O debate sobre os Tempos de Transição 1968/74 superlotou a sala do Centro Nacional de Cultura, em Lisboa.
Por falta de espaço, dezenas de pessoas tiveram de desistir de ouvir os cinco oradores da sessão sobre Economia, Finanças e Obras Públicas, todos membros dos governos de Caetano..
Disse-se o que as estatísticas registam.
Xavier Pintado, com carreira profissional na EFTA, destacou o papel desta associação de livre comércio no crescimento de Portugal que teve um "quinquénio dourado" com taxas anuais de 7,63% só superadas, no tempo, pela Grécia e Japão.
O desemprego não existia – era só 2,3% – e as remessas dos emigrantes garantiam balanços positivos nas finanças.
Para Alexandre Vaz Pinto, o Estado tinha uma intervenção avassaladora e mesmo em anos de êxito" não ficou provada a capacidade da iniciativa privada portuguesa".CM 26 Setembro 2008 - 00h30