…quando forem votar lembrem-se:
“A ideia de que não se pode mexer em direitos adquiridos é uma ideia que cai no dia que for preciso. Portanto, eu penso que vamos ter de mexer – com cuidado, mas vamos ter de mexer – também nas pensões e não apenas nos salários da Função Pública”.
Interessante escolha daqueles a quem vai “rapar” o dinheiro que eles nos gastam.
Mas percebo-o, os boys do Centrão, as empresas públicas e os Institutos, são intocáveis...
domingo, 31 de outubro de 2010
Uma dica por dia para entender as trapalhadas do Orçamento
O orçamento da Cinemateca vai aumentar 48% no ano em que os ordenados dos funcionários públicos descem até 10%, Os impostos sobem pela segunda vez em seis meses e os abonos de família são cortados. in Visão nº 920
sábado, 30 de outubro de 2010
Sacrifícios ou Redução do Despesismo? Entendam-se!
Teixeira dos Santos, que ainda é o ministro das Finanças e não é deputado, avisou que as exigências do PSD abriram um buraco de 500 milhões de euros no Orçamento e garantiu que serão precisas novas medidas adicionais para pôr o défice nos 4.3%. Recusou especificar que medidas serão essas mas não excluiu que serão pedidos novos sacrifícios aos portugueses. dn
Francisco Assis, que ainda é deputado e não é o ministro das Finanças, afirmou que acordo alcançado "vai no sentido da redução da despesa, isto é, os 500 milhões de euros que resultam de uma diminuição da receita fiscal em função da introdução das alterações agora acordadas será resolvido através de uma redução na despesa pública". dn
Assis não participou nas “negócio-conversações”, não é economista, talvez esteja a “abandonar o barco” ou foi-lhe encomendada a tarefa de desdizer o ministro para não se recomeçar a novela.
Parece que resultou, parando a resposta a Teixeira dos Santos que o PPD/PSD/PPC se preparava para divulgar.
Mas, já os vou conhecendo, aguardo para breve as declarações do socialista de serviço...
bolas! Ai vem o PEC x
Teixeira dos Santos deixou o aviso: o acordo teve um custo que vai ser neutralizado com medidas adicionais para que o défice desça até aos 4,6 por cento do PIB no próximo ano. Na realidade o acordo serviu apenas para justificar o novo PEC que já sabíamos ser necessário para sustentar as 14.000 organizações que abrigam yuppies, boys e girls do Centrão e que, extintas as inúteis, tornariam desnecessário este brutal aumento de impostos e taxas.
Mais uma vez foram enganados!
Aprendam história, leiam o Gobells para conhecer o adversário e quando negociarem não esqueçam o velho ditado: Quem te manda a ti sapateiro...
Uma dica por dia para entender as trapalhadas do Orçamento
No ano da grande contenção da despesa pública, o orçamento do Ministério das Obras Públicas sobe 11,6%, o orçamento do Ministério das Finanças cresce 6,8% e o orçamento do Ministério do Ambiente aumenta 20%. in Visão nº 920
Orçamento...a pior tromba-d'água em Lisboa em 13 anos
O secretário-geral do PCP que lembrou as «resmas de papel que se gastou» e os «quilómetros de fita nas filmagens nas coberturas televisivas, na rádio», bem como o «drama e o duelo de cuspo que travaram para fazerem aquilo que já sabíamos».
Helena Pinto assinalou as «medidas drásticas para a vida dos portugueses e portuguesas» deste Orçamento, que «vai criar nova recessão, mais dificuldades para o povo português». «Provavelmente, daqui a uns meses estaremos a discutir quais as medidas necessárias para fazer frente à crise», acrescentou a parlamentar do Bloco de Esquerda.
O CDS-PP considerou ter havido «demasiado folclore e menos autenticidade» à volta da negociação do Orçamento de Estado. "Sempre disse que achava que o Orçamento seria pelo PS e pelo PSD também mantenho o resto. A questão está em saber se este orçamento é bom ou pelo menos razoável», afirmou Paulo Portas.
...e já me esquecia do titulo do post:
Lojas alagadas, ruas fechadas pela força da água e uma manhã de trânsito infernal no Centro e Norte do País. Em meia hora caíram 34 litros de água por metro quadrado.
A chuva causou “pequenas infiltrações” no hemiciclo e durante o debate desta manhã no plenário foram visíveis gotas caindo junto ao deputado Francisco Louçã, provenientes da clarabóia que encima a sala do hemiciclo.
Catroga e Santos lá assinaram o "acordo" e, desta vez, o primeiro não ficou "a secar" (pudera! com o Parlamento a meter água!).
agora é que é "jamais"...
O ex-ministro Mário Lino é investigado por suspeitas de corrupção e abuso de poder no âmbito do processo Face Oculta, isto depois das declarações da antiga secretária de Estado dos Transportes, Ana Paula Vitorino, que denunciou ter sido alvo de pressões por parte de Lino para ajudar uma pessoa que era «amigo do PS».
Só Manel Godinho é que era amigo do PS ? Qué dos outros?
sexta-feira, 29 de outubro de 2010
Quem te manda a ti sapateiro...
Parece que Governo e PPD/PSD/PPC chegaram a acordo para que o péssimo Orçamento não seja rejeitado e o FMI fique, durante um semestre, em standby.
Depressa teremos o ainda primeiro-ministro a cantar vitória e as agencias de propaganda do governo a demonstrar que a razão lhe assistia...
Pela segunda vez, ou será terceira, Pinto de Sousa enganou Passos Coelho.
Quem te manda a ti sapateiro...
Neste “acordo” continuaram de fora as Fundações, Institutos, Parcerias e Empresas Públicas. Umas centenas ou milhares de boys e girls do Centrão que vivem sustentados pelos nossos impostos que por eles, e para eles, vão ser aumentados até ao limite da nossa pobreza.
