sexta-feira, 31 de dezembro de 2021

Os Anos de Chumbo das FP-25 de Abril

esta série multimédia “Os Anos de Chumbo das FP-25 de Abril” é constituída por quatro artigos e três episódios de um podcast especial.  Durante 5 meses, uma equipa do Observador fez dezenas de entrevistas a protagonistas do caso FP25 de Abril. Ouvimos magistrados, vítimas e operacionais para contar a história da organização terrorista que matou 13 pessoas.



terça-feira, 28 de dezembro de 2021

das FP 25 ao Bloco da Esquerda extrema

Antes sequer de começarem a atuar, já tinham uma morte no cadastro. Seguir-se-iam muitas mais: quando a Justiça conseguiu acabar com as FP-25, 13 pessoas tinham morrido vítimas das balas e das bombas da organização terrorista. Esta é a história de como um pequeno grupo de homens e mulheres espalhou o terror em Portugal entre 1980 e 1987. A PJ, o Ministério Público e os tribunais nunca tiveram dúvidas: o seu líder era Otelo Saraiva de Carvalho 

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Pedro Arroja desvenda o programa eleitoral do Partido Chega

 

sexta-feira, 24 de dezembro de 2021

quinta-feira, 9 de dezembro de 2021

A imagem move a cultura ocidental e sem imagens, nada atormenta nossas mentes ...

Ninguém sabia o que acontecia na União Soviética. Nenhuma camara filmou os fuzilamentos em massa,os campos do gulag, o Holodomor, a fome na Ucrania, as matança na Chechénia 
A imagem move a cultura ocidental e sem imagens, nada atormenta nossas mentes por isso os crimes de Estaline não suscitaram a mesma reacção visceral que os de Hitler. 
Havia também o conceito que o Ocidente fazia do comunismo: 

Nos anos 30, jornalistas americanos foram enviados para tentar aprender as regras na União Soviética. Um deles, do The New York Times, passou alguns anos por lá e voltou escrevendo que o regime era um sucesso – ganhou um prémio Pulitzer pela reportagem. 
O facto de Estaline ser um dos aliados contra Hitler na Segunda Guerra também ajudou…
Na Rússia actual, não existe nenhum monumento nacional em tributo às vítimas. 30 anos depois do colapso do comunismo na União Soviética, o novo regime não instaurou nenhum julgamento, nenhuma comissão ...
Enquanto na Alemanha pós-nazismo, as atrocidades ficaram na mente das pessoas. Na Rússia pós-soviética, essas memórias são confusas, com a presença de atrocidades que vieram após o colapso económico, com a penúria e os conflitos internos porque esta desinformação é útil para o actual governo.
(Leia mais em: https://super.abril.com.br/historia/o-holocausto-comunista/)

terça-feira, 7 de dezembro de 2021

André Ventura e a corrupção da justiça (2)

