terça-feira, 31 de julho de 2018

Os avanços e recuos da investigação ao assalto a Tancos...

"ao contrário do que tinha sido veiculado pelo Exército e pelo Ministério da Defesa", ainda existe material que não foi recuperado – armamento que inclui granadas e explosivos. O Ministério Público considera que "a segurança nacional está em perigo enquanto os assaltantes não forem capturados".
a “estória” em episódios:
parece que
a investigação continua a seguir todos os passos de seis suspeitos, mas oficialmente não existem arguidos. Da mesma maneira que continua sem se saber quando os assaltantes entraram mesmo no quartel, como o conseguiram fazer e que mecanismos de segurança estavam ou não a funcionar.

(um bom trabalho da Revista Sábado)

segunda-feira, 30 de julho de 2018

ironia do destino 1...

Lembrei-me da propaganda que eles fizeram "da lista paritária"!
mas parece que apenas serviu para enganar os idiotas-úteis que acreditam neste "bloco de hipócritas caviar"...

O Bloco da extrema-Esquerda informa que “aceitou o pedido de renúncia feito no domingo pelo Robles” e que o Manuel Grilo assumirá a vereação bloquista na Câmara Municipal de Lisboa.
O Grilo é professor, dirigente do Sindicato dos Professores da Grande Lisboa, membro do secretariado nacional da Fenprof e do Conselho Nacional da CGTP. Deixou de leccionar em 2016...

oh Catarina, descobriram-te a careca!

Chegou o momento de avaliar as propostas do BE pelo que elas valem (e tantas vezes valem tão pouco), em vez de serem valorizadas pelo que o BE diz dos outros.
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As reações da Catarina Martins e do Francisco Louçâ chegam a ser pungentes. Há uma cabala, pois claro. Porque um dos seus foi apanhado a fazer um grande negócio imobiliário (o que, para o BE. tipifica regra geral a especulação imobiliária), mas não só: a apostar no Alojamento Local (o que, para o BE, normalmente é a gentrificação dos bairros tradicionais), a negociar saídas de inquilinos (o que, noutras ocasiões, para o BE, são despejos sem coração), a mostrar as virtudes de enriquecimento patrimonial (quando, tantas vezes, o BE assinalou a necessidade de ir buscar o dinheiro onde ele está). E poderíamos continuar. Chegou o momento de avaliar as propostas do BE pelo que elas valem (e tantas vezes valem tão pouco), em vez de serem valorizadas pelo que o BE diz dos outros.[.]
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O Luís Fazenda, um dos quatro fundadores do Bloco de Esquerda, tornou-se na primeira voz do partido a criticar o caso Robles. Ao i (sem link), diz que o BE terá de "tirar conclusões" da situação, porque vai contra os "princípios bloquistas".
Não há como fugir ao tema, ele não sai da agenda. O José Pedro Mozos e o Nuno Vinha estiveram a analisar quatro actas da Assembleia Municipal de Lisboa que revelam as contradições entre o dono do prédio e o político do Bloco.
O Marques Mendes disse ontem na SIC que o Bloco se deveria ter "demarcado" do seu vereador municipal em vez de o defender. E que este “é o pior momento político de Catarina Martins. A líder bloquista defendeu Robles de tal forma que envolveu Marcelo sendo depois desmentida por Belém.
Mas as incoerências continuam e continuam e continuam. Afinal o prédio esteve para alojamento local, ainda tem um anúncio de venda activo, deixou quatro pessoas sem emprego e uma despejada e acabou com a fachada vandalizada. Há tantas diferenças entre o discurso de Robles e os actos, que o Carlos Maria Bobone até fez uma análise literária.

(por Filomena Martins no Observador)

Diz-me com quem acampas...



ironia do destino ...

