Em solene declaração o presidente do PPD/PSD/PPC, por alcunha “o maior partido da oposição”, veio revelar as condições que deseja incluir no OE:
assegurar a transparência das contas públicas,
garantir maior equidade na distribuição dos sacrifícios com maior corte na despesa do Estado,
canalizar as poupanças para diminuir o agravamento fiscal e
cancelar as parcerias público-privadas dos encargos com grandes empreendimentos. dn
Caramba, estes gajos continuam a gozar connosco! Então mantêm as centenas de nomeações de assessores, consultores e motoristas, mais os gastos com telemóveis e popós, e também as consultorias externas para aquilo que os funcionários que pagamos deviam executar, os subsídios que compensam o propagandeado “corte de vencimentos”, entre muitas outras?
Na realidade, das condições, apenas a ultima poderá ter algum efeito. As outras três são “palha para burros” e representam aquilo que, julgava eu, qualquer governo decente devia executar.
Foi, é, um longo folhetim de “ora agora diz tu, ora agora digo eu”, mas PPC, duro e firme, vai mandar os seus deputados absterem-se na votação na generalidade do Orçamento. Um serviço público, dirão eles enquanto os outros se escangalham de riso e exclamam: mais uma vez o enganámos...
Quem viveu, por duas vezes, com a tutela do Fundo Monetário Internacional sabe o porquê de terem que viabilizar este orçamento.
O FMI iria cortar o supérfluo e os milhares de boys do centrão que vivem á custa do orçamento teriam que ir procurar trabalho, porque o FMI não lhes daria emprego…e trabalhar “faz calos”.