Quinta-feira, dia 21, o MAI, Rui Pereira, o SecMAI, Conde Rodrigues, o DN da PSP, Oliveira Pereira, e o GC de Lisboa, António Galamba, saíram da Comissão de Assuntos Constitucionais, Direitos, Liberdades e Garantias Assembleia da República sem conseguirem convencer a Oposição, quer da necessidade, quer da oportunidade da compra de seis blindados e 46 viaturas anti-motim para a PSP.
Isto é, a Oposição continuou sem perceber onde é que eles conseguiram, nestes tempos de poupança, a verba para blindados, armamento e equipamento, a menos de um mês para a cimeira da OTAN, o acontecimento com que justificam as aquisições.
À oposição (os da situação não se pronunciaram) também lhe pareceu ser “muito escuro” o facto de ser o Governo Civil de Lisboa a disponibilizar cinco milhões de euros para a compra daqueles equipamentos numa altura em que há tantos problemas financeiros.
O ministro e o secretário de Estado justificaram que as verbas, apesar de só em Setembro passado o Ministério das Finanças as ter libertado, tinham transitado do orçamento de 2009 e que os números eram públicos. jn
ps1: O Tribunal de Contas garantiu que ainda não recebeu qualquer pedido de visto para aquisição do equipamento, embora tenha sido essa a informação prestada aos deputados pelo secretário de Estado Rodrigues. dn
ps2: O Governo Civil, tipo rent-a-car, vai alugar os equipamentos que adquiriu ou, tipo stand de automóveis, vai vende-los à PSP?