2. A prostituta do sistema
Quando comecei a observar a maneira convicta e vigorosa como o André Ventura denunciava os vícios e a corrupção do sistema, não pude deixar de encontrar algumas semelhanças com a minha própria pessoa, e em breve estava a escrever um post a explicar porque votaria nele nas eleições presidenciais.
A razão principal era a justiça (cf. aqui).
À medida que o tempo foi passando, fui-me convencendo também que o sistema - definido como a aliança implícita entre o PS e o PSD que nos governa há quase 50 anos - nunca iria combater o André Ventura na arena pública do debate e do confronto das ideias, como é próprio de uma democracia.
O sistema está demasiado velho e corrupto, alguns dos seus representantes oficiais e defensores fazem-me lembrar, às vezes, a célebre Brigada do Reumático do tempo do Estado Novo. Ora, um velho corrupto não luta de frente, falta-lhe a força física e a força moral para isso. Um velho corrupto é sempre um cobarde.
Por isso, o meu convencimento era o de que o sistema iria lutar contra o André Ventura, não no espaço aberto do debate público, mas subrepticiamente através da justiça, que o próprio sistema (PS/PSD) tão bem controla. Também aqui havia algumas semelhanças entre o André Ventura e a minha própria pessoa.
Os processos por difamação seriam o instrumento principal, como acontece em todos os regimes totalitários ou naqueles em que as instituições democráticas estão corruptas, como é o caso de Portugal. E não me enganei.
O processo por difamação movido contra o André Ventura pela família Coxi foi o primeiro, e foi um processo cível. A advogada que representa a família Coxi tem todo o aspecto de ser militante do Bloco de Esquerda. Mas outros processos por difamação já estão na calha e estes são processos-crime (cf. aqui e aqui), para além de um outro processo-crime em que ele é acusado de desobediência (cf. aqui).
A diferença acerca dos processos-crime é que eles dão prisão e a acumulação de condenações em processos-crime acabará inevitavelmente por levar o André Ventura à prisão, que é onde o sistema o quer levar. O André Ventura está agora condenado a ter uma votação significativa nas próximas eleições legislativas para se impor ao sistema cobarde e corrupto, ou então parece mais ou menos certo que acabará na prisão
A questão que permanece é a de saber se o André Ventura cometeu algum ilícito em relação à família Coxi para ser condenado pelos tribunais portugueses. Não. Como já expliquei noutro lugar não há ilícito nenhum (cf. aqui). O André Ventura exerceu o seu direito à liberdade de expressão no ardor de uma disputa eleitoral onde a família Coxi estava atravessada no meio, e foi visada por tabela.
A condenação do André Ventura é pura corrupção da justiça. Quando este assunto for levado ao tribunal supremo que decide sobre esta matéria, que é o Tribunal Europeu dos Direitos do Homem (TEDH), a probabilidade é elevadíssima de que o Estado português (isto é, a justiça portuguesa) seja condenada por ter condenado o André Ventura, e obrigada a anular a sentença.
A justiça portuguesa está ela própria corrupta, é a prostituta através da qual o sistema PS/PSD - apoiado nas suas muletas BE e PCP dum lado, CDS do outro -, combate os seus adversários políticos. A justiça portuguesa tornou-se especialista a condenar inocentes, como o André Ventura, e a deixar criminosos à solta, a alguns oferecendo-lhes todas as condições para que eles possam fugir (cf. aqui).
http://portugalcontemporaneo.blogspot.com/2021/12/andre-ventura-e-corrupcao-da-justica-2.html

3. No tempo do Estado Novo
São necessários dois para dançar o tango, e se é verdade que o sistema persegue politicamente o André Ventura através da justiça, também é verdade que no processo da família Coxi, como em outros processos por difamação que estão em curso contra ele, o André Ventura não tem sido bem defendido.
Desde o dia em que se começou a falar deste processo que os advogados do André Ventura, ou alguém por eles, deveriam ter vindo a público invocar a Convenção Europeia dos direitos do Homem (CEDH) que Portugal subscreveu em 1978 (cf. aqui); a jurisprudência do TEDH acerca do confronto entre o direito à liberdade de expressão e a o direito à honra (cf. aqui); e a triste história de condenações do Estado português (leia-se: justiça portuguesa) pelo TEDH sobre este assunto - três vezes superior à média europeia (cf. aqui).
Ninguém o fez. Ninguém veio a público dizer que Portugal é um dos países que mais utiliza a justiça para perseguir adversários políticos; que mais uso faz da difamação para reprimir a liberdade de expressão, que é o direito fundacional da democracia; que mais tem ignorado a recomendação do Conselho da Europa de 2007 para descriminalizar a difamação porque é pela difamação que os regimes anti-democráticos põem os seus adversários políticos na cadeia (cf. aqui).
Ninguém veio falar da triste história que a justiça portuguesa tem no TEDH acerca da defesa do direito à liberdade de expressão. Ninguém veio dizer que, qualquer que fosse a decisão dos tribunais portugueses no caso da família Coxi, essa decisão não era a decisão final e a decisão de justiça; que a decisão final e a decisão de justiça pertence ao Tribunal Europeu dos Direitos do Homem e que essa é, com elevadíssima probabilidade, favorável ao André Ventura.
Nos comentários ontem produzidos na comunicação social sobre a decisão do Supremo, quase todos feitos por juristas, não existe um - um só - que refira a Convenção Europeia dos Direitos do Homem, a jurisprudência do TEDH e a triste história da justiça portuguesa acerca desta questão. O carácter medieval e provinciano da cultura judicial portuguesa considera que o mundo começa e acaba em Portugal e às vezes na terra natal de cada jurista.
No tempo do Estado Novo, existiam restrições à liberdade de expressão, estavam explícitas na lei e todos podiam conhecê-las. O regime do Estado Novo não apregoava a liberdade de expressão. Pelo contrário, o regime democrático apregoa a liberdade de expressão mas depois, cobardemente, utiliza a difamação e corrompe o sistema de justiça para condenar meter na cadeia aqueles que fazem uso dela.
O André Ventura e os seus advogados ainda estão a tempo de recorrer para o TEDH - o prazo é de seis meses a contar do trânsito em julgado da sentença, que foi em Setembro - e de vir a público defender-se da condenação corrupta e injusta de que foi vítima. Mas esta reacção peca por tardia porque uma boa parte dos danos mediáticos produzidos sobre ele e sobre o Chega a propósito desta questão já não são remediáveis.
http://portugalcontemporaneo.blogspot.com/2021/12/andre-ventura-e-corrupcao-da-justica-3.html

