade ou Consequência?

a Notícia foi a 9 e os Comentários a 10.
Conferir a 31 de Janeiro



Informação-desinformação

O aviso de dois altos funcionários dos serviços secretos surge depois de um cidadão americano "involuntariamente" ter sido recrutado pelos serviços secretos militares russos para organizar protestos nos EUA em janeiro.

De acordo com um memorando, a Rússia e o Irão podem organizar eventos de protesto ou encorajar os cidadãos a participar em protestos, através de canais online como as redes sociais, após as eleições nos Estados Unidos. O alerta foi dado por dois altos funcionários dos serviços secretos.
O objetivo será aumentar a divisão na sociedade norte-americana e lançar dúvidas sobre os resultados das eleições e complicar a transferência de poder.
O aviso surge depois de, em janeiro, os serviços secretos militares russos terem tentado recrutar de forma involuntária um cidadão americano para organizar protestos nos EUA.

quinta-feira, 30 de janeiro de 2025

sobre os ataques Mediáticos ao Partido CHEGA

[A minha avaliação]

A análise do Folha Nacional sugere um padrão de ataques coordenados e persistentes contra o CHEGA. Este fenómeno levanta questões importantes sobre a ética e a responsabilidade dos media na cobertura política, destacando a necessidade de uma maior transparência e objetividade no jornalismo.
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De acordo com uma recente análise realizada pelo Folha Nacional, um jornal online associado ao Partido CHEGA, os dados são claros e contundentes: o CHEGA é o partido mais alvo de ataques pelos media tradicionais em Portugal.
Nos últimos seis meses, foram contabilizadas aproximadamente 2.612 notícias ou peças televisivas que atacam diretamente o CHEGA, os seus dirigentes e militantes. Estes ataques são caracterizados por conotações negativas, falsas imputações ou evidenciam uma apreciação subjetiva desfavorável do partido e do seu Presidente.
Os ataques identificados abrangem uma vasta gama de críticas:
- Conotações Negativas: Estas incluem descrições que pintam o partido e os seus membros sob uma luz negativa, frequentemente sem provas concretas que sustentem tais alegações.
- Falsas Imputações: Alegações infundadas ou exageradas que visam manchar a reputação do partido e dos seus líderes.
- Apreciações Subjetivas: Opiniões e comentários que refletem uma visão pessoal e parcial contra o partido, em vez de uma análise objetiva e imparcial.
O impacto destes ataques nos eleitores e na opinião pública pode ser significativo. As percepções formadas pelos media podem influenciar a visão que os cidadãos têm do partido, afetando potencialmente as suas intenções de voto e a confiança nos seus representantes.
O Partido CHEGA tem procurado responder a estas alegações através de comunicados oficiais, conferências de imprensa e intervenções nos próprios meios de comunicação insistindo na necessidade de um tratamento mais justo e imparcial por parte dos media, apelando ao rigor jornalístico e à isenção nas reportagens.

terça-feira, 28 de janeiro de 2025

O que o Antunes escreveu para a nossa Memória Futura

“… A continuidade de Miguel Arruda é também um desafio de liderança para André Ventura. Há a ideia (que parece corresponder à realidade) que muitos dos deputados e dirigentes do partido, antes de cheguistas são venturistas. Apesar disso, o presidente do Chega no seu magistério de liderança não conseguiu convencer um dos seus maiores fãs e subordinado (Miguel Arruda) a abdicar do lugar perante acusações tão graves — o que mostra que, no fim do dia, ficar com o lugar conta mais do que proteger o partido. Ou como se diria no dicionário de português-venturês: “Uma vergonha”. Ou melhor: “Ficou agarrado ao tacho”.

