sexta-feira, 31 de março de 2023

…quem mais cresce?

PS tomba, PSD empata e CHEGA é o que mais cresce!
PS e PSD têm exatamente a mesma percentagem de intenções de voto - 30% -, sendo que os socialistas, em relação ao estudo anterior de dezembro de 2022, registam uma queda de 7 pontos nas intenções. O PSD que sobe um ponto.
Segue-se o Chega, com 13%, uma subida de 4 pontos percentuais, estatisticamente significativa. 
Mais atrás surge, sem alterações face a Dezembro, o BE (5%, mas desceu dois pontos), a CDU (5%) e a Iniciativa Liberal (4%, sobe dois pontos), o PAN (2%, desce um ponto), o CDS-PP (2%) e o Livre (1%).

sábado, 25 de março de 2023

O PS acha que ninguém se lembra



Usar Sá Carneiro para atacar Cavaco Silva e endeusar o PS é um feito que só está ao alcance de alguns socialistas, como Ascenso Simões. Mas, quando se reescreve a História, as coisas correm mal.

Mais uma vez, o PS entrou em estado de histerismo com o despautério que Aníbal Cavaco Silva demonstrou ao respirar, ao falar e ainda — como se isso não fosse ousadia suficiente para quem não ostenta o cartão do Partido Socialista — ao criticar o santo governo de António Costa.

Marcelo em 3D

sexta-feira, 24 de março de 2023

estes, no Observador, já perceberam: é tudo propaganda!

Com "Autêntica falta de sentido de Estado" o Marcelo pré-anunciou a revisão em alta do PIB.
A propaganda e os bodes expiatórios do Governo: 
- primeiro gasolineiras, depois a Endesa e agora os supermercados. O Rehresso do "a culpa é Passos" .

terça-feira, 21 de março de 2023

TAP volta aos lucros: 65,6 milhões de euros

Cinco anos depois...
No terceiro trimestre do ano passado, a TAP já tinha apresentado um resultado positivo de 111,3 milhões de euros, após um prejuízo de 202 milhões no primeiro semestre. Em 2022, o corte extraordinário sobre os salários dos trabalhadores estava ainda em 25% (agora é de 20%) no montante acima dos 1410 euros.
                                  
Desde 2017 que a transportadora aérea não dava lucros (nesse ano, o resultado foi de 100,4 milhões). Nos dois exercícios anteriores a 2022, com os impactos da pandemia de covid-19, os prejuízos acumulados atingiram os 2829,4 milhões de euros (o pior foi 2021, com perdas de 1599,1 milhões).
“Durante o quarto trimestre de 2022 a TAP foi capaz de gerar as receitas trimestrais mais elevadas da sua história e uma rentabilidade recorde, apesar dos contínuos desafios operacionais", adiantou a ainda presidente executiva da companhia, Christine Ourmières-Widener, citada em comunicado. Nesse trimestre, as receitas chegaram aos 1044,8 milhões de euros, equivalente a 30% do total do ano. A meta de chegar aos lucros foi atingida antes do que estava planeado no plano de reestruturação, que previa esse objectivo em 2025.
Os gastos operacionais também subiram em 2022, para 3216,8 milhões, com destaque para as despesas com combustível, com mais 756 milhões, mas ficaram abaixo das receitas (só os proveitos com passagens foram de 3072 milhões, havendo ainda que somar a carga e correio, manutenção e outras receitas complementares).
Naquele que foi o primeiro ano completo do seu plano de reestruturação, destacou a gestora, a TAP gerou um "lucro líquido positivo muito forte, tendo em conta o seu nível de alavancagem” e também "um lucro operacional que é um recorde histórico para a empresa", com o EBIT (lucro antes de juros e impostos) a fixar-se nos 268,2 milhões.
De acordo com a empresa, a TAP transportou 13,8 milhões de passageiros no ano passado, mais 136,1% face a 2021 (ano com fortes efeitos da pandemia), "atingindo 81% dos níveis de 2019". Já o "load factor" (taxa de ocupação dos aviões) melhorou 17 pontos percentuais face a 2021, atingindo 80%, e ficou apenas "0,1 pontos percentuais abaixo do nível de 2019".
Mudanças na TAP
Esta terça-feira à tarde, 21 de Março, a presidente executiva da TAP, que permanece em funções por mais uns dias, ainda vai participar na apresentação de resultados a analistas e investidores (detentores de obrigações, estando para breve uma nova emissão), ao lado do administrador financeiro, Gonçalo Pires. No entanto, não foi marcada nenhuma conferência de imprensa, ao contrário do que tem sido a norma da TAP.
Desde o anúncio do seu afastamento na sequência dos resultados do relatório da IGF sobre a indemnização de 500 mil euros paga a Alexandra Reis (que terá de devolver 450 mil, por se considerar o acordo como nulo), Ourmières-Widener ainda não se pronunciou publicamente sobre o caso, mas a gestora já contratou uma advogada para se defender neste processo.
O presidente do conselho de administração, Manuel Beja, também foi afastado. O Governo já anunciou que o novo líder da transportadora aérea será Luís Rodrigues, que era até aqui presidente da açoreana SATA e que já foi administrador executivo da TAP.
A empresa, alvo de apoios públicos de 3200 milhões de euros, está prestes a iniciar o seu processo de reprivatização, de acordo com o que foi anunciado pelo Governo.
No início de Fevereiro, o ministro das Finanças, Fernando Medina, afirmou que o dossiê da abertura de capital da TAP a privados ia “em breve” a Conselho de Ministros.
“O Governo está a desenvolver os trabalhos prévios e necessários para poder dar início ao processo de privatização da TAP”, adiantou o ministro.

