domingo, 7 de maio de 2017

uma vitória de Pirro.

Os sinais disso são claros. 
 Primeiro, já na “primeira volta”, 41,2% dos franceses tinha votado contra a União Europeia e não se antevê que a UE lhes venha a dar motivos para reverem a sua posição, num futuro próximo. 
Segundo, porque a islamização de França, onde reside a origem do terrorismo que tem assolado o país, não se resolve com «políticas» de imigração ou outras, porque o tempo para isso já lá vai. Hoje, a comunidade muçulmana francesa é gigantesca, não se acultura, cresce enormemente e continuará a querer ver o Islão implantado nas terras gaulesas. O fim do terrorismo nesse país é uma distante miragem. 
Por fim, porque Macron, será um presidente sem partido, o mesmo é dizer, sem exército, que terá de negociar, a par e passo, qualquer medida estrutural que pretenda pôr em marcha. Ora, com um Partido Socialista à beira da destruição e com a Frente Nacional a ultrapassar “les Républicains” - a direita republicana clássica -, não se imagina que o sistema partidário se submeta ao novo presidente, que tratará de desgastar o mais que puder. (in uma vitória de pirro por rui a.) 
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