A extinção daquelas inutilidades poderia melhorar, e muito, a qualidade das nossas vidas.
Um bom dia virá... talvez para os nossos netos. Mas antes virá o “papão”.
Lisboa mete água, a culpa é da maré...
Uma chuva forte e repentina deixou Lisboa num caos. A Baixa ficou inundada e várias zonas ficaram sem electricidade. Santa Marta, Entrecampos, Alameda foram afectadas.
O "novo" Terreiro do Paço encheu e na estação de metro do Rossio a água atingiu a centena de centímetros e tiveram que ser encerrados.
O mesmo sucedeu nas ruas entre o Teatro D. Maria e as Portas de Santo Antão onde a águas subiram aos primeiros pisos.
Mais uma vez a culpa não foi da Câmara socialista que não limpa sarjetas, alcatroa os passeios de calçada portuguesa e quis transformou o velho Terreiro do Paço, onde jaz inundado o inútil túnel do metro do Cravinho, em Praça do Comercio e esqueceu Sete-Rios do ano passado.
Mais uma vez a culpa foi da chuva, forte e repentina, e de uma maré reaccionária que veio prenha visita-la...
Uma dica por dia para entender as trapalhadas do Orçamento
Os encargos com as parcerias público-privadas, em que o Estado continua a apostar, voltam a subir em 2011, desta vez para os 883,5 milhões de euros. in Visão nº 920
PRECISA-SE: “um mostrar de dentes” e “a energia dum coice”…
A novela do pior orçamento vai continuar. O ainda governo vai apresentar mais medidas para conter a despesa ou, melhor, medididinhas, baixando a Taxa Social Única – a bem das empresas – e aumentando as “deduções no IRS nos escalões mais baixos, beneficiando os mais desfavorecidos.
O IRS mantêm-se mas parece ceder e não ir tocar no cabaz básico. O IRS é injusto mas será a única forma de se obter, de imediato, uma parte do que irá ser consumido em salários, pensões e saúde.
Ficará esquecida a forma única de resolver os problemas orçamentais com a extinção da maioria de Fundações, Institutos, Parcerias e Empresas Públicas redundantes.
… e assim ficará satisfeita a voragem dos parceiros ricos da Europa que transforma os animais ferozes em mansos cordeiros.
Depois virá a Páscoa e muitos de nós, a maioria, seremos o anho do nosso descontentamento com o novo PEC.
Até ao Dia Santificado em que este "povo imbecilizado e resignado, humilde e macambúzio, fatalista e sonâmbulo, burro de carga, besta de nora, aguentando pauladas, sacos de vergonhas, feixes de misérias, sem uma rebelião” decida “o mostrar de dentes e a energia dum coice”…
quinta-feira, 28 de outubro de 2010
"Estamos hoje mais perto da viabilização do Orçamento"
O ainda primeiro-ministro, afirmou à chegada a Bruxelas que “o Governo não deixará de fazer aquilo que lhe compete, um último esforço” para conseguir a aprovação do Orçamento do Estado para 2011.
“Lamento que as negociações entre o Governo e o PSD não tenham concluído por um acordo, mas a verdade é que as posições se aproximaram. E eu julgo, como julgo também que é esse o sentimento de todos os portugueses, que é preciso mais um esforço para obter um acordo. E o Governo não deixará de fazer esse esforço”, afirmou. publico
Pedro Silva Pereira falava no final do Conselho de Ministros, depois de ter sido confrontado com o facto de Governo e PSD terem rompido as negociações na quarta-feira, no Parlamento, por causa de uma divergência entre despesas e receitas que vários analistas consideraram reduzida.
Usando uma expressão enigmática, Pedro Silva Pereira quis sublinhar que está confiante que o Orçamento do Estado de 2011 vai ser aprovado.
«Às vezes as aparências iludem e o Governo está, por isso, neste momento confiante na possibilidade de aprovação do Orçamento, porque a verdade é que ao longo deste processo aconteceram aproximações de ambas as partes», verberou. tsf
O líder do PSD que falava à saída da mini-cimeira do PPE afirmou que "é natural que os países estejam preocupados com aquilo que se passa em toda a Zona Euro", mas garantiu que "não houve nenhuma pressão sobre o PSD relativamente a essa matéria".
Passos Coelho escusou-se a fazer comentários sobre "a situação que se está a viver em Portugal em matéria orçamental" limitando-se a dizer que tem estado "em contacto com Lisboa " e que "não há desenvolvimentos assinaláveis". dn
esta gente não tem vergonha?
Ou os ares de Bruxelas vira-os do avesso...
pela boca morre o PPC
Em conferência de imprensa no Parlamento, o líder parlamentar bloquista, José Manuel Pureza, lembrou que o presidente do PSD, Pedro Passos Coelho, já defendeu que o Governo adoptasse “na preparação do Orçamento para 2011 aquilo a que os economistas chamam de orçamento de base zero”, isto é, “obrigar toda a gente a explicar o que quer fazer com o dinheiro que espera vir a receber”.
Motivo suficiente para dizer que espera o voto favorável de todas as bancadas para o projecto de lei que é discutido esta sexta-feira, na Assembleia da República, a começar pelo PSD de Passos Coelho. publico
mais em
Uma dica por dia para entender as trapalhadas do Orçamento
Apesar de todos os cortes em salários e prestações sociais, apesar do aumento ininterrupto da dívida pública, o Estado mantém a construção do TGV para Espanha, avança com o novo aeroporto e não desiste de fazer quase 10 novas auto-estradas previstas neste Orçamento. in Visão nº 920
o CDS lamenta um e "apoia" o "Outro"
«Registo que o professor Eduardo Catroga numa declaração que ouvi disse que, na sua opinião, na generalidade, qualquer orçamento deve ser viabilizado». Perante estes factos, Telmo Correia, parlamentar do CDS-PP, prefere «aguardar com serenidade, porque nem sempre as coisas parecem corresponder à realidade».acrescentou o deputado.