Perante tudo isto, em vez de uma terceira mão, Ventura terá na bancada um corpo presente, o quinquagésimo deputado, que formalmente já não é do partido, mas, para o eleitorado, e para o povo, será sempre “o tipo das malas do Chega”. O contexto é particularmente mau numa altura em que as sondagens mostram que está a perder eleitorado para a AD. Também pode ser particularmente preocupante para Ventura por faltar menos de um ano para uma campanha presidencial em que vai enfrentar um candidato fora dos partidos e do sistema (o almirante Gouveia e Melo). (Rui Pedro Antunes)

segunda-feira, 27 de janeiro de 2025

conferencia de imprensa do Deputado André Ventura em 27Jan25

3 casos em menos de uma semana

 

O Impacto da “Qualidade Comprometida” no Jornalismo

No mundo contemporâneo, o jornalismo assume um papel crucial na construção da opinião pública e na disseminação de informações. No entanto, quando as práticas jornalísticas abrem mão de uma comunicação de qualidade, as consequências vão além da simples perda de credibilidade. A falta de qualidade na comunicação pode levar a uma série de desvantagens que afetam a essência do jornalismo e a sua capacidade de se destacar no mercado competitivo.

A qualidade na comunicação jornalística é fundamental para garantir que as informações sejam transmitidas de maneira clara, precisa e compreensível. Os leitores, ouvintes e espectadores confiam nas reportagens e nas notícias para formar opiniões informadas e tomar decisões. Quando a qualidade é comprometida, há uma ruptura nessa relação de confiança, o que pode resultar em desinformação e confusão.
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A credibilidade é um dos pilares do jornalismo. Uma comunicação de qualidade é essencial para manter a confiança do público. Quando os jornalistas se esforçam para apresentar informações verificadas e bem apuradas, demonstram compromisso com a verdade e a ética profissional. Por outro lado, a divulgação de conteúdos imprecisos, sensacionalistas ou mal escritos pode destruir a confiança do público, levando à perda de audiência e de relevância.
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Num cenário midiático saturado, a qualidade da comunicação pode ser o diferencial que destaca um veículo jornalístico dos demais. Reportagens bem escritas, análises profundas e conteúdos originais atraem leitores e retêm a audiência. Sem esses diferenciais, os veículos de comunicação tornam-se apenas mais um entre muitos, sem conseguir capturar a atenção do público ou oferecer algo único. A falta de qualidade resulta em conteúdos genéricos e repetitivos, que não agregam valor ao leitor.
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Comprometer a qualidade na comunicação significa também perder grandes oportunidades editoriais. Uma reportagem bem executada pode revelar histórias inéditas, denunciar injustiças e provocar mudanças significativas na sociedade. Quando a qualidade é negligenciada, muitas dessas oportunidades são desperdiçadas, limitando o impacto do jornalismo.
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A comunicação de qualidade engaja o público de maneira eficaz, incentivando a participação e a interatividade. Artigos bem escritos e reportagens envolventes despertam o interesse do leitor, que se sente motivado a comentar, compartilhar e discutir o conteúdo. Isso cria uma comunidade ativa em torno do veículo de comunicação, fortalecendo sua presença e influência. Sem uma comunicação de qualidade, o engajamento diminui e o veículo perde a oportunidade de construir uma audiência leal e participativa.
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A busca pela qualidade na comunicação também impulsiona a inovação e a criatividade. Jornalistas comprometidos com a excelência estão constantemente a explorar novas formas de contar histórias, utilizando diversas plataformas e formatos para alcançar diferentes públicos. A qualidade abre espaço para experimentação e evolução do jornalismo, enquanto sua ausência resulta em estagnação e falta de visão.
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Quando os jornalistas abrem mão de uma comunicação de qualidade, não só perdem sua credibilidade e a confiança do público, mas também deixam de gerar diferenciais e perdem grandes oportunidades editoriais.
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A qualidade é um investimento essencial que garante a relevância e a sustentabilidade do jornalismo. Sem ela, o jornalismo corre o risco de se tornar irrelevante, incapaz de cumprir seu papel fundamental na sociedade. Portanto, a busca incessante pela qualidade deve ser uma prioridade para todos os profissionais da área, de modo a preservar a integridade e a importância do jornalismo no mundo moderno, o que não está a acontecer!

sábado, 25 de janeiro de 2025

Seis em linha a não perder.

