terça-feira, 23 de julho de 2013

e, quando nos portarmos mal, levamos “tau-tau”!


Estava a escrever o parágrafo que se segue e voltei atrás, porque me lembrei do dia em que Pinto de Sousa “descobriu” que a dívida dos Estados se chamava “soberana”. Era um “nome bonito” e com ele passou a encher-nos os ouvidos. Mais tarde, lá pela França onde todos se exilam, viria a declarar, ao público e aos seus colegas de “estudo”, que “as dívidas dos estados não são para pagar”… mas vamos lá retomar a escrita:

Após a decisão do Presidente da Republica (Cavaco, às vezes Silva, prós amigos e jornalistas) a descida dos juros que teremos que acrescentar à “divida soberana” tem vindo a diminuir e as acções cotadas em Bolsa começam a subir.
Estes dois factores da economia, importantes para o crescimento e estabilidade social, dependem pouco de nós e muito da “estranja”. Era aqui que queria chegar:
- quando o anterior Ministro das Finanças se demitiu os “juros da divida” quase não se mexeram. “Eles”, lá na Europa, souberam-no antes de nós!
- quando a actual Ministro da Finanças fez a sua “aparição” na arena do Eurogrupo foi recebida com júbilo pelos seus novos pares e os “tais juros” desceram! “Eles”, lá na Europa, souberam-no antes de nós!
- quando e ex-jornalista e ministro nº dois, apresentou a “irrevogável demissão” o “juros soberanos” começaram a subir quase em progressão geométrica. “Eles”, lá na Europa, não só não o souberam antes de nós, como foram apanhados de surpresa!
- quando o Presidente da Republica (Cavaco, às vezes Silva, prós amigos e jornalistas) clamou pela “salvação nacional” o que temos que acrescentar à divida “soberana” ficou estável mas acima dos “7% do resgate”. “Eles”, lá na Europa, souberam-no antes de nós, mas quiseram manter-nos sobre pressão!
- quando não houve “acordo” e é anunciado o “novo governo”, os juros descem e a bolsa caseira sobe mais que as outras porque “eles”, lá na Europa, souberam-no antes de nós!

Isto é, meus caros pmj’s e comentadores, deixem-se de tretas de nos enganar:
nós, idiotas úteis, pouco contamos quando são
“eles”, lá na Europa, decidem por nós!
e, se nos portarmos mal, levamos “tau-tau”!