Telmo Correia é um dos mais antigos e brilhantes deputados dos democratas-cristãos. Conhece a realidade que a idade e tem experiência de muitas crises. Talvez por isso entenda as coisas e, quem sabe, se não estaria a lembra-se do regresso, muitos anos antes, do Primeiro-Ministro Pinto Balsemão após "conversas" com os "donos do dinheiro"... eu não esqueci!
Antes, no final da reunião do Conselho Nacional do CDS-PP, Paulo Portas anunciara que o apoio à recandidatura de Cavaco Silva à Presidência da República foi aprovado por 88 por cento dos votos dos conselheiros, uma «maioria confortável». tsf
SÓOSCRETINOS
Tudo corria bem, demasiado bem por acaso.
Os dois usavam a mesma linguagem e preparavam o aperto de mão, quiçá um abraço, para as câmaras das TV’s.
O comissário envermelhava-se, remexia-se no cadeirão e suava. Não podia ser. Aquilo não era o que o chefe queria. Havia que falar com o chefe e fê-lo.
Passaram umas quatro horas de seca e a sanduíches e o chefe mandou-os borregar...
Ora bem, sóoscretinos é que não percebem o que se passou.
quarta-feira, 27 de outubro de 2010
a verdade da derrapagem...
O ministro das Finanças revelou que, no total, o desvio ascende a “1,7 a 1,8 mil milhões de euros”, avançando que o valor será coberto com a receita extraordinária que o Governo espera obter com a transferência do fundo de pensões da PT para a Caixa Geral de Aposentações. PUBLICO.PT
isto quer dizer que afinal o defice que foi de 5,9 e passou 7,3 , será de 9,8%... ou mais?
um Orçamento de leite-com-chocolate para votar em Dia de Defuntos
Numa extensa explicação sobre as negociações que hoje ficaram pelo caminho, Eduardo Catroga “encerrou” os avanços e recuos das conversações que de antemão se sabia que não iriam resultar. Nem sequer deram um “nim”.
Ao que parece as propostas que o governo rejeitou implicariam uma perda de receita de 450 milhões de euros. publico
Na realidade aqueles encontrões implicavam que aquele que valor, ridículo em termos de OE, fosse cortado nas despesas e para tal bastaria acabar com alguma inúteis “parcerias” e institutos públicos.
Algo impensável para os “negociadores do governo”, manietados pelo comissário politico Lacão, porque iria levar centenas de boys a juntarem-se aos 600.000 portugueses desempregados.
Teixeira dos Santos veio dizer-nos que as negociações terminaram com um esforço «derradeiro» do Executivo e acusou os sociais-democratas de terem entrado nas conversações «a contragosto» e terem-se mostrado sempre «mais preocupados em obterem bandeiras de popularidade» do que no interesse do país. tsf
Declaração estranha do autor do talvez pior orçamento das últimas décadas a confirmar a posição em que os “rankings” internacionais o colocam - a que teremos que acrescentar o "almocito" que teve com Pinto de Sousa, com Lacão e com o verboroso Assis.
Claro que rapidamente os mercados internacionais fizeram aproximar os juros, para adquirirem divida portuguesa, para valores próximos dos 6%. sol
“Interessante”, mas muito escondido está o facto de no próximo ano o Estado, nós, ter que liquidar 46000M de euros e destes, já em Fevereiro serão 18 mil milhões, de que o PS se quer safar e de que o PPD/PSD/PPC nem quer ouvir falar, já que a incapacidade de satisfazer este compromisso irá levar-nos à bancarrota. Algo que não acontece desde 1925/6 e que deu origem à História que poucos conhecem...
de imediato
A Comissão Política do PSD vai reunir-se hoje às 17h horas. sol
e
O Presidente da República convocou uma reunião do Conselho de Estado para sexta-feira. publico
Duas tretas para evitar o inevitável, mas que irão ajudar os mídia a vender mais papel, a ampliar os “shares” das TV’s e a aumentar os proventos de alguns comentadores e comentadeiros com os seus intelectuais prognósticos de fim-de-jogo.
E o Povo que se lixe, mesmo aquele que não votou para isto.
Uma dica por dia para entender as trapalhadas do Orçamento
O ministro das Finanças confessa que não faz ideia de quantas pessoas poderão ser dispensadas com a anunciada reestruturação de organismos públicos, nem sequer pode garantir que haverá cortes reais no pessoal. in Visão nº 920
terça-feira, 26 de outubro de 2010
á procura do NIM... que nos vai lixar.
As negociações entre o Governo e o PSD para um eventual acordo sobre o Orçamento do Estado foram adiadas para amanhã às 9h... consta que estará presente Pinto de Sousa. Sol
...já agora, o venerando Presidente da República vai recandidatar-se, dentro de momentos, a mais um longo sequente mandato, ainda sem saber (?) se o não do PPD/PSD/PPC é sim.
Nenhum dos actuais candidatos terá o meu voto.
Desejo-lhe as maiores venturas, mas votarei no que me têm dado: NIM!
Juizes: a comparação que merecem...
“Portugal, depois do regime de Salazar, como a Espanha depois de Franco, quiseram, e com razão, dar uma grande importância ao lugar institucional do juiz”.
“O que se passou em Portugal e Espanha nos anos 70 passa-se actualmente em muitos países do Leste da Europa, que vivem processos de consolidação da sua democracia através também do reforço do sistema judicial”, afirmou Jean-Paul Jean, presidente do grupo de trabalho para a avaliação dos sistemas judiciais, que coordenou o quarto relatório do CEPEJ, onde se reunem reúne m dois milhões de dados, relativos a 2008, cobrindo os diversos aspectos do sistema judicial no quadro europeu. público
Parece-me pior a emenda que o soneto...