Neste dia 25 de Janeiro de 2025, seis planetas estarão alinhados no céu. Marte, Júpiter, Vênus, Saturno, Urano e Netuno formarão uma linha cósmica e, entre eles, quatro planetas – Marte, Júpiter, Vênus e Saturno – poderão ser observados a olho nu, enquanto Urano e Netuno exigirão telescópios para serem apreciados em toda a sua grandeza.

O melhor momento para testemunhar este espetáculo celestial será logo após o pôr do sol, estendendo-se até cerca das 20h30. Para uma experiência ainda mais deslumbrante, escolha um local com um horizonte a oeste desobstruído e um céu livre de poluição luminosa. Para facilitar a identificação dos planetas, aplicativos de observação astronômica, como o Stellarium ou o SkyMap, serão seus aliados na busca pelas estrelas.

sexta-feira, 24 de janeiro de 2025

'Ensaio sobre a cegueira'

Em cerca de seis meses, pelo menos oito dos 27 Estados-membros da União Europeia terão suspendido o espaço Schengen, fechando e controlando as suas fronteiras internas no coração da UE. Até ao final do ano, Alemanha, França, Países Baixos e Itália implementarão controlos fronteiriços, não apenas para fora, mas dentro do continente. Os dois primeiros justificam-no com o aumento da pressão migratória e de passagens irregulares. A Noruega, extracomunitária, fala em “ameaça a infraestruturas críticas”. A Dinamarca, mais fina, refere o “tráfico de armas” oriundo do conflito na Ucrânia. A Áustria, com involuntário sentido de humor, fechou fronteiras evocando “cibersegurança e espionagem”.

Nas vésperas do último Conselho Europeu, Ursula von der Leyen, a mais centrista das figuras do PPE (Partido Popular Europeu), abriu pela primeira vez a porta a políticas de retorno que incluíssem estações (hubs) fora do espaço da União. Nas conclusões do Conselho, que reúne os chefes de Governo de todos os 27, vem explicitamente referida a necessidade de encontrar novas formas de combate à imigração ilegal “por todos os meios possíveis”, além do Pacto de Asilo e Migrações aprovado este ano. 

No Conselho Europeu, como o meu caro leitor bem sabe, não se sentam somente primeiros-ministros de direita ou de extrema-direita.

A leste, longe de nós mas não menos europeus por isso, os polacos sofrem com a instrumentalização dos fluxos migratórios que Vladimir Putin utiliza como arma de guerra. Do outro lado do Atlântico, Justin Trudeau anunciou há uma semana que o Canadá “reduzirá significativamente o seu número de imigrantes nos próximos dois anos”. “Temos de fazer com que o sistema funcione bem para todos os canadianos”, afirmou Trudeau, um liberal de esquerda, a um ano de eleições. Entre 2015 e 2023, nos seus primeiros oito anos no poder, entraram 2 milhões e 685 mil imigrantes no Canadá. 

Nos Estados Unidos da América, a imigração é uma preocupação para 61% do eleitorado que escolherá o sucessor de Joe Biden daqui a dias. Kamala Harris, que está próxima da canonização no espaço público português, defende a suspensão do direito de asilo em momentos de fluxos migratórios elevados.

Qualquer análise objetiva, séria e que vá além da superficialidade de um ‘reel’ entende que o debate sobre a imigração está a mudar nas democracias liberais. Numa conferência recente, José Manuel Durão Barroso, o mais cosmopolita dos presidentes de Comissão deste século, assumia mesmo: “há limites ao multiculturalismo”. “Temos de reconhecer que hoje, democraticamente, os nossos cidadãos não querem muita imigração, sobretudo de países, de culturas e religiões com problemas de integração”.

Pela Europa fora, governos de direita, centro-direita e centro-esquerda comprovam-no. Por cá, poderemos continuar, qual Robinson Crusoé, entretidos na nossa ilha como se nada além de água nos rodeasse, construindo cabanas com colmo, ignorando o mundo à nossa volta, já que é tão mais fácil ser eremita do que ser cidadão.

