segunda-feira, 3 de agosto de 2015

da UTAO a que temos direito.

Há um ano podiamos ler:
“Numa análise à execução orçamental dos primeiros seis meses do ano, a que o Observador teve acesso, os técnicos independentes relembram que ainda no final de Abril – no Documento de Estratégia Orçamental – o Governo previa aplicar medidas permanentes de 2,1% do PIB para conseguir atingir o défice de 4%.”
e aquele jornal afirmava:
“a UTAO tem dúvidas que até este resultado seja alcançado e diz que a meta pode estar em causa, o que levaria Portugal a falhar a meta de redução do défice estrutural imposta pelo Tratado Orçamental logo no primeiro ano de aplicação.”
mas,
em Janeiro deste ano, mudavam de agulha e a musica era outra::
“A Unidade Técnica de Apoio Orçamental (UTAO) dá conta de uma melhoria acentuada na execução orçamental do segundo semestre que permitiu ao Governo fechar o ano com o défice orçamental em contabilidade pública melhor que o previsto tanto na previsão inscrita no Orçamento do Estado para 2015, como na primeira previsão inscrita na proposta de Orçamento do Estado para 2014.  (in Observador)
"O défice das administrações públicas melhorou em 2014 face ao observado no ano anterior, tendo essa melhoria sido superior à que se encontrava orçamentada, tanto no OE inicial como nas suas posteriores alterações e na estimativa apresentada em Outubro no âmbito do OE/2015", lê-se na nota de avaliação da execução orçamental enviada ao Parlamento pela UTAO, que evidencia que
"a melhoria homóloga do défice das administrações públicas acentuou-se no segundo semestre de 2014".. ( Jornal de Negocios )

ora chegádos a Agosto de 2015:
Sempre pronta a esclarecer os idiotas-úteis, a Unidade Técnica de Apoio Orçamental (UTAO) faz contas à evolução da receita fiscal deste ano e, em copy/paste do relatório homologo de 2014, comunica à Lusa:
“Na nota sobre a síntese da execução orçamental do primeiro semestre, a que a Lusa teve hoje acesso, os técnicos independentes que apoiam o parlamento afirmam que "a taxa de crescimento verificada na receita fiscal até ao final do primeiro semestre permanece aquém da prevista para o conjunto do ano", uma vez que o Governo antecipou um aumento de 4,3% da receita com impostos. ( in tsf. )
mas parece que

só o Galamba é que confia nestes “ecunomistas” e, em “bicos de pés” para substituir o Costa, multiplicou-se em entrevistas na imprensa a que temos direito.