Pode acontecer que a Rita Silva passe a ser vereadora da Câmara de Lisboa precisamente por terem sido apontados ao Robles comportamentos de especulação na compra de um edifício em Alfama.
A Rita, tal como o seu antecessor também “é ativista pelo direito à habitação e contra os especuladores” mas é identificada como próxima da corrente da UDP do Luís Fazenda o dirigente bloquista que assumiu que "o BE tem de fazer uma reflexão e tirar conclusões do caso de Robles”.
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Fazenda e a UDP são neste caso os vencedores da contenda que nunca deixou de existir entre as 4 principais facções do Bloco da extrema-Esquerda 

domingo, 29 de julho de 2018

Mortos pelo próprio veneno

Voltamos a velha discussão, não é por ser de esquerda que Robles tem menos direitos. O problema está na arrogância moral de quem acha que pode impor um modelo de sociedade aos outros e depois faz o contrário como se nada fosse. Isto não é só incoerência, é pior. [.]
Este caso reflecte bem a actuação do Bloco, a forma simplista e altamente ideológica como trata muitas destas questões essenciais, minando as discussões. Como se só houvesse preto e branco. Os bons e os maus. Os puros e o lixo. Ricardo Robles é o ricochete dessa política.          

Aqui ao lado em Espanha, Pablo Iglésias também provou do seu próprio veneno quando comprou uma casa de 600 mil euros, quando antes tinha arrasado o ministro espanhol Luis de Guindos por ter comprado uma moradia de igual valor. Ou na intervencionada Grécia quando o ministro das finanças Varoufakis se deixou fotografar pela Paris Match num repasto luxuoso quando o país vivia (e ainda vive) dias de miséria. O mundo da hipocrisia é de facto muito pequeno. Só me espanta que ainda haja quem não o tenha percebido. (in “ os puros e o lixo” por  Luis Moreira )

e se tivesse como protagonista um político de direita?

Uma situação que se tivesse como protagonista um político dos denominados partidos de direita mereceria a condenação na praça pública por parte do Bloco de Esquerda.
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O BdaE, resolveu quebrar o silêncio instalado no partido sobre a tentativa de negócio imobiliário do seu vereador na Câmara de Lisboa. Um silêncio que tinha levado Robles a fazer a sua defesa pública totalmente desacompanhado.[.]
Havia alguma expectativa sobre a forma como um partido habituado a denunciar as incoerências alheias, iria lidar com o «carrossel da especulação» que lhe tinha entrado pela casa adentro, até porque o PSD não demorou a pedir a demissão de Robles. Uma expectativa que, como era previsível, saiu frustrada.
As palavras de Catarina Martins inseriram-se naquela que é a prática habitual dos partidos populistas. No caso de esquerda, mas que seria semelhante se a conotação fosse de direita.
Assim, não foi necessário recorrer à estratégia de legitimação que Pablo Iglésias e a sua companheira, Irene Montero, usaram em Espanha. Isto apesar do montante pago pelo casal – 600 mil euros – representar pouco mais do que a décima parte do valor que Robles pretendia obter. Ou de Iglésias e Montero serem compradores de uma habitação própria e Robles assumir a condição de proprietário vendedor.
Robles proprietário não cometeu qualquer ilegalidade. Aliás, o mesmo aconteceria caso a venda se tivesse efetuado, desde que Robles cumprisse as obrigações do foro administrativo-tributário.
Porém, a leitura terá forçosamente de ser outra quando a análise contemplar a dimensão ética. Nesse plano, Robles – tal como qualquer outro político – não pode querer impor aos outros aquilo que não está disposto a cumprir. ( in “Robles e o dilema do populismo de esquerda” por José Pinto )

o que serão os hipócritas do Bloco no poder?

O caso de Robles é ainda mais relevante politicamente porque neste momento é o militante do Bloco com mais poder executivo camarário. É ele que dá a maioria absoluta a Fernando Medina na autarquia de Lisboa.
Olhem para o Robles e vejam o que será o Bloco no poder, se chegar ao governo com o PS.
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Embora esteja na vida política há pouco tempo, Robles já aprendeu que o comportamento não é o mais importante, mas sim o que se torna público. Tudo corria bem até a notícia do seu investimento ter sido publicada por um jornal. Depois, vieram as habituais desculpas, que não convencem ninguém e o argumento espantoso de que nada fizera de ilegal. Eis a judicialização da política pelos políticos. Os políticos, pela natureza das suas funções públicas, devem prestar contas que vão muito além da legalidade dos seus actos. O comportamento e os argumentos de Robles são bons exemplos de como o Bloco olha para a política e a sociedade. ( in “o homem 500 por cento” por João Marques de Almeida )

sábado, 28 de julho de 2018

hipócritas: se ainda não percebeu aqui vai!

neste  site em cor vermelha (em homenagem ao Bloco) vão as passagens mais problemáticas e entre parênteses, em itálico, segue a nossa opinião!