Mas o que me resta pensar é que Professores colocados a centenas de quilómetros da sua residência ou médicos enviados a prestar assistência no "cú de judas" não recebem o tal subsidiozito que depois entra nas contas para as reformas milionárias.
Nem me parece que sejam quatrocentos mil, os pais, que vão deixar de receber “abono de família” porque têm vencimentos acumulados idênticos aos subsídios que juizes e magistrados recebem como mero “subsídio de renda de casa”.
Por Favor, tire as suas conclusões… e reaja quanto possa!
Uma dica por dia para entender as trapalhadas do Orçamento
Da grande reestruturação de 50 organismos públicos anunciada por Teixeira dos Santos para este Orçamento, o Estado não consegue extinguir mais do que um único instituto público e uma única fundação pública em Portugal. Sobram, por isso, 355 institutos públicos e 638 fundações que, segundo este Governo, são indispensáveis para a nossa sobrevivência. in Visão nº 920
segunda-feira, 25 de outubro de 2010
e assim se garante a independência deles
José António Mouraz Lopes, juiz, explicou hoje que o facto de a remuneração dos magistrados ser superior à média salarial, como consta no relatório do Conselho da Europa, insere-se numa tendência europeia para proteger o princípio da independência. Sol
tire as suas conclusões...
más noticias: vão ser precisos mais PEC's
“Vamos entrar num período profundíssimo de recessão, durante muitos anos [...]
As medidas que estão tomadas vão fazer a economia entrar em recessão. Mais tarde ou mais cedo, o Estado vai perceber que as receitas não chegam e vai precisar de outro PEC”, opina Daniel Bessa, antigo ministro da Economia.
O economista diz mais, “já estamos mais pobres em termos de rendimento nacional do que estávamos há dez anos”, isto explica-se pelo facto da economia ter “crescido mal”, quer por indução da procura interna (privada e pública), quer de consumo e não de investimento que este baseou-se na divida.
Quanto à actual proposta de orçamento defendeu que "é para tentar lidar com uma situação desesperada, não tem que ver com crescimento. É para tratar das contas públicas” e talvez “para tratar de que não falte dinheiro na tesouraria do Estado no próximo mês” para os pagamentos correntes. publico.pt
Justiça Social: que alguém faça o "trabalho de casa"
O CDS anunciou hoje que irá requerer a apreciação parlamentar do decreto do Governo que corta no abono de família, tendo como objectivo fundamental repor este benefício social a famílias com rendimentos entre os 629 e 1050 euros.
“Retirar o abono de família a pessoas que recebem 629 euros por mês é algo que demonstra uma política anti-social, anti-família e anti-natalidade. Para o CDS é fundamental que, quem tem filhos em idade escolar e recebe pouco, possa ter um complemento por parte do Estado, que o é o abono de família”, referiu o deputado Mota Soares.
“A medida foi criada por um Governo que teve a influência do CDS, com António Bagão Félix, e destina-se a dar um pouco mais a quem tem muito pouco, e agora o PS prepara-se para retirar. Bastava o Governo dar um pouco menos às empresas públicas e já era possível dar um pouco mais a quem precisa, porque recebe muito pouco”.
Interrogado sobre quanto custa manter o abono de família para este escalão de rendimento, o líder parlamentar do CDS disse que a parte relativa ao quarto escalão “tem um impacto reduzido, pouco mais de 100 milhões de euros”. sol
Pinto de Sousa, por exemplo, vai gastar mais de 4 milhões num ano. Em assessores, secretárias e outros colaboradores, o primeiro-ministro gasta 2,67 milhões de euros e só nos últimos 12 meses já nomeou 20 motoristas.e
Também, segundo as previsões das Finanças, a Administração Central do Estado (excluindo autarquias, organismos e serviços autónomos) vai pagar mais de 330 milhões de euros a entidades prestadoras de serviços em elaboração de estudos e consultadoria, segurança, assistência técnica e “outros serviços especializados”…
Uma dica por dia para entender as trapalhadas do Orçamento
Em 2011 a divida pública vai chegar aos 86,6% do PIB, mais 4,5 pontos percentuais do que o valor de 2010. in Visão nº 920
magistrados sem Crise
Portugal é um dos países europeus com rácio mais elevado de profissionais de Justiça e a remuneração dos juízes em fim de carreira tem um nível bastante superior à média salarial nacional.
Os dados relativos a 2008 mostram que Portugal é um dos países da Europa com um rácio mais elevado de profissionais de Justiça em relação à população. É o País da Europa com mais advogados por juiz (14,5, um rácio maior do que o da Dinamarca, Noruega e Bélgica) e é o terceiro com mais procuradores.
Conclusões do quarto relatório da Comissão Europeia para a Eficácia da Justiça (CEPEJ) que apontam os diversos indicadores que confirmam Portugal entre os países onde "a função reguladora da Justiça é tradicionalmente importante" e indicam haver um nível favorável de salários dos juízes em relação à remuneração média do país. Expresso.pt
domingo, 24 de outubro de 2010
Uma dica por dia para entender as trapalhadas do Orçamento
Em 2011, 0 Estado vai pagar 6,3 mil milhões de euros só em juros sobre os empréstimos que contraiu.
São mais 1,3 mil milhões do que o valor pago este ano, ou seja 3,6% do PIB. in Visão nº 920
combustíveis vão ficar ainda mais caros...
Além dos sucessivos aumentos a que os portugueses já se habituaram, a subida do IVA para 23% irá levar a um agravamento dos preços.