Chamem, se quiserem, “extrema-direita” à realidade. Mas não se admirem depois se a realidade chamar pela extrema-direita.

(Sebastião Bugalho)




CONVENÇÃO DO Partido CHEGA

Foi há um ano. Ainda faz sentido?


terça-feira, 21 de janeiro de 2025

a história do dia para memória futura!

A Alexandra Machado, Editora de Economia do Observador, enquanto eu dormia…
escreveu:
… Surgia uma nova ordem mundial. Donald Trump foi empossado 47.º Presidente dos Estados Unidos da América. Uma nova era abriu-se. Trump fala, primeira vez em mais de 100 anos, de expandir o território americano, incluindo cravar a bandeira dos EUA em Marte. Música para os ouvidos de Musk (pode ouvir o segundo episódio de como Musk se tornou o homem mais poderoso do mundo), o Presidente-sombra de Trump. No discurso de tomada de posse anunciou várias medidas, algumas das quais avançou assim que pôde, com a assinatura de decretos presidenciais publicamente. Rasgar muitas das medidas de Biden e o perdão de 1.500 pessoas acusadas (mas não condenadas) de terem alegadamente participados no motim do Capitólio a 6 de janeiro de 2021. A 20 de janeiro de 2025 Trump tomou posse. Uma segunda-feira (a terceira do mês de janeiro) que, numa contagem do psicólogo Cliff Arnall para a agência de viagens Sky Travel, foi classificada como o dia mais triste do ano. O psicólogo admitiu ser marketing, mas assim ficou a Blue Monday (blue de triste). Nos Estados Unidos, no entanto, foi “red monday” (a cor colada aos republicanos) ou como escreveu o The Economist “o princípio do fim da era Trump”.
Na História do Dia contamos como pretende Trump fortalecer a América. E no Contra-Corrente desta terça-feira será também o tema em debate (ligue 910024185 para participar). A “Era dourada” da América — como apelidou Trump, onde muitos veem anos sombras (“Vão ser anos miseráveis. Mas a vida é longa”, declara Brady Corbet, realizador de O Brutalista) — começa agora. O discurso de Donald Trumpque pode ver nas entrelinhas — determina o que será a América do 47.º Presidente que tem como slogan “Make America Great Again” (MAGA).

Declarou emergência nacional na fronteira, por causa da imigração, e logo emitiu ordem para o reforço no controlo fronteiriço e, segundo a AP, as marcações para fevereiro para pedidos de entrada no país foram canceladas;
Declarou a emergência nacional de energia, com via aberta para perfurações e reversão das políticas de descarbonização levadas a cabo por Biden e saída do Acordo de Paris. Anunciou ainda a revogação dos subsídios e do apoio aos carros elétricos (Musk tinha criticado a administração Biden por ter ficado de fora dos apoios para o seu carregador de camionetas e, por outro lado, assume-se que vai beneficiar com o fim dos subsídios uma vez que, ao contrário de muitas outras companhias a entrar na era elétrica, já é para a Tesla um negócio rentável);
Avançou com agenda contra o que apelidou os “extremismos de género” — há só dois géneros, põe fim ao ‘X’ no passaporte e quer tirar “os homens dos desportos femininos”;
Mudar o nome do Golfo do México para Golfo da América e recuperar o Canal do Panamá (“O canal é e continuará a ser do Panamá”, já desafiou o Presidente panamenho José Raúl Mulino);
E se as tarifas não foram aplicadas no seu primeiro dia de mandato, já indicou que México e Canadá vão sofrer agravamento das tarifas alfandegárias a 1 de fevereiro, que poderão atingir os 25%.

