A
pobre Constança não foi despedida apenas por incompetência da própria e pela
pressão do Presidente da República, não!
O Azeredo Lopes não foi substituído
por se ter esquecido de trancar a porta do paiol, nada disso!
E nem o Adalberto
nem a Leitão Marques eram maus funcionários nem costistas não-praticantes!
O
problema foi essencialmente outro e foi no programa da Cristina que me apercebi:
o
Costa é um homem de família!
E ser
um homem de família – sublinhe-se bem – é uma enorme qualidade e dentro de
certos parâmetros um comportamento a defender e preservar. Significa que
cuidamos dos nossos em primeiro lugar, que pomos todos os interesses em posição
subordinada aos do nosso núcleo mais próximo e quer dizer que iremos sempre
amar e defender o nosso contingente mais íntimo contra tudo e contra todos –
incondicionalmente. [...]
E se
o programa da Cristina me revelou o homem e o seu carácter, outros programas
revelaram-me a solução – refiro-me
a “Quem quer casar com o agricultor” e
“Quem
quer casar com o meu filho”. (in “O reality show de António Costa” por Luís Reis)