André Ventura e a corrupção da justiça (1)

1. O título é falso

Em muitos órgãos de comunicação social, a notícia aparece com um título semelhante ao do JN, um dos jornais conhecidos por não querer bem ao Chega e a André Ventura:
Supremo condena André Ventura e o Chega por segregação racial (cf. aqui)
Quem, porém, se der ao trabalho de ler a notícia conclui, logo nas primeiras linhas, que o título é falso. Na realidade, o Supremo não condenou nem deixou de condenar o André Ventura. O Supremo pura e simplesmente não admitiu o recurso.
Na mesma linha bombástica, mas falsa, reportaram outros órgãos de comunicação, como a TSF (cf. aqui) e a CNN (cf. aqui), embora seja justo dizer que também houve quem tivesse reportado com exactidão, como é o caso do Público:
Supremo Tribunal de Justiça recusa reapreciar condenação de André Ventura (cf. aqui),
ou do Observador (cf. aqui).
(Continua) Posted by Pedro Arroja at 09:16
http://portugalcontemporaneo.blogspot.com/2021/12/ventura-e-familia-coxi.html

in memoriam: Pearl Harbor

 

domingo, 5 de dezembro de 2021

valem o que valem...

Se as eleições legislativas fossem hoje (5 de Novembro) 
o PS seria o vencedor (38,5%), sem maioria absoluta, mas com 14 pontos de vantagem sobre o PSD (24,4%), segundo a sondagem da Aximage para o JN, DN e TSF. A Esquerda continuaria a ser maioritária no Parlamento, com o BE em terceiro (8,8%), à frente do Chega (7,7%). Seguem-se Iniciativa Liberal (4,7%), CDU (4,6%), PAN (2,8%) e CDS (2%).

sábado, 4 de dezembro de 2021

epitáfio do governo ou do Eduardo Cabrita ?

(inclui a entrevista da CNN ao Antonio Costa porque“este é, decididamente, um governo que gosta de aldrabar as pessoas que, ao que nos dizem as sondagens, gostam de ser aldrabadas.) Rui A.
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Depois do escândalo dos incêndios em Pedrógão Grande, do SIRESP, das golas anti-fumo inflamáveis, do SEF, e de tudo o resto, assistir às declarações de Cabrita, a lavar as mãos e deixar o motorista arcar com as culpas e possível pena de prisão, é o maior dos pontos baixos deste ainda governo minoritário e do ainda Partido Socialista nacional.) Sofia Afonso Ferreira