Ao lado de Trump na tomada de posse, os multimilionários das big tech. Elon Musk que está à frente do DOGE (departamento para a eficiência governativa) já começou os primeiros cortes. O primeiro foi mesmo o lugar de Vivek Ramaswamy, com quem dividia tarefas no departamento que foi processado minutos depois de Trump fazer o juramento (não colocando a mão esquerda na Bíblia de Lincoln — o que não é, de qualquer forma, obrigatório). Os gestos no dia da tomada de posse falam muito. Uma saudação de Musk está a ter segundas leituras. Também fica para ver os looks da tomada de posse de Donald Trump.


segunda-feira, 20 de janeiro de 2025

Programa de Governo EUA 47° Presidente

PROGRAMA do 47º PRESIDENTE dos EUA
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POLÍTICA EXTERNA
a) NATO - desde 1945 que os países europeus quase nada contribuem, quer em meios militares, quer em orçamento, para as despesas da organização.
Pretende que, sobretudo a França, a Alemanha e o Reino Unido, e restantes países da NATO europeus, passem a contribuir com mais meios e mais dinheiro e aliviem assim as correspondentes contribuições dos EUA;
b) Restabelecer as negociações com a Rússia, por forma a pacificar a zona euro-asiática;
c) Reexaminar o acordo nuclear feito com o Irão;
d) - É a favor da Autodeterminação dos Povos e da sua capacidade de Autogoverno;
e) – Quer reactivar os Acordos de Abraão entre Israel e vários países Árabes, que ele Celebrou no seu 1º mandato, ou seja, os Acordos de Paz no Médio Oriente, que a administração Biden deixou cair;
f) – Quer restabelecer a Paz na Europa.
Para tal quer restabelecer os contactos com a Federação Russa e a Ucrânia para rapidamente se chegar a um Cessar-Fogo e tentar chegar a um Acordo de Paz permanente.
Recordo que não fomentou, nem entrou em nenhum Conflito Armado, no seu 1º mandato, desagradando profundamente assim à Indústria do Armamento americana (o poderoso complexo industrial-militar, de que já falava Eisenhower); tendo mesmo começado a retirar tropas dos EUA de vários teatros de conflito, criados pelos seus antecessores;
g) - Quer restabelecer a Paz no Médio Oriente, em posição de força que obrigue o Irão e seus aliados movimentos terroristas a baixar as armas;
h) – É a favor da Soberania plena dos Estados e contra a globalização.
Recorde-se que a globalização, sobretudo após a admissão da China na Organização Mundial do Comércio, virou-se contra as populações da Classe Média dos Estados Unidos e da Europa.
O grande ganhador foi a China.
Obviamente quer corrigir essa situação e devolver à Classe Média americana a sua fortaleza e bem-estar.
POLÍTICA INTERNA
1º. – Antes da Crise do Covid19 (Vírus da China) o desemprego era de 3,6% nos EUA, o mais baixo desde a Fundação deste país; o desemprego dos Hispânicos e dos Negros, era o mais baixo desde a fundação dos Estados Unidos; o melhor resultado que Biden conseguiu foi 4,1%.
2º. – Imigração - o que está no seu programa: - Quer impedir a Imigração Ilegal.
A sua máxima é: - querem vir para os Estados Unidos, venham, mas é para trabalhar e produzir.
Para virem para os EUA têm de vir legalmente, têm que aprender a nossa língua, respeitar os nossos costumes, respeitar as nossa Leis.
Em caso de cometerem crimes nos EUA, serão deportados para os países de onde vieram.
a) Vigiar mais efectivamente as fronteiras dos EUA, sobretudo com o México;
b) Repatriar os Imigrantes Ilegais, sobretudo os que já tiverem cadastro policial por infrações à lei americana;
c) Impedir a entrada de novos imigrantes ilegais;
d) Vedar mais a fronteira dos EUA/México, quer com redes de segurança, quer com muros, (que já existem em boa parte da mesma) quer em policiamento para suster a imigração ilegal, o contrabando, o tráfico de drogas, e de armas;
e) Estabelecer especial vigilância sobre os imigrantes que queiram entrar nos EUA, sobretudo os oriundos dos países muçulmanos;
ECONOMIA
Quer baixar os Impostos Directos sobre a Classe Média e sobre as Empresas, de forma a que possam viver melhor sem a carga que o Estado lhes tem imposto; fê-lo no 1º mandato com excelentes resultados; quer voltar a essa política.
a) Baixar os impostos sobre as pessoas, reformulando os escalões;
b) Baixar os impostos para as empresas;
c) Requalificar as infra-estruturas rodoviárias dos EUA, construídas nas décadas de 1950 e 1960, que estão em estado de degradação visível, recorrendo sobretudo a joint-ventures com investidores privados;
d) Requalificar hospitais e aeroportos que estão a ficar obsoletos;
e) Tentar repatriar boa parte da indústria americana, que se tinha deslocalizado para outros países;
f) Quer atrair Investidores nacionais e internacionais dando-lhes apoios Federais destinados a Re-Industrializar os EUA, para devolver os empregos aos americanos, que foram em grande parte destruídos pelos acordos liberais: “America First”;
g) Quer acabar com o negócio das excessivas medidas, ditas de “ambientais”, que têm contribuído para deteriorar a economia americana, em favor da China e da India;
h) Introduzir direitos niveladores aos produtos oriundos dos países asiáticos, em que vigorem esquemas de remuneração que distorcem a concorrência sã, e que estão a prejudicar a economia americana; - (salários de miséria, inexistência de férias, trabalho infantil, etc.);
SAÚDE 
a) Substituir o "Obamacare" por outro programa; começou a fazê-lo no 1º mandato corrigindo várias medidas negativas e que em nada favoreciam o cidadão americano.
b) Eliminar do mesmo o que custa muito dinheiro, e que está a arruinar o orçamento dos EUA, e repor e melhorar alguns programas pré-existentes de seguros, e programas de reforma em vigor
(Miguel Mattos Chaves)

