sexta-feira, 28 de junho de 2019

o pior está para vir...


e no entanto Costa vai ganhar as próximas Legislativas!
Hoje não valia a pena ir aos tribunais: as secretarias estavam fechadas, os magistrados também, o mundo judicial parara a sua rotação em mais uma greve.
Amanhã, ou por um destes dias, seguem-se os enfermeiros.
De ponta a ponta do nosso jardim à beira-mar plantado, as pessoas queixam-se e enfurecem-se. 
O tema da Saúde é o mais controverso: nada existe para além dos números fantasistas de Centeno: nem pessoal, nem meios, nem vontade política. [...]
E o pior está para vir:
Costa vai ganhar as eleições, o País não se aguentará assim mais uma Legislatura inteira, mas o poder comunicacional da Esquerda saberá, como sempre, voltar os eleitores contra a Direita. (in “O que irá na cabeça de Costa?” por João-Afonso Machado)

quinta-feira, 27 de junho de 2019

o Publico a que temos direito!

acreditem! Não foi um erro! Foi desinformação!
No dia 25 de Junho, o jornal Público cometeu um erro amador, em que leu um estudo de forma contrária, e em vez de noticiar que “Portugal é o terceiro país do mundo onde menos se acredita no Governo” noticiou que “Portugal é o terceiro país do mundo onde mais se acredita no Governo”, notícia essa que foi entretanto corrigida – ver aqui.
.
Essa versão inicial errada da notícia foi rapidamente difundida por vários meios de comunicação social e foi de logo aproveitada pelo partido socialista para efeitos de propaganda – o mesmo partido que anuncia desde 2016 a viragem da página da austeridade e que nos brinda com uma carga fiscal recorde. Pode-se ler no maravilhoso tweet do partido socialista, entretanto apagado, o seguinte:

“Os portugueses são dos que mais acreditam na política. O estudo é da fundação dinamarquesa Aliança de Democracias que revela ainda que #Portugal é o 3º país do mundo onde os cidadãos sentem que a sua voz faz diferença.”(por João Cortez “O Partido Socialista é o Partido do Mundo Que Mais Acredita Que Os Portugueses Acreditam No Governo”)

sábado, 22 de junho de 2019

fim do "monopólio" do Partido Popular Europeu


“qualquer solução política para a nomeação dos presidentes do Conselho, Comissão e Parlamento Europeu implica o fim do "monopólio" de representantes do Partido Popular Europeu (PPE) nestes cargos.”
Segundo o jornal foi a posição foi transmitida por Costa no final da primeira parte da VI Cimeira dos Países do Sul da União Europeia, em La Valletta, Malta, em que também estiveram presentes os chefes de Estado e de Governo da França (Emmanuel Macron), Espanha (Pedro Sánchez), Itália (Giuseppe Conte), Grécia (Alexis Tsipras), Malta (Joseph Muscat), Chipre (Nicos Anastasiades)
e
disse esperar vontade política para que, até dia 21 deste mês, durante o próximo Conselho Europeu, haja um acordo em torno de uma solução institucional para a União Europeia.

quinta-feira, 20 de junho de 2019

Então agora não vão dar abracinhos à MAC?

Ninguém apresenta uma queixa em tribunal como em 2012 contra a transferência dos serviços obstétricos da MAC para o Dona Estefânia
E a senhora juíza que proibiu a transferência para o Hospital Dona Estefânia e deu 15 dias à tutela para repor o funcionamento de todos os serviços na MAC, sob pena de sanção, onde anda agora?