As "barbaridades" dos autarcas do PS (21 mar. 2023)

Carlos Moedas (que defendeu um investimento), 
Manuel Pizarro (que não vê problemas no SNS) e 
Luisa Salgueiro e Ricardo Leão (que não conseguem ouvir críticas),  
são o Bom, o Mau e o Vilão.

quinta-feira, 16 de março de 2023

0 16 antes do 25

Trinta oficiais são detidos na Trafaria e o grosso das tropas é recambiado para Sta. Margarida. O "golpe das Caldas" falhara, mas serviu para testar as fracas defesas do regime e para acelerar a revolução. A partir de agora o Movimento das Forças Armadas tinha um motivo crescido para actuar - libertar os seus camaradas presos a 16 de Março.
A história começa mesmo à meia-noite, quando dois homens se defrontam com uma pistola na mão no gabinete do comandante do Regimento de Infantaria 5 das Caldas da Rainha. Virgílio Varela, um jovem capitão ligado ao MFA mantém-se firme, olhos nos olhos, em frente ao segundo-comandante do regimento. É seguido por dois camaradas, Silva Carvalho e Rocha Neves, que têm a missão de neutralizar o comando da unidade.
Lá fora, na parada, há movimentação de tropas. Uma coluna prepara-se para sair com a missão de ocupar o aeroporto de Lisboa. É suposto que outros quartéis do país já estejam a caminho da capital para fazer a revolução e os oficiais das Caldas impacientam-se.
A tensão no gabinete do comandante dura pouco tempo. "Ó Varela, tenha calma, vamos lá conversar", diz o segundo-comandante. Mas os jovens oficiais estão decididos. O comandante, que fora colocado na véspera naquela unidade com o objectivo de acalmar os ânimos dos seus militares, é acordado e fica também detido.
Às quatro da manhã uma coluna formada por vários camiões de transporte de tropas, jeeps, Unimogues e Berliets, parte para Lisboa. É comandada pelo Major Armando Ramos, que viera de Lisboa com a Ordem de Operações, directamente de uma reunião com Otelo Saraiva de Carvalho, Manuel Monge e Casanova Ferreira.
No seu livro "Alvorada em Abril", o mentor do 25 de Abril conta que sentiu "uma onda de desconforto e insegurança" quando, apressadamente, improvisaram a revolução para 16 de Março só porque em Lamego as tropas se tinham rebelado e havia a vontade de várias unidades marcharem sobre Lisboa.
"O capitão Ramos rabiscou estas instruções num papel e despedindo-se de nós, emocionado, arrancou imediatamente para as Caldas da Rainha. Assim, simplesmente. Sem uma única instrução de coordenação, sem outro meio de comunicação que não fosse o número de telefone do Manuel Monge", escreve Otelo.
Na coluna rebelde a viagem decorreu sem incidentes. "íamos a 40 Km/hora, que era a velocidade possível para uma coluna militar com estas características. Eu estava convencido que éramos os últimos a caminho de Lisboa. Todos diziam que íamos atrasados", conta Silva Carvalho,
A três quilómetros da praça das portagens (na altura em Sacavém), os majores Manuel Monge e Casanova Ferreira esperam os seus camaradas num Mini e comunicam-lhes que devem voltar para trás. Afinal Lamego não saíra. Otelo tinha ido ao quartel de Mafra, mas não conseguiu fazer sair as tropas, depois de também ter tentado, sem êxito, movimentar as de Vendas Novas. E Monge e Casanova não conseguiram convencer o comandante de Cavalaria 7, em Lisboa, a embarcar na aventura. O golpe falhara.
Os oficiais das Caldas nem queriam acreditar. A cidade estava indefesa e podiam ter continuado sem problemas. "Não havia mais ninguém. Nem a GNR lá estava na portagem. Quando já estávamos a regressar às Caldas é que nos cruzamos em Vila Franca com uma coluna da GNR que, supostamente, ia tentar impedir-nos de entrar em Lisboa", conta Silva Carvalho.
