A novela do pior orçamento vai continuar. O ainda governo vai apresentar mais medidas para conter a despesa ou, melhor, medididinhas, baixando a Taxa Social Única – a bem das empresas – e aumentando as “deduções no IRS nos escalões mais baixos, beneficiando os mais desfavorecidos.
O IRS mantêm-se mas parece ceder e não ir tocar no cabaz básico. O IRS é injusto mas será a única forma de se obter, de imediato, uma parte do que irá ser consumido em salários, pensões e saúde.
Ficará esquecida a forma única de resolver os problemas orçamentais com a extinção da maioria de Fundações, Institutos, Parcerias e Empresas Públicas redundantes.
… e assim ficará satisfeita a voragem dos parceiros ricos da Europa que transforma os animais ferozes em mansos cordeiros.
Depois virá a Páscoa e muitos de nós, a maioria, seremos o anho do nosso descontentamento com o novo PEC.
Até ao Dia Santificado em que este "povo imbecilizado e resignado, humilde e macambúzio, fatalista e sonâmbulo, burro de carga, besta de nora, aguentando pauladas, sacos de vergonhas, feixes de misérias, sem uma rebelião” decida “o mostrar de dentes e a energia dum coice”…