Segundo o Jornal de Negócios para 2012, as medidas que Vítor Gaspar anunciou do lado da receita são:
Imóveis com valor patrimonial acima de um milhão de euros vão ter impostos agravados.
A tributação sobre os dividendos e as mais-valias bolsistas vão pagar uma taxa de imposto de 26,5%.
Para 2013, as medidas anunciadas do lado da receita serão:
Carros, barcos, aviões, mas também dividendos e mais-valias em Bolsa vão pagar mais imposto no próximo ano.
A redução dos escalões do IRS vai avançar já em 2013. A taxa máxima de 46,5% vai manter-se. A alteração dos escalões vai levar a aumentos de taxas médias efectivas.
- Mantém-se a Taxa de Solidariedade em sede de IRS e o imposto adicional em sede de IRC para as empresas com maiores lucros.
- As transferências e pagamentos a off-shores terão uma tributação mais severa.
As transferências e pagamentos a off-shores terão uma tributação mais severa, na sequência do que já se verificou no Orçamento do Estado para este ano em que passaram a pagar 30%.
- Aumento das contribuições para a Segurança Social dos trabalhadores e diminuição dessas contribuições para as empresas.
O aumento da Taxa Geral para a Segurança Social será de 1,25 pontos, de 34,75% para 36%. Os trabalhadores independentes, ou seja, os recibos verdes vão passar a pagar 30,7% à segurança social, contra os actuais 29,6%.
- Em sede de IRC, serão introduzidas alterações para aumentar a base de incidência, limitando-se as deduções.
Para 2013, do lado da despesa:
A dispensa de contratados a prazo e as rescisões por mútuo acordo são as vias prioritárias para o fazer.
Os cortes salariais aplicados aos funcionários públicos em 2011 vão estender-se aos pensionistas. Nessa altura, os funcionários com salários brutos superiores a 1.500 euros tiveram um corte que oscilou entre os 3,5% e os 10%.
- Racionalizar as componentes salariais que não estão nas remunerações base.
- Aproximar o regime laboral do público ao privado, caminhando para a convergência
- Acelerar convergência do regime de segurança social do regime público com o regime geral.
- Acelerar convergência do regime de segurança social do regime público com o regime geral.
- Racionalizar acesso à prestações sociais e garantir mecanismos controlo.
- Aplicação de novas regras do subsídio de desemprego;
- Atribuir critérios mais exigentes nas prestações sociais;
- Racionalizar planos de investimento das empresas públicas;
- Reduzir transferências para empresas públicas, fundações e entidades que beneficiem de dinheiros públicos;
- Diminuir encargos com PPP.