segunda-feira, 17 de junho de 2019

GUERRA DA RESTAURAÇÃO – BATALHA DE MONTES CLAROS

17 DE JUNHO DE 1665
Fogo a 50 metros
Como o general alemão Schomberg nos salvou, em definitivo, a pele
Na derradeira tentativa que fez para subjugar Portugal pela força, Filipe IV colocou à frente do seu exército invasor um dos melhores generais que tinha – o marquês de Caracena. Nesta última batalha, travada perto de Borba, Schomberg escolheu o terreno de combate que mais lhe convinha, após efetuar um reconhecimento. Tinha alguma na manga, claro.
E a surpresa que reservou para Caracena foi a de lhe colocar a apenas 50 metros de distância seis peças de artilharia, de quatro e seis libras de calibre (uma libra corresponde a quase meio quilo). Mas, para o coronel Luís Albuquerque, “o grande segredo, e génio, de Schomberg está no emprego daquilo a que, modernamente, chamamos ‘armas combinadas’”. Ou seja, a utilização articulada de infantaria, cavalaria e artilharia. “Enquanto os espanhóis pensavam em romper o flanco direito português com um ataque de cavalaria, colocando-a toda no seu flanco esquerdo – e separando a cavalaria, à esquerda, da infantaria, à direita –, Schomberg respondeu posicionando a cavalaria intercalada com a infantaria e com as peças de artilharia pelo meio”, explica o diretor do Museu do Exército. “Foi a ação conjugada da infantaria e da cavalaria, com o apoio dos fogos de artilharia a curta distância, que quebrou o ímpeto do ataque espanhol por duas vezes. Mais: permitiu aos portugueses contra-atacar eficazmente e vencer a batalha.” Não se julgue, porém, que foi tiro e queda. O confronto prolongou-se por dez horas, com o envolvimento de grandes efetivos. Do lado espanhol encontravam-se 15 mil homens de infantaria e 7 500 de cavalaria. O lado português estava, claro, em inferioridade numérica – 15 mil homens de infantaria e 5 500 de cavalaria.
No palco político, o conde de Castelo Melhor seria traído pela sua ambição. Em 1666, com 23 anos, Afonso VI casou-se com Maria Francisca Isabel de Saboia, neta do antigo rei Henrique IV de França e, portanto, aparentada com o “Rei-Sol” Luís XIV. A união fora negociada por Castelo Melhor, que perseguia a ideia de, após a derrota de Espanha, ver França anexar os Países Baixos espanhóis (a Flandres) e reservar a Galiza para Portugal. No entanto, Afonso VI não conseguiu consumar o ato sexual durante os 15 meses que durou o casamento, deixando o trono sem herdeiro. A rainha envolveu-se então com o cunhado, D. Pedro, e ambos iniciaram uma conspiração para destituir D. Afonso VI, através da abertura de um processo sobre a sua virilidade. Acusado, julgado e condenado pelo “crime” de impotência sexual, D. Afonso VI seria deportado para Angra do Heroísmo, na ilha Terceira, nos Açores, onde ficou preso numa sala de um quartel militar. Depois recambiaram-no para o Continente e fecharam-no numa outra sala, no Palácio da Vila, em Sintra. Assim “viveu”, enlouquecido, entre 1667 e 1683, ano em que morreu de uma suposta crise cardíaca.
Por isso, é mentiroso o frontispício do Tratado de Paz de Lisboa, assinado a 13 de Fevereiro de 1668, fez agora 350 anos, pelo qual Espanha renuncia, em definitivo, à conquista de Portugal. Ali, em letras garrafais, lê-se que Afonso VI foi o soberano português que subscreveu o documento. No interior, a assinatura é a do irmão D. Pedro, na qualidade de “regente”. Desfecho mais do que previsível: após a morte de Afonso VI, o irmão conspirador subiu então ao trono, com o nome de D. Pedro II, e casou-se com a ex-cunhada, Maria Francisca – que foi assim duas vezes rainha de Portugal. E tudo voltou a ficar bem...

