O ferryboat
"Atlântida" foi construído há seis anos, na Empresa Pública
Estaleiros Navais de Viana do Castelo e foi recusado pela Empresa Pública
Atlânticoline juntamente com a encomenda do segundo ferryboat, que já estava em
construção, por não cumprir a velocidade contratada. Ao que parece a velocidade
de cruzeiro era menos 2 milhas por hora que o contratado.
A 23 de Dezembro de 2009
a Empresa Pública Estaleiros Navais de Viana do Castelo e a Empresa Pública
Atlânticoline acordaram que esta, recebia daquela, 40 milhões de euros, mas
ainda estão por pagar oito milhões.
Para os receber a Atlânticoline recorreu à justiça a que temos direito - nós e eles -.
O presidente da dita
afirma que "só o fez mesmo no limite, lembrou que os oito milhões de euros
fazem muita falta à empresa e por isso quer que o navio seja vendido de imediato e por
ajuste directo porque «não há garantia no processo de concurso público de ser
ressarcido dos valores que ainda lhes devem».
Mas a venda directa do
ferry Atlântida viola as indicações da Comissão Europeia, uma vez que os
activos dos estaleiros têm de ser alienados de forma concorrencial, o que não
acontecerá num processo de venda directa.
Assim,
eu já sei, e você fica a saber,
quem é
que vai pagar os oito milhões que “fazem muita falta” à Atlânticoline EP
e também
porque é que estamos a pagar a falência dos ENVC EP…
e obviamente
iremos
concluir que a si, e a mim, aqueles “dinheiritos” não nos faz alguma falta!