quarta-feira, 19 de agosto de 2015

Contrariando o reviralho...

O INE estima que em 2014 houve 135 mil emigrantes (permanentes e temporárias), muito abaixo dos 300 mil emigrantes permanentes de 1970.

O número de emigrantes portugueses em todo o mundo, estimado pelas Nações Unidas e pelo Banco Mundial situa-se entre 1,9 e 2,3 milhões de pessoas em 2013, o que representa mais de 20% da população em Portugal. 

Apesar do aumento da emigração desde 2009, os fluxos de emigração anual mantêm-se relativamente baixos face aos países Europeus, contrariando a perceção geral de que a emigração é muito elevada. Com efeito, em 2014, o número de emigrantes permanentes (que emigram mais de um ano), para os quais existe comparação internacional, diminuiu ligeiramente de 53 mil para 49 mil, representando apenas 0,5% da população total. (por Inez Domingos no Observador )

sexta-feira, 14 de agosto de 2015

A economia da zona euro no segundo trimestre do ano

A economia está a crescer há cinco trimestres consecutivos e aproxima-se dos 1,6% previstos para 2015.
O Produto Interno Bruto cresceu 1,5% no segundo trimestre deste ano comparado com 2014 e mais 0,4% que no trimestre anterior.
(o PS já “falou” e o António Costa nada disse! E a imprensa a que temos direito ocultou que Portugal está a crescer mais que a média europeia e, até, que "querida" Finlândia entrou em recessão técnica!)

Os números hoje divulgados pelo Eurostat só contemplam dados para 22 países (de fora ficam a Dinamarca, Irlanda, Croácia, Luxemburgo, Malta e Eslovénia), mas permitem ver que
a economia alemã continua em crescimento superior, ainda que por pouco, à média da zona euro, ao mesmo ritmo que Portugal, quando a comparação é feita com o primeiro trimestre. Face ao mesmo trimestre do ano anterior, a economia alemã cresceu 1,6%, mais uma décima que Portugal.
Destaque ainda para a economia espanhola, que tem vindo a acelerar consecutivamente e já cresce 1% trimestre a trimestre. Em termos homólogos, a economia espanhola superou já a barreira dos 3%, neste caso com um crescimento de 3,1%.
Em França, a segunda maior economia da zona euro, as notícias são negativas. Depois de ter crescido 0,7% no primeiro trimestre do ano, a economia estagnou. Ainda assim, a economia francesa mantém um crescimento de 1% face ao mesmo trimestre do ano passado.

Noutro campeonato, a Grécia apresenta uma surpresa. Depois de uma contração de 0,2% nos últimos três meses de 2014 e de estagnar nos primeiros três meses deste ano, a economia grega cresceu 0,8%. Quando comparado com o mesmo trimestre de 2014, a economia grega terá crescido 1,4%.” (in Observador )

segunda-feira, 10 de agosto de 2015

Esqueça os cartazes, dr. António Costa


« Não lhe posso garantir que ainda tenha alguma saída mas eu, que não ambiciono ser o seu terceiro director de campanha, arriscava dizer aos portugueses o que já disse aos chineses.
Saberá melhor do que eu que o humor mata na política. Que, mais do que erros, incompetência ou casos judiciais, o que põe um político fora de combate é entrar no anedotário nacional. Os portugueses perdoam tudo excepto cair no ridículo, como decerto terá constatado há uns anos com o seu camarada António Guterres ou, mais recentemente, com Miguel Relvas, a quem recomendaram ir estudar em plena volta à França em bicicleta. 
…os cartazes foram um desastre, sim, mas o seu principal problema é político: o PS está a comunicar mal porque a sua mensagem não é boa.



Estou certo que recordará com saudade os tempos em que todos lhe garantiam maiorias absolutas sem ir a votos. Ou, há poucas semanas, quando os editoriais dos jornais portugueses celebravam o que prometia ser o arranque de uma campanha eleitoral à volta de documentos sólidos e de propostas concretas do PS. Afinal, foi pura ilusão: o Dr. António Costa optou por fazer da campanha eleitoral uma batalha entre duas visões do país – a de um Portugal em recuperação e a de um Portugal de rastos. » (por  Alexandre Homem Cristo no Observador)

se as florestas votassem!!!

agora:
O Governo garante “resposta adequada” a número “anormal” de fogos
“Foram dois dias intensos. O dispositivo deu uma resposta positiva apesar das condições meteorológicas severas, e mesmo com essas condições meteorológicas severas, um número de ocorrências que extravasa o que seria normal” (por Lusa no Observador )



antes:

sábado, 8 de agosto de 2015

“isto” não é futebol, pá!

