Pouco a pouco, para enganar os otários, vamos começando a conhecer onde é que falharam os PEC’s que os partidos do Centrão combinaram entre si e tanta tinta fizeram correr a meio do ano. Tinta que encheu os média e dinheiro que já nos saiu dos bolsos mas que poucos notaram por obra do subsidiozinho de férias e, via memória curta, a maioria dos votantes já esqueceu. Até as tv’s não apresentaram as normais queixas das compras da rentrée…
A derrapagem dos vencimentos da função pública, mesmo após os 2,9% eleitorais, derrapou com promoções, subsídios e outras benesses que até tenho vergonha de enumerar. Convenhamos que o próprio ainda governo tanto se envergonha disso que se recusa a enumerar o acréscimo…
Mas os deslizes, antes e após os PEC’s centrais, não se ficaram só por ali. Os Gabinetes dos que nos governam gastaram qualquer coisa como 131 euros por segundo (consta que no próximo anos apenas vão consumir-nos 125…).
E já ninguém fala nos cinco milhões dos blindados do Governo Civil de Lisboa...
Nos próximos capítulos, outras descobertas se vão fazer.
Entretanto enquanto uns dizem que se instalou a crise, outros acham que apenas um milhão de euros os separa para decidirem o nosso caminho para a probreza .
Esta solução Governo-PPD/PSD/PPC é, seguramente, a pior de todas porque iremos continuar a degradarmo-nos até que alguém, de dentro ou de fora, venha despedir yuppies, boys e lóbis.
Não seria melhor alterar todo o Orçamento e seria possível refazê-lo, com a redução a zero das despesas "à novo rico", com o acordo de quase toda a Oposição e depois leva-lo á votação?
Provavelmente o partido do ainda Governo iria reprova-lo… e, duvido, o governo demitir-se-ia, mas dai não viria mal ao mundo.
... mas talvez viesse o “papão” do FMI que limparia os milhares de yuppies, boys e lóbis do centrão. Isto, acreditem, é o que eles não querem, porque teriam que ir fazer aquilo o Zé Povo faz todos os dias: trabalhar.