"Tomando como exemplo os preços médios dos combustíveis em Portugal na semana de 4 de Outubro (1,350euro/litro no caso da gasolina 95 e 1,156euro no caso do gasóleo), se pretendermos encher o depósito do carro com 50 litros, o efeito do IVA a 23% implica no caso da gasolina 95 que se pague mais 1,12 euros e no caso do gasóleo rodoviário mais 0,96 euros". jn
Ora bem, este será o primeiro grande aumento, visivel, para os muitos consumidores distraidos!
Nos primeiros dias de Janeiro 2.077.238 vão perceber porque é que, em 27 de Setembro de 2009, 3.428.040 votaram diferente.
novas trapalhadas ( blindadas )
Quinta-feira, dia 21, o MAI, Rui Pereira, o SecMAI, Conde Rodrigues, o DN da PSP, Oliveira Pereira, e o GC de Lisboa, António Galamba, saíram da Comissão de Assuntos Constitucionais, Direitos, Liberdades e Garantias Assembleia da República sem conseguirem convencer a Oposição, quer da necessidade, quer da oportunidade da compra de seis blindados e 46 viaturas anti-motim para a PSP.
Isto é, a Oposição continuou sem perceber onde é que eles conseguiram, nestes tempos de poupança, a verba para blindados, armamento e equipamento, a menos de um mês para a cimeira da OTAN, o acontecimento com que justificam as aquisições.
À oposição (os da situação não se pronunciaram) também lhe pareceu ser “muito escuro” o facto de ser o Governo Civil de Lisboa a disponibilizar cinco milhões de euros para a compra daqueles equipamentos numa altura em que há tantos problemas financeiros.
O ministro e o secretário de Estado justificaram que as verbas, apesar de só em Setembro passado o Ministério das Finanças as ter libertado, tinham transitado do orçamento de 2009 e que os números eram públicos. jn
ps1: O Tribunal de Contas garantiu que ainda não recebeu qualquer pedido de visto para aquisição do equipamento, embora tenha sido essa a informação prestada aos deputados pelo secretário de Estado Rodrigues. dn
ps2: O Governo Civil, tipo rent-a-car, vai alugar os equipamentos que adquiriu ou, tipo stand de automóveis, vai vende-los à PSP?
sábado, 23 de outubro de 2010
os branquinhos do PS ?
Qual seria a poupança pública se fosse estabelecida uma regra que não permitisse a remuneração de quaisquer gestores, dirigentes, administradores ou outros trabalhadores do universo público superior à do Presidente da República?
Qual seria o impacto de uma medida desse tipo nos actuais e nos futuros compromissos do sistema de Segurança Social, da Caixa Geral de Aposentações ou de eventuais fundos de pensões afectos a esses trabalhadores? Sol
Por estranho que pareça esta perguntas surgem, em requerimento, de deputados do partido do ainda governo (Jorge Seguro Sanches, Marcos Sá, Miguel Laranjeiro, Rui Pereira e Isabel Coutinho) ao ainda ministro de Estado e das Finanças que estará «seguramente» em condições de lhes "dar resposta às questões" formuladas...
e Porque é que será que isto me faz lembrar o Agostinho Branquinho ?
CDS vota contra
A Comissão Política do CDS, pronunciou-se pelo voto contra no Orçamento do Estado para 2011.
Os dirigentes daquele partido foram muito críticos em relação ao documento apresentado pelo Governo, sobretudo pela sua insensibilidade social em relação aos mais pobres, aos mais velhos e à classe média, e pelo seus previsíveis efeitos recessivos, com as consequências sobre o emprego.
Também, segundo a análise dos democrata-cristãos, o Orçamento não combate aos gastos excessivos do Estado, mantém os projectos de grandes obras públicas, e não dá sinais de contrariar a trajectória de endividamento do país. expresso
sexta-feira, 22 de outubro de 2010
PS acusa Governo de desautorizar Parlamento?
O líder parlamentar Francisco Assis informou os colegas que, apesar de não ter havido encontro com o ministro das Finanças, as assessorias estão a preparar o argumentário que deve ser seguido.
Uma "desvalorização" pelo trabalho dos deputados, dizem alguns, não entendendo como é que Teixeira dos Santos pode dizer que está disponível 24 horas quando não tem tempo para os socialistas. "Se não conhecemos os fundamentos do Orçamento, como é que podemos defendê-lo", questiona um dos deputados. Márcia Galrão no Económico
quinta-feira, 21 de outubro de 2010
vão trabalhar, malandros!
Pouco a pouco, para enganar os otários, vamos começando a conhecer onde é que falharam os PEC’s que os partidos do Centrão combinaram entre si e tanta tinta fizeram correr a meio do ano. Tinta que encheu os média e dinheiro que já nos saiu dos bolsos mas que poucos notaram por obra do subsidiozinho de férias e, via memória curta, a maioria dos votantes já esqueceu. Até as tv’s não apresentaram as normais queixas das compras da rentrée…
A derrapagem dos vencimentos da função pública, mesmo após os 2,9% eleitorais, derrapou com promoções, subsídios e outras benesses que até tenho vergonha de enumerar. Convenhamos que o próprio ainda governo tanto se envergonha disso que se recusa a enumerar o acréscimo…
Mas os deslizes, antes e após os PEC’s centrais, não se ficaram só por ali. Os Gabinetes dos que nos governam gastaram qualquer coisa como 131 euros por segundo (consta que no próximo anos apenas vão consumir-nos 125…).
E já ninguém fala nos cinco milhões dos blindados do Governo Civil de Lisboa...
Nos próximos capítulos, outras descobertas se vão fazer.
Entretanto enquanto uns dizem que se instalou a crise, outros acham que apenas um milhão de euros os separa para decidirem o nosso caminho para a probreza .
