sexta-feira, 23 de agosto de 2019

pacto entre os nacional-socialistas e os soviéticos

não deixe que branqueiem a história!
As cláusulas do pacto entre os nacional-socialistas e os soviéticos incluíam uma garantia escrita de não beligerância de parte a parte, e um compromisso de que nenhum dos governos se aliaria a, ou ajudaria, um inimigo da outra parte. Para além do estabelecido sobre não agressão, o tratado incluía um protocolo secreto que dividia os territórios da PolóniaLituâniaLetóniaEstóniaFinlândia e Roménia, em esferas de influência alemãs e soviéticas, antecipando uma "reorganização territorial e política" destes países. [...]
Os territórios polacos anexados pela União Soviética depois da invasão nacional socialista-soviética da Polónia mantiveram-se na URSS no final da Segunda Guerra Mundial. A nova fronteira foi estabelecida ao longo da Linha Curzon. Apenas a região em redor de Białystok e uma pequena parte da Galícia a este do rio San. junto a Przemyśl, foram devolvidas ao estado polaco a partir dessa linha. De todos os outros territórios anexados pela URSS em 1939–40, aqueles separados da Finlândia (Carélia, Pechengsky ), Estónia (área de Íngria e condado de Petseri) e Letónia (Abrene) permaneceram na Rússia, o estado sucessor da URSS depois da dissolução da União Soviética em 1991. O Norte de Bucovina, o Sul da Bessarábia e Herta mantiveram-se na Ucrânia.

A existência de um protocolo secreto foi negada pelo governo soviético até 1989, quando foi finalmente reconhecido e denunciado. Vladimir Putin embora condene o pacto e o caracterize como "imoral" também defende que o pacto era um mal necessário.