domingo, 16 de junho de 2019

A vida de cada um de nós não pode transformar-se, como está a acontecer, no palco das libertações, activismos e regulações produzidas, a cada dia, por criaturas que perceberam como a burocracia e o fisco podem impor a um povo aquilo que ele nunca pensou vir a aceitar.
E sobretudo roubar-lhe a confiança em si mesmo.! (in “Portugal, país-slime” por Helena Matos)

sexta-feira, 14 de junho de 2019




a Revista SÁBADO tweetou Sexta-Feira, 07 de Junho de 2019:
Acordo entre Governo e SIRESP celebrado até 13 de Junho

segunda-feira, 10 de junho de 2019

O 10 de Junho dos Combatentes

Os que passámos por esta guerra, ao lembrá-la e celebrá-la, não o fazemos animados por nostalgias imperiais e muito menos imperialistas. Respeitamos os que nos combateram de armas na mão em nome dos seus Estados nascentes; e, sabendo que os que então nos combateram nos respeitam, queremos ser também ser aqui respeitados e não tratados como marionetas de regimes ou serventuários de causas suspeitas.
Por isso, há 25 anos, um núcleo de antigos combatentes lançou a ideia do Monumento aos Combatentes do Ultramar. E, a partir daí, todos os anos, junto ao monumento de Belém, onde estão inscritos os nomes de todos os militares que morreram nessas últimas campanhas de África e da Índia – bem como os que depois morreram ao serviço de Portugal em missões internacionais – alguns milhares de nós lembramos os nossos camaradas mortos ou desaparecidos em combate, cujos nomes ficaram gravados nos muros do monumento.
A cerimónia transcende ideologias – sobretudo ideologias partidárias de que o povo português está cada vez mais distante – e não pretende rever o que a História decidiu. Pretende sim não retirar aos mortos desses 14 anos de guerra, e aos outros que na defesa da pátria foram mortos, o seu lugar na História.
O 10 de Junho dos Combatentes é, e continuará a ser, uma afirmação do patriotismo português, um rito celebrativo da nossa identidade e unidade, numa Europa que hoje também parece despertar para a sua verdadeira natureza e sentido, uma Europa das Pátrias, de Estados Nacionais, soberanos, que voltam a lembrar um passado histórico que tem de ser integrado, tal como também o Cristianismo incorporou as heranças da Grécia e de Roma e criou uma civilização onde a identidade e a independência são condição da Liberdade e das liberdades.

Foi isto que Camões entendeu e registou e que outro poeta maior de Portugal, Fernando Pessoa, veio lembrar e reintegrar no século passado. E os grandes poetas são os melhores intérpretes do espírito do povo, aqueles que, como os antigos arúspices, sabem ler nas entranhas do passado e nos ventos do presente a memória do futuro. (in “O 10 de Junho dos Combatentes” por Jaime Nogueira Pinto)

45 anos depois? Quantos de nós é que restam?

para não destoar dos outros do governo do Costa & Cia este descobriu uma forma "cravar" mais uns votinhos pró partido?
Por isso dia 10 de Junho irei gostar de ver o João Gomes Cravinho,que esta ministro da Defesa,em Belém, homenageando os meus camaradas - que não os dele – confirmando que se trata de uma vontade de estadista e não paleio de politico da geringonça! Isto é: vendo-o a pôr em prática as “boas intenções” distintas de mais uma caça ao voto.

Sábado, 7 de Abril de 2019, durante as comemorações do Dia do Combatente, na Batalha o presidente da Liga dos Combatentes, General Joaquim Chito Rodrigues, apelou “à compreensão e ao reconhecimento e solidariedade para com os antigos combatentes da guerra do Ultramar e das operações de paz e humanitárias”, para que sejam aplicadas “medidas concretas de carácter económico e social”.
Há antigos combatentes que não são professores, não são enfermeiros e não são juízes e que merecem o apoio económico e social efectivo no processo de envelhecimento, com adequado apoio hospitalar, nomeadamente do hospital das Forças Armadas. Há antigos combatentes que têm pensões de pobreza
à guisa de reposta
João Cravinho, ministro da Defesa, defendeu que “o Estado tem obrigação” de dar apoio aos ex-combatentes e às suas famílias, ao longo da vida.
O Estado tem obrigação de dar apoio aos ex-combatentes e às suas famílias nas dificuldades físicas e mentais que advêm da experiência da guerra, e tem responsabilidade de o fazer ao longo de toda a sua vida”, [.]
“não há no serviço ao país outras funções que se assemelhem àquelas que são executadas pelos militares, especialmente aqueles que se encontram em frentes activas de conflito armado”.