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. mais na imprensa a que temos direito: 
27 de julho de 2018 - 19:52
28 Julho 2018 — 00:31
28 de Julho de 2018, 6:14
28 de Julho de 2018, 6:26
28 de julho de 2018 - 12:40
28 de Julho de 2018 - 12:46
28 de julho 2018- 13:41
28 de Julho 2018

sexta-feira, 27 de julho de 2018

para a história da hipocrisia...

Fosse o senhor vereador doutro partido, por exemplo, do CDS, e sabe como seriam os títulos? Eu dou-lhe uma ajuda senhor vereador. Duvida que seriam qualquer coisa como:
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Vereador do CDS faz negócio obscuro à boleia da lei dos despejos de Assunção Cristas”? 
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E ambos temos a certeza que logo Catarina Martins com o pano de fundo dos seus lindos olhos clamaria contra as negociatas, a especulação imobiliária e a corrupção.
Sim, a corrupção senhor vereador.
Ou duvida o senhor vereador que logo se vasculharia como foram tão lestamente aprovadas as obras?
Que de imediato três arquitectos explicariam que aquele andar a mais era um atentado contra a paisagem urbana e o trinado do fado?
E, obviamente, os jornalistas-activistas desencantariam os seus ex-inquilinos a quem nunca perguntariam quanto receberam de indemnização para sair do prédio e a quem pediriam para relatar as saudades do seu velho bairro, a tristeza por terem deixado os vizinhos de sempre e a lástima pelo horror da especulação imobiliária. [...]
O senhor vereador na verdade é apenas o mais recente exemplo desse endemismo dos países governados por uma casta. [...]
E assim Portugal está cheio de defensores da escola pública cujos filhos e netos frequentam colégios alemães e ingleses.
De defensores do SNS que se tratam na medicina privada a que aliás a maior parte deles tem acesso garantido via ADSE graças à sua condição de funcionários públicos.
De indignados contra a lei dos despejos que investem no imobiliário.
De paladinos dos transportes públicos que de transporte público só conhecem o carro de serviço.
De horrorizados com a invasão turística dos centros históricos sendo que eles mesmos não se cansam de descrever as impressões de viagem que colheram em Veneza, Roma, Paris, Budapeste…. Mas claro eles não se consideram turistas mas sim viajantes.

Enfim Portugal está cheio de gente que identifica serviços públicos e políticas públicas com propriedade pública. (in “Rir não é remédio. É placebo” por Helena Matos )

para a história da hipocrisia...

quinta-feira, 26 de julho de 2018

e aqui vai mais do mesmo... partido!

Um relatório da Policia Judiciária refere um acordo escondido entre a Estradas de Portugal (Almerindo Marques?) e as subconcessionárias para salvar as Parcerias Público Privadas rodoviárias feitas na governação de Sócrates.
O inquérito tem por base indícios de associação criminosa, gestão danosa, fraude fiscal, corrupção activa, tráfico de influências e branqueamento de capitais.

A investigação às PPP dos governos Sócrates já estará perto do fim, e envolve vários antigos governantes dos Executivos de José Sócrates. Os antigos ministros das Obras Públicas, Mário Lino e António Mendonça, e o ex-secretário de Estado das Obras Públicas, Paulo Campos, foram mesmo escutados no âmbito da investigação, mas não são os únicos ex-governantes cujas decisões estão sob investigação. Também o ministro das Finanças daquele período, Fernando Teixeira dos Santos, está no centro do processo. 

domingo, 22 de julho de 2018

perdem a memória mas já não perdem a face...

«Nos afamados serviços privados de saúde frequentados pelo deputado comunista António Filipe  existem certamente consultas para a perda de memória. Mas se não for esse o caso o senhor deputado terá de se desenvencilhar no Centro de Saúde da sua residência e entre a consulta de urgência mais a espera por uma desistência e a marcação no médico de família para daqui a dois meses é óbvio  que António Filipe tem de se pronunciar sobre as  palavras que proferiu no parlamento em Janeiro de 2014 a propósito da privatização dos estaleiros de Viana do Castelo  (in “Quantos votos vale um senhorio?” por Helena Matos ) :

sexta-feira, 20 de julho de 2018

imigração!