Quando é que, “eles” “elas” e @s, começam a perceber que há mundo fora da bolha?

A derrota da esquerda americana é muito mais profunda do que parece. Não se trata apenas de uma derrota eleitoral, contudo a maioria dos jornalistas e comentadores tenta convencer-nos de que, na verdade, os eleitores de Direita são ignorantes e, pior ainda, incapazes de ler uma notícia ou comentário de jeito, isto é um "artigo de esquerda ou, preferencialmente de extrema-esquerda.
Muitos jornalistas e comentadores vêm de contextos urbanos e educacionais que podem levar a uma desconexão com as realidades e preocupações dos eleitores rurais ou de classe trabalhadora. Essa desconexão pode resultar em estereótipos sobre a sabedoria ou o conhecimento desses eleitores.
Os mídia frequentemente buscam narrativas simples e impactantes. A ideia de que os eleitores de Direita são "ignorantes" é uma generalização que pode ser mais fácil de comunicar do que uma análise mais profunda das suas motivações e preocupações.
Existe entre os alegados jornalistas uma crença de que a educação e o acesso à informação são determinantes para a escolha política e isto leva-os à ideia de que aqueles que votam à Direita não estão bem informados ou não têm uma educação formal adequada.

terça-feira, 14 de janeiro de 2025

o ADEPTO DA KAMALA...passou-se para a NOW do CR7

notas para se compreender a "imprensa a que temos direito"
*Este comentador da SIC, que se diz licenciado em Ciências da Comunicação, um calhordas de fácies aparvalhada que sempre que pode insulta os eleitores conservadores, a começar pelos do CHEGA e agora a acabar nos do TIO SAM.
Um dos seus insultos preferidos é o de sermos gente “SEM ESCOLARIDADE”, que vai repetindo amiudadas vezes, acantonando-nos na “EXTREMA-DIREITA” sempre que lhe é possível, ao arrepio dos conceitos da Ciência Política, tentando ignorar que a extrema-direita nem sequer tem representação parlamentar.
Deslumbrado com a sua licenciaturazinha, coisa poucochinha perante as habilitações de muitos militantes da Direita, muitos deles com vários graus académicos superiores que representam o triplo dos anos de estudo deste palerma e foram obtidas muito longe das madraças da esquerda...
É curioso ver o comentário em dueto deste néscio com Nuno Rogeiro, nessa caixa de propaganda e parcialidade que é a SIC, que por estar cheia de dividas e à beira da falência se tornou serventuária do Sistema corrupto, em que a sua vacuidade chega a constranger o seu parceiro que só o atura por compaixão e obrigação profissional.
Tudo isto para garantir a lauta gamela, paga por todos nós, não tendo quem faça o contraditório ao veneno peçonhento das suas aleivosias, as quais destila com o seu ar de sacristão seboso de uma longínqua paróquia rural do Portugal profundo.
Isto é a esquerda amesendada que anda por aqui hipocritamente a defender o sistema corrupto onde chafurdam.