“Morrer pelo país ou por ele sacrificar o bem-estar ou a vida é um ato de bravura única, que coloca os combatentes num patamar de sacrifício que não é exigido em nenhum outra função do Estado”.

dia do combatente do ultramar!


domingo, 9 de junho de 2019

Catarina a grande...

Na visão erudita de Catarina, a Grande, o mundo era um lugar de harmonia e paz até ao momento em que os ocidentais decidiram afundá-lo em infâmia.
Uma delas é a amadora dramática que preside ao Bloco de Esquerda, a qual, em vez de ocupar o Dez de Junho com as humilhantes fanfarras da praxe, preferia consagrar a data à “enorme violência” da expansão soviética, perdão, da expansão islâmica, perdão, “da expansão portuguesa” (assim é que é) e à “história esclavagista, a responsabilidade no tráfico transatlântico de escravos”. ( in “Uma enorme violência” por Alberto Gonçalves)
.
Enquanto o presidente da república, em Boston, declarava Portugal capaz, como nenhum outro país, de “compreender, de dialogar, de aproximar pessoas”, por cá, a Catarina Martins revoltava-se, muito indignada por os “discursos oficiais” não terem “reconhecido a enorme violência da expansão portuguesa, a nossa história esclavagista”. Que dizer? O 10 de Junho deveria ser um dia de vergonha e de penitência nacional – não o dia de Portugal, mas o dia contra Portugal?

a Catarina Martins parece muito infeliz por o passado não ser igual ao presente. Não foi, de facto. A essa diferença, chama-se “história”. E para a compreender, não há caminho pior do que o simplismo das glorificações e das criminalizações com pequenos fins políticos. (in “10 DE JUNHO Um dia contra Portugal?  por Rui Ramos)

