quarta-feira, 6 de março de 2019

à espera dos esclarecimentos da tenebrosa máquina do partido socialista!

Por mais cataplanas que o primeiro-ministro nos sirva na TV, e 
por mais explicações que o ministro das Finanças procure entreter,
foram eles que decidiram aquela venda do Novo Banco...
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Quando, em Agosto de 2014, o BES foi intervencionado, o banco bom (NB) recebeu 4,9 mil milhões de euros de capital do Fundo de Resolução. Um ano depois, no final de 2015, numa decisão que o Banco de Portugal irá lamentar por muitos e longos anos, foi decidida a retransmissão pelo NB de dois mil milhões de euros de passivos ao BES em liquidação (banco mau). Pelo caminho, entre 2014 e 2017, o banco bom (NB) registou prejuízos acumulados de 3,7 mil milhões de euros.
Deste modo, entre a resolução de 2014 e a venda ao Lone Star em 2017, o Novo Banco queimou mais de metade dos 6,9 mil milhões de euros que, entre a injecção de capital e a retransmissão de passivo (na prática, um aumento de capital implícito), o Fundo de Resolução lhe proporcionou. (in “O Novo Banco e o Retificativo” por Ricardo Arroja)