Abrir as portas para a imigração não é a solução,
é uma forma de tornar os países pobres mais pobres !
(será ?)

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quinta-feira, 19 de julho de 2018

Pedrogão, desvios dos do costume...

Pedrógão. Meio milhão de euros terá sido usado em obras não prioritárias
Pedrógão. Há casas que foram reconstruídas sem terem ardido
Desvio nas verbas de Pedrógão
Empresa de Vítor Tito, publicitário próximo do PS, foi contratada pela Protecção Civil para fazer a campanha de apelo à limpeza das matas. Já lhe foram adjudicados milhões de euros.

um povo de mansos...

Para fiscalizar os cidadãos não faltam meios às finanças. 
Para garantir que o financiamento dos partidos é feito de forma legal é que já não há verba. 


domingo, 15 de julho de 2018

a crescer mais !

dos 28 países da União, há 20 que vão crescer mais do que Portugal este ano. .

quinta-feira, 12 de julho de 2018

não há almoços grátis

Hoje algumas pessoas que acreditaram que era possível começam a perceber que não há almoços grátis. O preço pode estar transitoriamente escondido, mas paga-se e mais cedo ou mais tarde aparece.
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Quando se tentou aqui alertar para o perigoso caminho que se estava a seguir no início da governação do Costa, foram muitos os que optaram por não querer ver, que escolheram acreditar em milagres, que quiseram crer que a designada política de austeridade era produto das pessoas maldosas que nos tinham governado. (...)
Claro que um dos principais argumentos era: o que está a acontecer é o resultado de anos e anos de desinvestimento. Mas não se sabia já isso?
Estamos a viver em crise desde 2008, pelo menos.
Em 2016 e em 2017 as escolhas (do Costa, Geringonça & Cia) podiam ter sido diferentes. Mas foi-lhes “politicamente impossível” e agora pagamos o preço.

terça-feira, 10 de julho de 2018

A catástrofe tinha de acontecer a qualquer minuto...

fica claro
pelo “ruidoso” silêncio da imprensa a que temos direito
que deputados e similares, jornalistas e comentadores e os idiotas-úteis do costume não recorrem à “saude pública”, usam a “saúde privada” que também subsidiada pelos nossos impostos mas que a maioria não pode pagar...
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A catástrofe tinha de acontecer a qualquer minuto. Mesmo com a parca compensação das 2000 contratações, a entrada em vigor para o sector da saúde a 1 de Julho das 35 horas provocou um “tsunami” devastador que ainda não parou de fazer estragos sérios no ministério da saúde:
- o Centro Hospitalar de Vila Real vai encerrar 50 camas e o bloco cirúrgico oncológico;
- as grávidas do Hospital Alfredo da Costa são transferidas a meio do trabalho de parto
- há demissões no Centro Hospitalar Lisboa Central onde se exige plano de catástrofe;
- o fecho da unidade de cuidados coronários da Guarda;
- o Hospital S. João que  encerra 70 camas e alguns blocos operatórios;
- o Hospital de Lamego que vai fechar 6 camas nas especialidades de cirurgia e medicina.
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Ao todo já encerraram em todo o país mais de 240 camas em diversas unidades hospitalares. Onde estão os activistas dos cordões humanos frente à Maternidade Alfredo da Costa no tempo de Passos? Morreram? Imigraram?

Foi você que pediu uma geringonça?