Mas as ordens dos oficiais do Movimento são para se cumprir. Os majores Monge e Casanova assumem o comando e vão também para as Caldas ficando do lado dos revoltosos até à rendição do quartel.
"Calculámos que já não havia grandes possibilidades de êxito, mas isso não queria dizer que não tentassemos aguentar o dia todo à espera que o país ainda mexesse, pois havia a esperança de que ainda saíssem mais uma ou duas unidades", explica Manuel Monge.
Armando Ramos também não queria regressar e conta que tencionava, no aeroporto, mandar montar segurança a dois aviões para, caso a coisa desse para o torto, fugirem todos "para a Suécia ou para outro país qualquer".
Silva Carvalho corrobora a possibilidade de fuga, por todos recusada. "Tivemos oportunidade de fugir antes de sermos cercados. De Lamego disseram-nos que fôssemos ter com eles, que iam esperar-nos à Mealhada. Mas, é claro, preferimos ficar. Depois fomos cercados pelo RI 15 de Tomar, pelo RI 7 de Leiria, pela Escola Prática de Cavalaria de Santarém, pela Polícia Móvel, GNR e PIDE".
Sem luz, nem água, nem telefones, os militares preparam a defesa do quartel. O comandante de cerco, Brigadeiro Serrano, ameaça abrir fogo. "Estávamos à vontade porque sabíamos que não havia perigo nenhum. Havia entre eles [tropas de cerco] alguns oficiais que eram dos nossos. Prolongamos as conversações com vista a ganhar tempo para que os jornais se apercebessem, para podermos publicitar ao máximo a acção. Aquilo tinha de ser sabido" (Silva Carvalho).
Após horas de tensão, a rendição dá-se pelas 17h00. Os oficiais são detidos na biblioteca e sargentos e praças são encaminhados para o refeitório. O brigadeiro prega um valente e exaltado sermão aos rebeldes. Silva Carvalho tomou, então, nota das suas palavras: "Congratulo-me pela maneira como se renderam pois se assim não tem acontecido não teria qualquer hesitação em bombardear o quartel. Lamento que numa unidade pela qual tinha um apreço especial, se tenha passado um caso destes. Espero que os senhores reflictam na insensatez do acto e saibam suportar as consequências".
Os mais comprometidos com o Movimento foram para a Trafaria e a maioria dos militares do RI5 foram transferidos para Sta. Margarida. Alberto Campos, na altura alferes miliciano e tesoureiro do quartel, conta que, dias depois, quando veio às Caldas entregar a chave do cofre e fazer as contas, não havia ninguém conhecido no quartel. "Tinham substituído o pessoal todo", conta.
"Na Trafaria passou-me pela cabeça que podia estar muito tempo preso e que o Movimento podia ter sofrido um sério revés", conta Manuel Monge. Mas o facto de só eles terem sido presos, dava-lhes segurança de que os seus camaradas acabariam por os tirar de lá. O regime cometera um erro crasso: como medida de retaliação, espalhou diversos oficiais suspeitos pelo país, o que só fez alastrar o "vírus" da revolução pelos quartéis.
A "malta das Caldas" não teve que esperar muito pela libertação. Quarenta dias depois, a 25 de Abril de 1974, eram libertados da Trafaria, mas para ir logo para o teatro de operações, onde chefiaram missões de grande responsabilidade.
Do ponto de vista militar, o 16 de Março foi um teste à prontidão do regime e dos revoltosos para o confronto que se seguiria no mês seguinte. Do ponto de vista político o "golpe das Caldas" tornou o 25 de Abril irreversível. Medeiros Ferreira diz que foi depois das Caldas que houve consenso entre os militares que para alterar a política colonial era preciso alterar o regime.
O 16 de Março foi injustamente esquecido pela História? Medeiros Ferreira é claro: "Foi tão importante o 16 de Março para o 25 de Abril, como o foi o 31 de Janeiro para a República".
( jornal Público )