Esta solução Governo-PPD/PSD/PPC é, seguramente, a pior de todas porque iremos continuar a degradarmo-nos até que alguém, de dentro ou de fora, venha despedir yuppies, boys e lóbis.
Não seria melhor alterar todo o Orçamento e seria possível refazê-lo, com a redução a zero das despesas "à novo rico", com o acordo de quase toda a Oposição e depois leva-lo á votação?
Provavelmente o partido do ainda Governo iria reprova-lo… e, duvido, o governo demitir-se-ia, mas dai não viria mal ao mundo.
... mas talvez viesse o “papão” do FMI que limparia os milhares de yuppies, boys e lóbis do centrão. Isto, acreditem, é o que eles não querem, porque teriam que ir fazer aquilo o Zé Povo faz todos os dias: trabalhar.
quarta-feira, 20 de outubro de 2010
até a liberdade de imprensa continua a diminuir...
Mais um ano e, novamente, segundo a Repórteres Sem Fronteira, Portugal volta a descer no ranking mundial. Agora é 40º da lista. Era 30º em 2009, 16º em 2008, 8º em 2007.
Nada que não soubéssemos...
Em solene declaração o presidente do PPD/PSD/PPC, por alcunha “o maior partido da oposição”, veio revelar as condições que deseja incluir no OE:
assegurar a transparência das contas públicas,
garantir maior equidade na distribuição dos sacrifícios com maior corte na despesa do Estado,
canalizar as poupanças para diminuir o agravamento fiscal e
cancelar as parcerias público-privadas dos encargos com grandes empreendimentos. dn
Caramba, estes gajos continuam a gozar connosco! Então mantêm as centenas de nomeações de assessores, consultores e motoristas, mais os gastos com telemóveis e popós, e também as consultorias externas para aquilo que os funcionários que pagamos deviam executar, os subsídios que compensam o propagandeado “corte de vencimentos”, entre muitas outras?
Na realidade, das condições, apenas a ultima poderá ter algum efeito. As outras três são “palha para burros” e representam aquilo que, julgava eu, qualquer governo decente devia executar.
Foi, é, um longo folhetim de “ora agora diz tu, ora agora digo eu”, mas PPC, duro e firme, vai mandar os seus deputados absterem-se na votação na generalidade do Orçamento. Um serviço público, dirão eles enquanto os outros se escangalham de riso e exclamam: mais uma vez o enganámos...
Quem viveu, por duas vezes, com a tutela do Fundo Monetário Internacional sabe o porquê de terem que viabilizar este orçamento.
O FMI iria cortar o supérfluo e os milhares de boys do centrão que vivem á custa do orçamento teriam que ir procurar trabalho, porque o FMI não lhes daria emprego…e trabalhar “faz calos”.
um povo de "brandos costumes"...tretas!
O golpe estala na madrugada de 19 de Outubro, dirigido pelo coronel Coelho e oficiais da GNR e da Marinha. A Guarda ocupa o Terreiro do Paço e a Rotunda. No Tejo, o Vasco da Gama e outros navios secundam o golpe. Os marinheiros controlam o quartel de Alcântara e o Arsenal. Grupos de polícias e de civis armados percorrem a cidade e vão à Penitenciária libertar o assassino de Sidónio.
Sem força militar, Granjo apresenta a demissão a António José de Almeida, que a aceita, mas recusa entregar o poder a Coelho.
A "camioneta-fantasma"
"Depois veio a noite infame (...) sórdida e satânica", escreveu Raul Brandão.
A meio da tarde, Granjo foge de sua casa, na Avenida João Crisóstomo, pelos quintais das traseiras e pede abrigo a um adversário político, Cunha Leal. Soldados da GNR e civis armados tentam forçar Leal a entregar Granjo. Ele recusa e procura, em vão, obter socorro de amigos políticos ligados ao golpe. Depois de muitas peripécias, resignam-se a ser levados até ao Vasco da Gama, onde Granjo ficaria a salvo. Leal acompanha-o.
A camioneta onde são metidos não os leva ao navio, mas ao Arsenal. São separados à força. Leal é ferido a tiro. Denunciará no julgamento a "cobardia" de oficiais presentes.
Em As Minhas Memórias, Leal transcreve o Diário de Lisboa, que reconstitui o crime na linguagem da época. "Está aí o malandro do Granjo?" Marinheiros, guardas e civis invadiram a sala onde se encontrava o ex-presidente do Conselho. "Soou uma descarga; debaixo corresponderam. António Granjo caiu ao comprido, vertendo sangue por inúmeros ferimentos. Estava ainda nas últimas convulsões quando um dos assassinos, que, no dizer de uma testemunha ocular, é um clarim da GNR, de desmedida estatura, sacou da espada e a cravou no estômago, com tal violência que ficou presa no sobrado. Depois, friamente, o facínora, pondo o pé sobre o peito de António Granjo, sacou a arma e gritou triunfalmente, mostrando-a aos companheiros: "Venham ver de que cor é o sangue do porco!""
Essa "camioneta-fantasma" continua a marcha. No lugar da frente vai o marinheiro Abel Olímpio, o Dente de Ouro. Procuram Carlos da Maia. "É arrancado dos braços da mulher, que grita, inutilmente, cheia de dor, pedindo piedade para o marido e o filho que tem nos braços", descreve Raul Brandão. Maia é levado para o Arsenal. Logo à porta, é morto à coronhada.
Às duas da manhã, a camioneta pára na Rua José Estêvão, onde mora Machado Santos. Ele resiste e invoca a qualidade de almirante. Em vão. É metido na camioneta. Esta avaria junto ao Intendente. "Desça almirante, que vai ser fuzilado."
Segue-se o chefe de gabinete do ministro da Marinha, comandante Freitas da Silva, abatido "pela turba" à porta do Arsenal. Ferido a tiro, o coronel Botelho de Vasconcelos morrerá no hospital.