sábado, 8 de junho de 2019

GUERRA DA RESTAURAÇÃO – BATALHA DO AMEIXIAL

8 DE JUNHO DE 1663
Um primeiro-ministro competente? Sim!
O conde de Castelo Melhor chegou ao poder com um golpe palaciano, mas revelou-se um governante à altura dos tempos de guerra
Foi D. Luísa de Gusmão quem chamou para junto de si, no Governo, Luís de Vasconcelos e Sousa, conde de Castelo Melhor. 
Era uma boa escolha, mas da qual a rainha viúva se arrependeria amargamente. Em julho de 1662, o conde faria triunfar um golpe palaciano, que resgatava um “boneco” chamado D. Afonso VI, filho herdeiro de D. João IV, e afastava D. Luísa de Gusmão do poder, ao cabo de seis anos de regência. Então com 20 anos, D. Afonso VI já tinha mostrado que não servia para o que o destino lhe reservara. Há relatos de que, logo em bebé, fora atacado por uma misteriosa “febre maligna” que deixaria sequelas para sempre. “Também fugia para se misturar com pessoas menos dignas nas tabernas e prostíbulos, e era muito influenciável”, acrescenta o coronel Luís Albuquerque. “Era dissoluto e inepto, mas como consequência das suas incapacidades físicas e mentais.”
Como se está mesmo a ver, D. Afonso VI delegou todos os poderes no conde de Castelo Melhor, que se tornou dono e senhor do reino. Para lá de Inglaterra, Luís de Vasconcelos e Sousa estreitou relações com a França do “Rei-Sol” Luís XIV, a cujo Estado-Maior foi recrutar um general alemão com as melhores referências, o conde de Schomberg. E o estratego alemão mostrou logo o seu génio militar naquele que foi, talvez, o momento mais perigoso para Portugal na Guerra da Restauração. Um poderoso exército de Filipe IV entrou em território nacional, tomou Évora, pretendia avançar para Lisboa, mas acabou por ir ao encontro da força de socorro portuguesa, no Ameixial, a norte de Estremoz.
Schomberg deixou que os espanhóis se instalassem nas posições que escolheram. Depois, pôs a infantaria portuguesa em duas colinas, e no vale colocou a cavalaria. Foi ao pôr do Sol que o general alemão atacou o exército espanhol, com investidas de cavalaria no vale (onde também se encontrava a cavalaria inimiga), e de infantaria, constituída por mercenários ingleses (sempre eles…), sobre a infantaria do invasor, igualmente instalada em colinas. O confronto foi curto: durou cerca de 60 minutos e terminou ainda antes de anoitecer. Do lado espanhol estiveram envolvidos 12 mil homens de infantaria e 6 500 de cavalaria. Pelo lado português combateram 11 mil homens de infantaria e três mil de cavalaria.
“Era uma hora imprópria para uma batalha, que se trava normalmente de manhã ou durante o dia. Ou seja, com algumas horas de luz pela frente, por forma a possibilitar um resultado percetível”, afirma o coronel Luís Albuquerque. Porém, foi esse o fator surpresa que determinou o desfecho vitorioso para o exército português.

só um cego é que não vê o porquê da crise da Direita!

O Couto e o Pizarro, estavam focados em convencer o Governo a alterar a lei que impedia a recondução Pontes como presidente IPO do Porto. Enquanto o Pizarro garantia que havia disponibilidade do Centeno e do Adalberto para alterar a lei, o Couto queria que o Pizarro e a Luísa Salgueiro falassem directamente com o Costa sobre o assunto durante o Congresso dos socialistas...

(bas. In “...Operação Teia” por Luis Rosa no Observador)

sexta-feira, 7 de junho de 2019

um dia dividimos o mundo!

El tratado de Tordesillas fue el compromiso subscrito en la localidad de Tordesillas —situada en la actual provincia de Valladolid, en España—, el 7 de junio de 1494,1​ entre los representantes de Isabel y Fernando, reyes de Castilla y de Aragón, por una parte, y los del rey Juan II de Portugal, por la otra, en virtud del cual se estableció un reparto de las zonas de navegación y conquista del océano Atlántico y del Nuevo Mundo mediante una línea situada 370 leguas al oeste de las islas de Cabo Verde, a fin de evitar conflicto de intereses entre la Monarquía Hispánica y el Reino de Portugal. En la práctica este tratado garantizaba al reino portugués que los españoles no interferirían en su ruta del cabo de Buena Esperanza, y viceversa los primeros no lo harían en las recientemente descubiertas Antillas.
Aunque por tratado de Tordesillas se conoce al convenio de límites en el océano Atlántico, ese día se firmó también en Tordesillas otro tratado por el cual se delimitaron las pesquerías del mar entre el cabo Bojador y el Río de Oro, y los límites del Reino de Fez en el norte de África.