quarta-feira, 15 de março de 2023

de volta aos SUV?

No passado 11 de Março, mais de uma dezena de militares do navio NRP Mondego, que se encontra na Madeira, recusaram-se a embarcar para cumprir uma missão, invocando falta de condições de segurança.
De acordo com um documento que os próprios escreveram, o navio preparava-se para largar com várias limitações técnicas. Um dos motores estava inoperacional e o mesmo acontecia com um gerador de energia elétrica. Ainda de acordo com os 13 militares, o NRP Mondego não tem um sistema de esgoto adequado para armazenar os resíduos oleosos a bordo, pelo que estes ficam acumulados nos porões, o que, segundo explicam, aumenta significativamente o risco de incêndio.
A tudo isto acresce que, na altura em que o navio recebeu ordem para fazer o acompanhamento do navio russo, as previsões meteorológicas apontavam para ondulação de 2,5 a 3 metros.~
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contudo especialmente em tempo de guerra
Não podemos voltar ao modelo dos Soldados Unidos Vencerão, os notórios SUVs, do tempo do PREC.
Admitir sovietes de marinheiros e soldados seria fatal para a eficácia das Forças Armadas na execução das suas missões, mesmo com mais investimento em defesa, e não seria menos fatal para a nossa democracia.

terça-feira, 14 de março de 2023

ANDRÉ VENTURA, O DIABO | O NOVO PODCAST DO EXPRESSO

 reação ao podcast do alegado jornalista Vitor Matos


Entre Deus e o Diabo

(isto tem dois nomes: vítor matos e a porca da politica)
Um retrato falado de André Ventura, sobre o caminho contraditório do líder do Chega para o extremismo político. A narrativa, da autoria do jornalista do Expresso Vítor Matos, conta a história de André antes do venturismo, um fura-vidas à procura de uma oportunidade, e que ascende na Igreja, na academia e no comentário, até ceder às tentações da notoriedade e do populismo. Entre Deus e o Diabo, Como André se fez Ventura, é um podcast narrativo de sete episódios com publicação semanal. A partir de 12 de março e a cada domingo será publicado um novo capítulo em todas as plataformas de podcast e em Expresso.pt
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André Ventura cresceu em Mem-Martins, num subúrbio da Grande Lisboa, em Sintra, que diz agora parecer África, por causa da imigração, o que nos conduz à teoria da grande substituição da população branca. Esta é uma tese perigosa, que ele agora defende, como todos os outros líderes populistas da direita radical. No primeiro episódio deste podcast, fomos ao Algueirão ver onde o jovem André cresceu.

sábado, 11 de março de 2023

nacionalizações!


[história para os mais novos
sem esquecer os tótós]

como é habitual o partido socialista nacional lançou a culpa para o goncalvismo (PCP e extrema-esquerda rasca -até por lá andava o Santos Silva).
Antes de ler tome um antiemético!

segunda-feira, 6 de março de 2023

Viúvas de Vivos

Antigos Orfeonistas da Universidade de Coimbra e Orquestra Clássica do Centro, cantam Rosalia de Castro