Outros alvos, como o antigo primeiro-ministro Tamagnini Barbosa (que foi preso por polícias) ou o industrial Alfredo da Silva (ferido a tiro perto de Leiria) escapam com vida. À excepção de Granjo, todos os mortos tinham sido sidonistas.
À noite, para conter "a rua", António José de Almeida encarrega Coelho de formar governo. Durará 15 dias...
foi há 89 anos, mais aqui
terça-feira, 19 de outubro de 2010
595,5 M€ em «despesas supérfluas»
Cecília Meireles, deputada democrata-cristã, propôs hoje um corte de 595,5 milhões de euros nas despesas do Estado como consultadorias, publicidade ou transportes do Estado previstas para 2011, afirmando que assim seria possível «menos sacrifício dos contribuintes».
«Numa altura em que estamos a pedir sacrifícios aos portugueses em geral, o CDS acha que deve ser pedido um esforço muito maior ao Estado para que possa haver por um lado mais consolidação orçamental e por outro lado menos esforço para as famílias», afirmou. diário digital
mas,
Manuel dos Santos, secretário de Estado do Orçamento, considerou que 53 milhões de euros que o Estado prevê gastar em 2011 em pareceres, estudos e consultadoria são despesas «absolutamente essenciais» e estarão cativadas em 40 por cento. diario digital
Isto é,
este membro do ainda governo, justifica aqueles valores com a incapacidade dos funcionários públicos de exercerem as funções para que foram contratados... ou será que esses contratos não englobavam "funções" ?
Mesmo assim,
pelas contas da deputada, ficarão ainda para justificar qualquer coisa como 542,5 milhões de euros...
Onde pára o Keynes ?
“o ano de 2011 ficará na história como o ano em que, pelo menos desde o 25 de Abril, mais se cortou na despesa pública em Portugal" público
Gato escondido…com com o rabo de fora
Defendendo a necessidade de um estudo económico e financeiro sobre a sustentabilidade do Estado Social, Medina Carreira sublinhou que “o que o Estado está a fazer é um engano à sociedade, é uma burla”.
“Aqueles que andam a falar do Estado Social de cor, porque há uns meses nem sabiam o que ele era, estão a praticar uma burla social que os senhores, enquanto deputados, têm a responsabilidade de evitar”, apelou o ex-ministro das Finanças. publico
e Medina Carreira não considerou o parâmetro da redução da contribuição nas suas contas…
Comentador do Orçamento de Estado
segunda-feira, 18 de outubro de 2010
afinal é um Orçamento Novas Oportunidades
O CDS acusou o Governo de ter omitido, na proposta de Orçamento do Estado para 2011, o valor das transferências para as empresas públicas. O secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, Sérgio Vasques admitiu falhas no texto mas garantiu que serão corrigidas. jornal de negócios
A Ascendi, concessionária da Mota-Engil e BES, já pediu ao Ministério das Finanças que faça uma correcção à rubrica inscrita no Orçamento do Estado para 2011 como reposição do seu equilíbrio financeiro, de 587 milhões para os 150 milhões de euros, relativos a 2010. jornal de negocios
...calma ainda há mais, mas ficam para os próximos dias.
QUEM SE METE COM O PS LEVA!
"Se o Orçamento do Estado for aprovado, como foi proposto, os juízes verão o seu rendimento global reduzido em 18%, enquanto a regra máxima é de 10%, e, mesmo os políticos, com a redução anterior de 5%, se ficam pelos 15%. Os juízes são os mais atingidos. É a factura de terem incomodado os "boys" do PS, mais recentemente no caso Face Oculta". António Martins, presidente da Associação Sindical de Juízes
...e "nós" que não somos juizes?
há Copy-Paste no Orçamento, diz o CDS
«Nas transferências do Estado para as empresas públicas aparecem com dados de 2007 a 2009, ou seja, é repetido exactamente o quadro que estava no documento do ano passado», denunciou deputada Cecília Meireles .
Os pmj aguardam o esclarecimento do Ministério das Finanças que, desde já, adianto: "foram muitas horas sem dormir que originaram a troca de documentos. Um pequeno erro sem importância.".
(estes "gajos e gajas" do cds são uns xatos...)
domingo, 17 de outubro de 2010
alemão não muda!
«A abordagem multicultural à questão da imigração falhou, e falhou profundamente», afirmou Angela Merkel, dias após o líder do braço bávaro da CDU, a CSU de Horst Seehofer, ter declarado que «o multiculturalismo está morto».
A chanceler alemã entende que o multiculturalismo não funciona e que os imigrantes devem adaptar-se às sociedades de acolhimento.
Posteriormente, Merkel emendou-se e declarou que, contudo, os alemães «não devem passar a imagem de quem não fala alemão não é bem-vindo», apesar da chanceler sublinhar a necessidade dos estrangeiros realizarem um esforço de integração. Sol
está-lhes no ADN... não mudam!
elites e governantes
O ensino privado mantém-se no topo da tabela dos chamados rankings, feitos com base nos resultados dos exames nacionais do ensino básico e secundário. Só há duas escolas públicas nos primeiros 20 lugares, tanto num nível de ensino, como noutro. in publico
“O que “eles” verdadeiramente querem é que haja um sistema dual na nossa sociedade, uma escola para os mais afortunados e outra para os outros. Isto coloca em causa a igualdade de oportunidades”, afirmou o ainda primeiro-ministro no encerramento de um fórum sobre Educação, em Lisboa. in publico
... Já percebi! O assessor esqueceu-se de lhe ler as notícias e ele tinha-se esquecido dos óculos...
sábado, 16 de outubro de 2010
as aFundações Privadas que temos que pagar...
