'Águas de Portugal' com prejuízos de 75 milhões distribui 2,3 em prémios
"Situação económico-financeira débil" e gastos de 4,8 milhões de euros com viaturas de serviço e prémios de incentivo. O Tribunal de Contas não poupa o grupo Águas de Portugal e recomenda a "imediata reestruturação".
Apesar dos "resultados operacionais negativos" de 75,5 milhões de euros entre 2004 e 2006 foram atribuídos, naquele período, prémios de incentivo no valor de 2,3 milhões de euros. O TC realça que "a política de atribuição dos prémios não está assente num sistema indubitavelmente claro e transparente, nem está associado à concretização de objectivos, já que no grupo não existe avaliação de desempenho por objectivos, orientado para resultados".
O presidente da Águas de Portugal escusou-se hoje a comentar o relatório do Tribunal de Contas que aponta para uma situação económico-financeira "débil" do grupo, alegando desconhecer por enquanto as notícias sobre o assunto.
Pedro Serra assumiu a presidência do grupo Águas de Portugal (AdP) em Maio de 2005, sucedendo a Poças Martins.
"Estamos a falar de Luís Machado e Poças Martins", refere o
ministério das Obras Públicas que responsabilizou hoje os presidentes que se seguiram ao actual ministro Mário Lino à frente das Águas de Portugal pela actual situação da empresa, culpando-os de não terem aplicado os planos deixados por Mário Lino.
"A estratégia de gestão lançada pelo engenheiro Mário Lino não foi seguida em muitos aspectos, tal como foi lançada", disse á agência Lusa fonte oficial do ministério. Lisboa, 04 Jul (Lusa)
"Situação económico-financeira débil" e gastos de 4,8 milhões de euros com viaturas de serviço e prémios de incentivo. O Tribunal de Contas não poupa o grupo Águas de Portugal e recomenda a "imediata reestruturação".
Apesar dos "resultados operacionais negativos" de 75,5 milhões de euros entre 2004 e 2006 foram atribuídos, naquele período, prémios de incentivo no valor de 2,3 milhões de euros. O TC realça que "a política de atribuição dos prémios não está assente num sistema indubitavelmente claro e transparente, nem está associado à concretização de objectivos, já que no grupo não existe avaliação de desempenho por objectivos, orientado para resultados".
O presidente da Águas de Portugal escusou-se hoje a comentar o relatório do Tribunal de Contas que aponta para uma situação económico-financeira "débil" do grupo, alegando desconhecer por enquanto as notícias sobre o assunto.
Pedro Serra assumiu a presidência do grupo Águas de Portugal (AdP) em Maio de 2005, sucedendo a Poças Martins.
"Estamos a falar de Luís Machado e Poças Martins", refere o
ministério das Obras Públicas que responsabilizou hoje os presidentes que se seguiram ao actual ministro Mário Lino à frente das Águas de Portugal pela actual situação da empresa, culpando-os de não terem aplicado os planos deixados por Mário Lino.
"A estratégia de gestão lançada pelo engenheiro Mário Lino não foi seguida em muitos aspectos, tal como foi lançada", disse á agência Lusa fonte oficial do ministério. Lisboa, 04 Jul (Lusa)