Há um ano podiamos ler:
“Numa
análise à execução orçamental dos primeiros seis meses do ano, a que o
Observador teve acesso, os técnicos independentes relembram que ainda no final
de Abril – no Documento de Estratégia Orçamental – o Governo previa aplicar
medidas permanentes de 2,1% do PIB para conseguir atingir o défice de 4%.”
e aquele jornal afirmava:
“a UTAO tem
dúvidas que até este resultado seja alcançado e diz que a meta pode estar em
causa, o que levaria Portugal a falhar a meta de redução do défice estrutural
imposta pelo Tratado Orçamental logo no primeiro ano de aplicação.”
mas,
em Janeiro deste ano, mudavam
de agulha e a musica era outra::
“A Unidade Técnica de Apoio Orçamental (UTAO) dá conta de uma melhoria
acentuada na execução orçamental do segundo semestre que permitiu ao Governo
fechar o ano com o défice orçamental em contabilidade pública melhor que o
previsto tanto na previsão inscrita no Orçamento do Estado para 2015, como na
primeira previsão inscrita na proposta de Orçamento do Estado para 2014.“ (in Observador)
"O défice das administrações públicas melhorou em 2014
face ao observado no ano anterior, tendo essa melhoria sido superior à que se
encontrava orçamentada, tanto no OE inicial como nas suas posteriores
alterações e na estimativa apresentada em Outubro no âmbito do OE/2015",
lê-se na nota de avaliação da execução orçamental enviada ao Parlamento pela
UTAO, que evidencia que
"a melhoria homóloga do défice das administrações
públicas acentuou-se no segundo semestre de 2014".. ( Jornal
de Negocios )
ora chegádos a Agosto de 2015:
Sempre pronta a esclarecer os idiotas-úteis, a
Unidade Técnica de Apoio Orçamental (UTAO) faz contas à evolução
da receita fiscal deste ano e, em
copy/paste do relatório homologo de 2014, comunica à Lusa:
“Na nota sobre a síntese da execução orçamental do primeiro semestre, a
que a Lusa teve hoje acesso, os técnicos independentes que apoiam o parlamento
afirmam que "a taxa de crescimento verificada na receita fiscal até ao
final do primeiro semestre permanece aquém da prevista para o conjunto do
ano", uma vez que o Governo antecipou um aumento de 4,3% da receita com
impostos.” ( in tsf. )
mas parece que
só o Galamba é que confia nestes “ecunomistas” e,
em “bicos de pés” para substituir o Costa, multiplicou-se em entrevistas na
imprensa a que temos direito.