Tratado de Tordesilhas, assinado na povoação castelhana de Tordesilhas em 7 de junho de 1494, foi um tratado celebrado entre o Reino de Portugal e a Coroa de Castela para dividir as terras "descobertas e por descobrir" por ambas as Coroas fora da Europa. Este tratado surgiu na sequência da contestação portuguesa às pretensões da Coroa de Castela, resultantes da viagem de Cristóvão Colombo, que um ano e meio antes chegara ao chamado Novo Mundo, reclamando-o oficialmente para Isabel, a Católica (1474-1504).
O tratado definia como linha de demarcação o meridiano 370 léguas a oeste da ilha de Santo Antão no arquipélago de Cabo Verde. Esta linha estava situada a meio caminho entre estas ilhas (então portuguesas) e as ilhas das Caraíbas descobertas por Colombo, no tratado referidas como "Cipango"[1] e Antília.[2] Os territórios a leste deste meridiano pertenceriam a Portugal e os territórios a oeste, a Castela. O tratado foi ratificado por Castela a 2 de julho e por Portugal a 5 de Setembro de 1494. Algumas décadas mais tarde, na sequência da chamada "questão das Molucas", o outro lado da Terra seria dividido, assumindo como linha de demarcação, a leste, o antimeridiano[3] correspondente ao meridiano de Tordesilhas, pelo Tratado de Saragoça, a 22 de Abril de 1529.

terça-feira, 4 de junho de 2019

...e quanto é que poupou!

não poupou nada?
diga-o ao Pedro Araújo que botou esta des(informação) no JN de 4 de Janeiro

segunda-feira, 3 de junho de 2019

PAN para mangas...

O PAN é uma fraude política contada às criancinhas e aos incautos. [...]
E alimenta-se da ignorância de quem confunde os direitos dos animais com a defesa do ambiente e o veganismo com a protecção da natureza. 
[...] o que caracteriza o PAN não é só aquilo que defende, aberta ou encapotadamente, mas também a forma como o faz.
E fá-lo de forma totalitária, intimidatória e arrogante — como quando André Silva, dissertando sobre a caça ao javali em montarias, declara que se trata de escolher entre “o lado do progresso ou dos sectores mais violentos da sociedade”,
só faltando chamar assassinos aos caçadores (coisa que no seu íntimo deve ser o que pensa).

Experimentei isso na pele quando, depois de dizer mais ou menos isto no domingo, logo me caíram em cima, com fúria animal, todos os corajosos das redes sociais, numa verdadeira caça em matilha. 

domingo, 2 de junho de 2019

movimento Zero

O Movimento Zero nasceu na esquadra de Odivelas e o seu rápido crescimento foi conseguido com a troca de mensagens na app Telegram. O grupo chegou a enviar uma carta aberta ao Presidente da República onde refere que os cinco mi polícias estão “desmotivados e crentes que a integridade institucional está cada vez mais desacreditada”, acrescentando que a primeira medida é precisamente o desempenho de funções “com proatividade nula”, ou seja, fazer apenas o indispensável.
O caso dos oito polícias condenados por sequestro e agressões a moradores da Cova da Moura foi o mote que levou à criação do “Movimento Zero”, um grupo de protesto criado por elementos da Polícia de Segurança Pública (PSP) contra a falta de apoio da PSP e do Ministério da Administração Interna. Resultado: mais de cinco mil polícias, diz o Correio da Manhã, aderiram ao grupo e pretendem não autuar as infracções de trânsito e apenas intervir nos bairros problemáticos só em situações de extrema gravidade.
Além do caso da Cova da Moura, as declarações feitas por Manuel Morais, ex-vice presidente da Associação Sindical dos Profissionais da PSP, sobre a existência de racismo na PSP vieram também incentivar a criação do grupo, que garante ser independente de qualquer sindicato. O Movimento Zero pediu aos agentes que assumissem uma postura “educativa” nas fiscalizações rodoviárias e a estabelecimentos, evitando o patrulhamento de bairros problemáticos e pedindo mesmo que não entrem sozinhos nesses locais.

Carlos Torres, presidente do Sindicato Independente de Agentes da Polícia, disse “apoiar a iniciativa, apesar de ser extra-sindical”. “Não temos quem nos defenda”, referiu, citado pelo CM. Já a Direcção Nacional da PSP disse não conhecer este movimento e que não notou qualquer diminuição na actividade operacional. “A PSP desconhece qualquer alegado movimento zero, e o que sabe é pela comunicação social”, referiu a direcção.