Lá longe, rodeado de água, Jardim clama e dá vivas à vindoura IV Republica, mas o presidente da Madeira de parvo tem muito pouco e, consequentemente, sabe o difícil que será obtê-la.
A “república nova” que decerto já existiria se não estivéssemos prisioneiros do euro e da Europa não será um parto fácil.
Os anos de desgovernação a que temos assistido colocaram, a exemplo da III, nos lugares-chave do aparelho público, centenas, para não dizer milhares de boys que o armadilharam e minaram sem o mapear.
“Sanear”, as e nas organizações do estado, poderá criar mais problemas que “reprovar o próximo Orçamento”. Os mais velhos, ainda se lembram dos resultados a que o pós-25ª nos conduziu, onde sanear foi apenas substituir por pior, maior e mais caro.
“Extinguir” instituições criadas pela terceira república, como cada vez experts aconselham, é lançar no desemprego milhares de yuppies e outros empregados via cartão partidário, que teremos que sustentar.
Isto é, lixados na I, na II e na III, não parece que uma quarta resolva a grave situação que mais que política é cultural...mas se vier será bem-vinda, porque pelo menos, trará com ela, de novo, esperança.
… e que fazer aos comentadeiros e comunicadentes que nos inundam com “brilhantes diagnósticos” de cura? Transforma-los, mais uma vez, em “adesivos”?