terça-feira, 9 de abril de 2019

os Papéis do Panamá...

Três anos depois, dos políticos lá se souberam os nomes, mas dos jornalistas nem um nome foi divulgado
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Em breve perfazem três anos que o semanário Expresso, integrado num consórcio internacional de investigação jornalística, divulgou que, no âmbito do escândalo das offshores dos Papéis do Panamá, o saco azul do GES tinha feito pagamentos regulares a políticos e jornalistas.
Três anos depois é legítimo questionar o porquê de tanta opacidade em relação aos nomes dos jornalistas que deveriam estar nos mesmos ficheiros onde foram lidos os nomes dos políticos, mas nada.

Os arautos deste jornalismo de alegada investigação, parcial, selectiva e em causa própria, sentem-se bem com a suspeita de que no passado escreveram não em função de critérios jornalísticos, mas em função dos interesses do BES, mandando o direito à informação às ortigas? ( in “Três anos de opacidade do jornalismo de investigação” por António Galamba )