Lembra-se?
Claro que não!
(vinda
de onde vinha a palavra “descrispação” na altura pareceu-me de pouca
importância!
Por
isso até eu já a tinha esquecido!)
..
« Marcelo
Rebelo de Sousa, o Presidente da República e não o comentador televisivo
(convém relembrar), discorda da escolha de “geringonça” para palavra do ano em
2016. Fosse ele a escolher, a
palavra eleita seria “descrispação”. Não admira. Essa palavra é inventada
pelo próprio (ou seja, não existe nos dicionários). Foi por ele utilizada
várias vezes nas suas intervenções ao longo do ano (em Março,
quando tomou posse, e depois, por exemplo, em Setembro, Outubro, Novembro).
E, também por isso, descreve e valida a leviandade que caracterizou os
bastidores políticos nacionais em 2016. A leviandade de Marcelo, sobretudo, que
passou um ano a ignorar os dois pilares que suportam essa “descrispação”.
Primeiro
pilar; a exaltação de uma paz social que é, inequivocamente, artificial. [ler mais]
O
segundo pilar, que sustenta a “descrispação”, está na recusa da legitimidade de
um governo de direita. [ler mais]
»
quem
vende ilusões é sempre apanhado em contrapé pela passagem do tempo. I