Peter Weiss, da direcção-geral de Assuntos Económicos e Monetários da Comissão Europeia, e membro da missão de ajuda externa para Portugal, não descarta a possibilidade de os cortes nos 13.º e 14.º meses para a função pública e pensionistas assumirem caráter permanente, embora assevere que tal cenário ainda não foi discutido.
Moedas, o secretário de Estado Adjunto do primeiro-ministro veio informar que «a posição do Governo em relação aos cortes nos subsídios de férias e de Natal não mudou. Estes cortes não podem ser permanentes e estarão em vigor durante o período de vigência do Programa de Apoio Económico-Financeiro».
A reposição dos 13º e 14º meses vai ser gradual afirma o nosso primeiro Passos Coelho: "Creio que a reposição é depois de 2014, porque o nosso programa de ajustamento decorre até 2014. Portanto, só depois disso. A partir de 2015, haverá reposição desses subsídios. Com que ritmo, com que velocidade, não sabemos".
E o Seguro disse ter ficado "tão surpreendido como os portugueses": "O primeiro-ministro está a enganar os portugueses. Enganou os portugueses. Todos nos recordamos que o primeiro-ministro anunciou em outubro o corte dos subsídios de natal e de férias aos funcionários públicos e aos reformados pelo período de dois anos, 2012 e 2013", apontou. PMF / Lusa