sábado, 27 de julho de 2024

o fim do ultimo império!

A 27 de Julho de 1974, António de Spínola declarou que os territórios ultramarinos tinham direito à independência e à autodeterminação.
Foi o início da descolonização


sexta-feira, 26 de julho de 2024

120 camas a custos acessíveis para os estudantes deslocados...



Prometi que um ano depois  estaria aqui a perguntar pelo estado da iniciativa. Cá estou!



instrução para contrariar a "cidadania" de extrema-esquerda!

coisas a que finalmente tive tempo de "aceder":
a Hipótese Comunista como "filosofia para militantes"
.
A "hipótese comunista" é um conceito desenvolvido pelo filósofo francês Alain Badiou, especialmente expresso na obra "A Hipótese Comunista". A ideia surge como uma reflexão sobre a possibilidade de um futuro que ressoe com os ideais de igualdade, liberdade e justiça social, em contraste, quase que renegando as "experiências" do século XX que se autodenominaram "comunistas", como as da União Soviética.
Badiou argumenta que a hipótese comunista não é apenas uma proposta política específica, mas sim uma 
maneira de imaginar e ativar um novo futuro que transcenda as limitações do capitalismo e das suas lógicas dominantes. Para Badiou, o comunismo deve ser entendido como uma hipótese que faz parte da luta histórica pela emancipação humana, e não deve ser reduzido às suas formas históricas falidas.
Assim o filosofo marxista destaca que o comunismo como hipótese implica em várias dimensões:
  1. Emancipação Coletiva: A luta por um mundo em que as condições de vida sejam igualmente asseguradas a todos, contrastando com as desigualdades do capitalismo.
  2. Novas Formas de Organização: A busca por novas formas de organização social e política que desafiem a lógica do mercado e do individualismo.
  3. Desafios ao Capitalismo: A hipótese comunista propõe um desafio permanente ao sistema capitalista e suas crises, permitindo o surgimento de novas ideias e práticas.
  4. Mudança de Paradigmas: Badiou acredita que a hipótese comunista força-nos  a repensar e parar de aceitar as narrativas predominantes que dizem que não existe alternativa ao capitalismo.
A palavra chave de Badiou para a mudança é “estimular o debate”!
A linguagem woke das actuais “cartilhas editoriais” da bolha em que vive a imprensa e onde quer que vivamos, já segue a "hipótese comunista" de Alain Badiou, que incita à reflexão sobre as possibilidades de transformação social, “estimulando o debate” sobre como reinventar as formas de vida em comum a partir da perspectiva “crítica e emancipadora” da extrema-esquerda renovar a revolução lenine-estalinista que falhou no século XX.

 

quinta-feira, 25 de julho de 2024

Otelo Saraiva de Carvalho

O surgimento oficial da organização terrorista ficou marcado pela explosão de diversos petardos no dia 20 de Abril de 1980, e nos anos seguintes o grupo reivindicou ataques e assaltos que matam e ferem diversas pessoas.
Contam-se assassinatos de empresários, gestores de empresas e elementos das forças policiais. Morre também uma criança num dos atentados. Para financiar as suas atividades são assaltados bancos e carros de valores. Quatro operacionais do grupo foram mortos em confrontos com as autoridades.
Otelo Saraiva de Carvalho, um dos operacionais da revolução de Abril de 1975, foi um dos seus elementos mais conhecidos e também um dos seus mentores.
Só parte dos elementos da organização serão julgados, apesar da muita dificuldade em obter provas. As últimas detenções relacionadas com as FP’s 25 tiveram lugar em 1992.
Um perdão presidencial abrange todos os crimes cometidos pela organização, exceto aqueles que envolvem crimes de sangue.

quinta-feira, 27 de junho de 2024

o 25 de Novembro que a extrema-esquerda quer branquear

O podcast do Expesso com Henrique Monteiro, Lourenço Pereira Coutinho e o Vasco Lourenço.
Como agora todos parecem interessados no 25 de novembro, na sua verdade e importância, muitos aparecem cheios de novas verdades como que justificando os atos, imputando a culpa a uns e ilibando outros mas de uma maneira geral, acusando os mortos que sem defesa já não podem exercer o contraditório. Alguém ou alguns pouco interessados da verdade dos factos, desenvolveram ao longo de quase meio século uma teia aracniana bem ao nível dos carrapatos, espécie de artrópodes e que, quais aranhas de impenetráveis redes, tornaram difícil, mas não impossível outra interpretação que não a deles.