As transferências para fundações cujo financiamento dependa em mais de 50% das verbas do Orçamento do Estado serão reduzidas em 15% do valor previsto de acordo com a proposta do Orçamento do Estado para 2011.
paga Zé...
o ultimo a saber
O Governo, via Ministro das Finanças e acólitos, em cerimónia solene, entregou à Assembleia da República o Orçamento de Estado.
Verificou-se depois que faltava o Relatório Macro-Económico essencial para entendermos o restante conteúdo.
Pergunto-me se o Presidente da Assembleia da República o sabia ou se foi o último a saber...
não há agravamento!
O ainda primeiro-ministro disse hoje, na abertura do debate parlamentar, que "não encontra nenhum agravamento" de impostos no Orçamento de Estado para 2011.
por favor habituem-se traduzir o "bad portuguese"...
O que ele nos quis comunicar é que este aumento não chega pràs suas despesas e que, em 2011 é que vai haver o grande e extra agravamento de impostos.
por favor habituem-se traduzir o "bad portuguese"...
O que ele nos quis comunicar é que este aumento não chega pràs suas despesas e que, em 2011 é que vai haver o grande e extra agravamento de impostos.
Os critérios dos "media" portugueses
1. Uma ministra do PS diz que é preciso aumentar a idade da reforma. Nada acontece.
2. Se Portas ou Passos afirmassem semelhante coisa, caía o Carmo e a Trindade e os telejornais abriam com "direita malvada quer colocar a malta a trabalhar mais".
Numa altura em que as políticas socialistas de sempre levaram o país a este estado de coisas, os media também podia reavaliar os seus preconceitos. por Henrique Raposo no Clube das Repúblicas Mortas
excelente observação... infelizmente os pequenos e médios jornalistas estão à espera de uma nomeaçãozita para acessores.
quinta-feira, 14 de outubro de 2010
depois das Trapalhadas as Lapalissades
O projecto de revisão da Constituição do PS pretende estender a garantia constitucional da gratuitidade ao Ensino Secundário, acompanhando o aumento da escolaridade obrigatória para os 12 anos. TSF
ora bolas! Se é obrigatório...
TS recebe Banqueiros.
Os principais banqueiros portugueses estão reunidos com o ministro das Finanças. DN
quarta-feira, 13 de outubro de 2010
PPC recebe Banqueiros...
Os presidentes dos quatro maiores bancos portugueses chegaram à sede do PSD, em Lisboa, onde hoje vão ser recebidos por Passos Coelho.
“Há que ter confiança no futuro”, disse aos jornalistas Ricardo Salgado, Fernando Ulrich, afirmou que esta reunião “é importante para esclarecer pontos de vista” sobre a actual conjuntura do país, Faria de Oliveira, CGD, e Santos Ferreira, do BCP, preferiam não prestar declarações à entrada para a reunião.
O encontro realiza-se, segundo a Lusa, a pedido dos banqueiros que pretendem pressionar Pedro Passos Coelho a viabilizar o OE, para evitar dificuldades no crédito.
Percebo que os banqueiros estão "á rasca", como antigamente dizia o nosso bom povo. Eles que tantas vezes glorificaram o ainda primeiro-ministro nas numerosas daclarações que fizeram aos orgãos comunicantes.
Compreendo que PPC, que andou por ai a falar demais, ao querer "meter o Rossio na Betesga", está num beco sem saida e até sou capaz de entender as razões que levarão o PPD/PSD/PPC a deixar permanecer Pinto de Sousa no desGoverno do País e a evitar que os seus próprios boys acompanhem os boys do PS na bicha dos Centros de Emprego.
...mas dificilmente irei entender que, viabilizado o Orçamento, os juros da Divida se mantenham tão elevados quanto hoje e que daí não se tirem as devidas conclusões.
terça-feira, 12 de outubro de 2010
Face Oculta, lembram-se?
O processo Face Oculta investiga alegados casos de corrupção e outros crimes económicos de um grupo empresarial de Ovar a que está ligado Manuel José Godinho, que se encontra em prisão preventiva.
Entre os arguidos estão o então presidente da REN-Redes Eléctricas Nacionais, José Penedos, e Armando Vara, ex-ministro socialista e ex-administrador do Millenium/BCP.
O processo ficou assim concluído e a PJ propõe que seja deduzida acusação formal contra "cerca de 30 pessoas", duplicando o número de arguidos ouvidos durante os interrogatórios judiciais entre Outubro e Novembro de 2009. económico
...mais um caso que irá passar a "caso"?
segunda-feira, 11 de outubro de 2010
CDS quer reduzir a obesidade ao Estado ?
O CDS apresentou esta tarde o seu projecto de revisão constitucional e definiu nove grandes metas:
- terminar com o endividamento sem consentimento,
- limitar a carga fiscal,
- melhorar a concorrência e reconhecer a economia social,
- preservar e reformar o Estado social,
- reformar o sistema de Justiça,
- permitir uma política penal mais firme,
- maior controlo parlamentar das posições do Governo em Bruxelas,
- reduzir os prazos eleitorais e
- tirar carga ideológica da Constituição.
O CDS defende ainda
- o reforço dos poderes do Presidente no sistema de justiça,
- quer encurtar de 60 para 45 dias o prazo para o chefe de Estado convocar eleições após a dissolução da Assembleia
- quer colocar na Constituição um limite à carga fiscal sobre o PIB, de 35% e
- obrigar os governos a levar ao Parlamento, para aprovação prévia, todos os encargos plurianuais. económico
Claro que nada disto, para já, irá ser aprovado, mas, mais tarde pela mão de outros, estas medidas acabarão por ser aplicadas. Assim sugiro aos centritas que delas façam registo comercial ou de patente.
Pelo menos, poderão vir a render-lhes as respectivas royalties...
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