Muitos deles, saídos há muito pouco tempo da pocilga, adquiriram alguma instrução, mas nunca lhes foi transmitida respeito pelo próximo…
Em nome do bem comum, e da sanidade mental deste planeta, temos o dever moral de os remeter à pocilga de onde saíram…
Por agora, vamos deixa-los falar sozinhos, sem audiência, até á falência final...
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Agora passou-se para a NOW...
(in FeiceBuque por Jorge Lisandro)

valem o que valem em 14Janeiro2025

Entre os 400 inquiridos no estudo, 62% aprovam a atuação do Governo — entre eles, metade daqueles que dizem votar no PS — sendo que 53% avaliam positivamente o desempenho do primeiro-ministro, Luís Montenegro, ao mesmo tempo que 38% lhe dão nota negativa. Já o líder do Partido Socialista, Pedro Nuno Santos, recebe 31% de avaliações positivas contra 59% de opiniões negativas, sendo que cerca de 40% de quem diz votar no PS reprova a atuação do líder. Entre os dirigentes avaliados, André Ventura, líder do Chega, é o que tem pior nota, com 69% dos inquiridos a fazerem uma avaliação negativa.
Às 400 entrevistas telefónicas feitas para a sondagem, e que decorreram entre os dias 28 de dezembro de 2024 e 5 de janeiro de 2025, corresponde uma margem de erro máxima de +/- 5% para um nível de confiança de 95,5%. A amostra foi recolhida de forma aleatória junto de eleitores portugueses recenseados, tendo sido estratificada por género, idade e região. A taxa de resposta foi de 65,36%.


quinta-feira, 9 de janeiro de 2025

Porque é que o querem destruir?

MOÇAMBIQUE...


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1- Moçambique tornou-se independente em Junho de 1975
 
02- É o 34º maior país do mundo em extensão territorial, com 801.590 km².
 
03- É o único país no mundo que possui uma arma de fogo (AK-47) na sua bandeira,
 
04- Alberga alguns dos melhores recifes de coral, tendo uma das maiores riquezas em espécies marinhas       mundo (+1200 espécies identificadas na costa).
 
05- É o lar do 3° maior lago em extensão e o 2° mais profundo da África, o Niassa.
 
06- Cerca 40% da população tem menos de 17 anos.
 
07- Moçambique tem a maior baía de África e a 3ª a nível mundial, o de Pemba, situado no norte do país.
 
08- Embora o português seja a língua oficial, são faladas mais de 40 línguas no país.
 
09- Possui o 15º maior lago artificial do mundo e o 4º maior de África, Cahora Bassa.
10- Tete e Niassa e Manica são as únicas províncias sem ligação com o mar.
11- A maioria dos Moçambicanos é poliglota, pois falam mais de uma língua.
12- Moçambique tem a floresta virgem mais isolada já encontrada na África, situada no Monte Lico.
13- Possui a 6ª maior Zona Econômica Exclusiva (ZEE) de África e a 43ª mundo (578 986 km²).
14- Possui as maiores reservas de recursos naturais do mundo, principalmente Grafites, Carvão e Gás Natural.
15- É um dos maiores produtores de alumínio do mundo.
(Elson Godoi)

domingo, 5 de janeiro de 2025