“É preocupante que em Portugal
tantos alinhem por um processo mental e discursivo que segue os padrões típicos
da extrema-esquerda – para quem todos quantos não partilham o respectivo
programa extremista são necessariamente mentirosos, estúpidos e provavelmente
traidores do “Povo”.
Mais ainda quando o que está em
causa é precisamente saber até que ponto o PS será capaz de evitar os riscos de
syrização do partido.
Num país em que o “centro-direita” é
social-democrata e promoveu um aumento sem precedentes da carga fiscal para
garantir a manutenção do modelo vigente de Estado Social, o risco de o PS
deslizar para a extrema-esquerda não deve ser desvalorizado.” (por André Azevedo Alves
no Observador )
Por isso, e porque são “travões”, é importante
salientar a importância de aparecerem nas listas, no PS, para deputados:
Manuel Caldeira Cabral;
Mário Centeno, que contrariando
declarações anteriores de destacados membros do PS, vem assegurar publicamente
que o PS “não vai pôr em causa as regras”nem tentar reestruturar a dívida pública ou
Paulo Trigo Pereira que, ao
contrário de António Costa, defende a introdução de um limite ao
défice e à dívida na Constituição.