“É preocupante que em Portugal tantos alinhem por um processo mental e discursivo que segue os padrões típicos da extrema-esquerda – para quem todos quantos não partilham o respectivo programa extremista são necessariamente mentirosos, estúpidos e provavelmente traidores do “Povo”.
Mais ainda quando o que está em causa é precisamente saber até que ponto o PS será capaz de evitar os riscos de syrização do partido.
Num país em que o “centro-direita” é social-democrata e promoveu um aumento sem precedentes da carga fiscal para garantir a manutenção do modelo vigente de Estado Social, o risco de o PS deslizar para a extrema-esquerda não deve ser desvalorizado.” (por André Azevedo Alves no Observador )

Por isso, e porque são “travões”, é importante salientar a importância de aparecerem nas listas, no PS, para deputados:
Manuel Caldeira Cabral;
Mário Centeno, que contrariando declarações anteriores de destacados membros do PS, vem assegurar publicamente que o PS “não vai pôr em causa as regras”nem tentar reestruturar a dívida pública ou

Paulo Trigo Pereira que, ao contrário de António Costa, defende a introdução de um limite ao défice e à dívida na Constituição

sexta-feira, 7 de agosto de 2015

Ilusionistas...

O principal motivo pelo qual este PS não cresce nas sondagens e se arrisca até a perder as próximas eleições reside no facto de António Costa e da sua equipa terem apostado numa estratégia ilusionista perante o país:
a ilusão de que, em 2011, o PS deixara o país em melhor estado do que agora se encontra; a ilusão de que o país não estava falido nessa altura;
a ilusão de que o actual governo tinha alternativas às políticas de austeridade que aplicou e que só seguiu por esse caminho por «cegueira ideológica» e malvadez congénita;
a ilusão de que o crescimento exponencial do desemprego foi consequência das acções do actual governo e que o governo anterior do PS não teve nada a ver com o assunto;
a ilusão de que teria sido fácil negociar doutro modo com a troika e «pôr as pernas dos banqueiros alemães a tremer»;
a ilusão de que um futuro governo PS fará disparar o crescimento do emprego;
a ilusão de que o PS tem uma fórmula mágica para «virar a página»;
a ilusão de que, se chegar ao governo, o PS terminará imediatamente com a austeridade.
Ora, se alguma coisa de positivo têm os tempos de crise é o choque de realidade com que a maioria das pessoas se confronta, que as faz perceber aquilo em que nem sequer costumam pensar em tempos de normalidade.
E quem passa por dificuldades e sacrifícios não se deixa levar com duas tretas. (in Blasfemias )


o edson athayde foi contratado pelo PàF?


segunda-feira, 3 de agosto de 2015

da UTAO a que temos direito.

Há um ano podiamos ler:
“Numa análise à execução orçamental dos primeiros seis meses do ano, a que o Observador teve acesso, os técnicos independentes relembram que ainda no final de Abril – no Documento de Estratégia Orçamental – o Governo previa aplicar medidas permanentes de 2,1% do PIB para conseguir atingir o défice de 4%.”
e aquele jornal afirmava:
“a UTAO tem dúvidas que até este resultado seja alcançado e diz que a meta pode estar em causa, o que levaria Portugal a falhar a meta de redução do défice estrutural imposta pelo Tratado Orçamental logo no primeiro ano de aplicação.”
mas,
em Janeiro deste ano, mudavam de agulha e a musica era outra::
“A Unidade Técnica de Apoio Orçamental (UTAO) dá conta de uma melhoria acentuada na execução orçamental do segundo semestre que permitiu ao Governo fechar o ano com o défice orçamental em contabilidade pública melhor que o previsto tanto na previsão inscrita no Orçamento do Estado para 2015, como na primeira previsão inscrita na proposta de Orçamento do Estado para 2014.  (in Observador)
"O défice das administrações públicas melhorou em 2014 face ao observado no ano anterior, tendo essa melhoria sido superior à que se encontrava orçamentada, tanto no OE inicial como nas suas posteriores alterações e na estimativa apresentada em Outubro no âmbito do OE/2015", lê-se na nota de avaliação da execução orçamental enviada ao Parlamento pela UTAO, que evidencia que
"a melhoria homóloga do défice das administrações públicas acentuou-se no segundo semestre de 2014".. ( Jornal de Negocios )

ora chegádos a Agosto de 2015:
Sempre pronta a esclarecer os idiotas-úteis, a Unidade Técnica de Apoio Orçamental (UTAO) faz contas à evolução da receita fiscal deste ano e, em copy/paste do relatório homologo de 2014, comunica à Lusa:
“Na nota sobre a síntese da execução orçamental do primeiro semestre, a que a Lusa teve hoje acesso, os técnicos independentes que apoiam o parlamento afirmam que "a taxa de crescimento verificada na receita fiscal até ao final do primeiro semestre permanece aquém da prevista para o conjunto do ano", uma vez que o Governo antecipou um aumento de 4,3% da receita com impostos. ( in tsf. )
mas parece que

só o Galamba é que confia nestes “ecunomistas” e, em “bicos de pés” para substituir o Costa, multiplicou-se em entrevistas na imprensa a que temos direito.