sexta-feira, 26 de abril de 2019

“descrispação” I

Lembra-se? Claro que não!
(vinda de onde vinha a palavra “descrispação” na altura pareceu-me de pouca importância!
Por isso até eu já a tinha esquecido!)
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« Marcelo Rebelo de Sousa, o Presidente da República e não o comentador televisivo (convém relembrar), discorda da escolha de “geringonça” para palavra do ano em 2016. Fosse ele a escolher, a palavra eleita seria “descrispação”. Não admira. Essa palavra é inventada pelo próprio (ou seja, não existe nos dicionários). Foi por ele utilizada várias vezes nas suas intervenções ao longo do ano (em Março, quando tomou posse, e depois, por exemplo, em SetembroOutubroNovembro). E, também por isso, descreve e valida a leviandade que caracterizou os bastidores políticos nacionais em 2016. A leviandade de Marcelo, sobretudo, que passou um ano a ignorar os dois pilares que suportam essa “descrispação”.
Primeiro pilar; a exaltação de uma paz social que é, inequivocamente, artificial. [ler mais]
O segundo pilar, que sustenta a “descrispação”, está na recusa da legitimidade de um governo de direita. [ler mais] »
quem vende ilusões é sempre apanhado em contrapé pela passagem do tempo. I