No Outono de há três anos, pouca gente percebeu o que era a geringonça.
Muitos confundiram-na com uma maioria de esquerda:
uns imaginaram que o PS se teria finalmente rendido às “políticas de esquerda”, tal como o BE e o PCP concebem essas políticas;
outros esperaram que o BE e o PCP,  depois de anos de “protesto”, se tivessem rendido ao princípio da “responsabilidade” de governo, tal como o PS compreende essa responsabilidade. Ora, a verdade é que não aconteceu nem uma coisa, nem outra.
O PS manteve-se fiel a Bruxelas, como não podia deixar de ser num país financeiramente dependente do BCE: aumentou os salários, mas esvaziou os serviços através de cativações – porque, como o Costa já admitiu, não se pode ter tudo... 
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“Nunca aprendemos nada. Se calhar foi pena termos pedido o resgate quando o pedimos. Mais um ou dois meses e falhavam os pagamentos aos funcionários públicos. Se isso tivesse acontecido talvez se tivesse aprendido de vez”.
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Ainda é possível que acabemos por ver muito mais coisas. Mas já é claro no que consiste a geringonça. A geringonça não é a maioria de esquerda. A geringonça é o regime, toda a oligarquia, depois de fracassadas as ideias e liquidadas as expectativas, a tentar salvar-se, agarrando-se ao Estado. A “Terceira via” do PS falhou em 2001, outra vez em 2011 e finalmente em 2015. (in “Foi você que pediu uma geringonça?” por Rui Ramos)

domingo, 8 de julho de 2018

hoje o Gaspar faria 103 anos...

... nos Registos (Paroquiais) de Baptismo consegui encontrar-lhe 10 gerações.
(quatrocentos e trinta e quatro anos desta velha familia, sempre nova!)

10- Luiz Vieira
Antepassado directo (10 gerações)
Calculada: 1584
9- Estevam Vieira da Costa
Antepassado directo (9 gerações)
Antes de 26 de nov de 1623
8- Manuel Vieira da Costa
Antepassado directo (8 gerações)
Antes de 16 de dez de 1649
9 de nov de 1718
7- Estevam da Costa
Antepassado directo (7 gerações)
25 de set de 1694
6- Anastazio da Costa Deitado
Antepassado directo (6 gerações)
Cerca de 11 de nov de 1757
10 de mar de 1826
5- Antonio da Costa Deitado
Antepassado directo (5 gerações)
17 de mar de 1784
28 de nov de 1850
4- Lopo da Costa Deitado
Trisavô
22 de jan de 1827
26 de mai de 1904
3- António Lopo da Costa Deitado
Bisavô
7 de out de 1852
26 de mai de 1896
2- José Lopo da Costa Deitado
Avô
6 de ago de 1885
14 de out de 1968



1- Gaspar da Costa Deitado
Pai
8 de jul de 1915
30 de jul de 1990



0- José Augusto B.C. da Costa Deitado
Eu

sexta-feira, 6 de julho de 2018

Diz-me com quem acampas...

Um workshop sobre “desconstrução da masculinidade tóxica”,
Um debate sobre "a propriedade é o roubo: socialização dos meios de produção".
Dava para rir se não fosse de chorar, pois eles mandam no país
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Entrando no detalhe da programação depara-mo-nos com verdadeiros mimos.
Logo a abrir, para destrunfar, discutir-se-á “Saída do Euro: há outra saída?”
Depois haverá muito por onde escolher – isto se aceitarmos escolher de entre as causas marginais que se tornaram o modo de vida destas novas esquerdas mais identificados com a vida dos bares nocturnos do que com os relógios de ponto de uma fábrica.
Alguns exemplos:

  • Legalizar (e regulamentar!) todas as drogas. Isso mesmo: todas.
  • Veganismo e Antiespecismo. Um dia destes ainda acabamos a comer sementes e raízes em nome da bondade da “dieta do paleolítico”.
  • Trabalho sexual: o direito ao corpo. O que antes víamos como exploração sexual das mulheres, agora foi transformado em direito.
  • Direito à boémia: necessidade de vida noturna para produção e radicalização cultural. Confesso que já tinha visto justificações menos sofisticadas para ir para os copos.
  • Ciganofobia. O Bloco adora fobias, pois dão-lhe causas e indignações. Num acampamento ao ar livre só espero que tenham também tratamento para a aracnofobia, isto se porventura a defesa contra as aranhas não cair nos pecados do antiespecismo
  • Boicote a Israel e celebração da Palestina. Será que para assistir terão de ir todos com aqueles lenços aos quadrados que tanto gostam de usar?
  • Linguística e linguagem inclusiva. Ou seja, lições de politicamente correcto e de como o impor mesmo aos recalcitrantes.
  • A propriedade é o roubo: socialização dos meios de produção. Ora aqui está uma pitada de marxismo puro e duro, à moda antiga. Só espero que, de caminho, não socializem o motão da Mariana Mortágua.
  • Desobediência civil. Curioso este debate num partido que faz parte do acordo que suporta o Governo. Quererão desobedecer a eles próprios?
No meu tempo chamava-se a estes acampamentos sessões de endoutrinação política, mas nos meus tempos os partidos de extrema-esquerda não andavam disfarçados a fingir que eram aquilo que não eram, como continuam a não ser mas querem que se saiba. De facto aquilo que o Bloco não é, não será, nem quer ser a ajuizar pelo programa deste acampamento, é um partido pacificamente integrado no nosso sistema democrático, com uma economia de mercado e vivendo pacificamente no seu espaço natural que é o da União Europeia.
O que o Bloco é, continua e continuará a ser, é um partido revolucionário que aprendeu com Gramsci que é ganhando as batalhas culturais que se conquista o poder. E isso eles estão a fazer e com competência, já não em nome dos trabalhadores, mas do seu desprezo pela vida tranquila e livre das odiadas sociedades burguesas, como são as sociedades ocidentais. Por isso tanto lhes faz o veganismo como a “masculinidade tóxica”, o que conta é ir destruindo o sistema de valores que nos tem permitido viver em concórdia.

quinta-feira, 5 de julho de 2018

só pode ser uma grande dose de má sorte...

com tempo de antena semanal garantido num canal de televisão e numa rádio,
todos os slogans são bons para o Fernando Medina, o presidente (do Porto) da Câmara de  Lisboa:
Trazer mais famílias da classe média para a cidade, requalificar os transportes públicos, resolver o problema do estacionamento, garantir rendas acessíveis..”.
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Mas tem pouca sorte, o senhor autarca, que parece que não há coisa que lhe corra bem.
Nem sequer falo da modificação que fez de Lisboa uma cidade mais bonita aos olhos dos turistas - sim, tornou-se quase impossível para quem cá vive...
Também não me refiro ao caso da semana que deixou em fúria os lisboetas automobilizados que têm pesadelos recorrentes não só com o trânsito mas também com o estacionamento ou
aquele concurso pela publicidade de Lisboa nos próximos 15 anos podia ter corrido sem espinhas, apesar de ter arrancado com um atraso de mais de um ano. 
E houve aquela obra urgente e inadiável da Segunda Circular com jardim ao meio que teve de ser metida na gaveta à espera de melhor oportunidade só porque surgiram umas suspeitas de conflito de interesses e
Veja-se o que aconteceu com a Taxa de Proteção Civil. É certo que os lisboetas se revoltaram com aquilo e até houve vários avisos de que a coisa tinha contornos bastante irregulares - que não era taxa, era imposto, e a esses a autarquia não pode recorrer para se financiar.
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Com tantas e tamanhas trapalhadas, quero acreditar que só pode ser uma grande dose de má sorte...

(in  “Que má sorte tem Medina” por Joana Petiz)

o como e o porquê da Moção de Censura que derrubou o Governo da Espanha.

(talvez seja um pouco “teoria da conspiração”, mas já assistí a tantas que se revelaram verdadeiras...
Agora, “politólogos”, façam o vosso trabalho!)

“Alrededor de la siete de la tarde”, Sánchez e Soros começaram a reunião, que não estava na agenda pública do presidente. A conversa durou cerca de uma hora e meia. No mesmo, havia outras duas pessoas não identificadas que poderiam ser consultores financeiros.
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Acontece que Sanchez recebeu em Moncloa um especulador nato, com um perfil de investidor que sempre foi cercado por uma aura de controvérsia, apenas países com uma significativa instabilidade ou problemas financeiros tendem a estar na mira de Soros.
Relembro que a transação financeira que o fez saltar para a ribalta da fama foi o ataque feito contra a libra britânica em 1992.
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Recentemente, entre dezenas de milhares de e-mails da sua fundação base, a Open Society Foundations, havia um com uma relevância especial, intitulado "The Open Society Institute resultados de políticas e Atividades Actualização Europeia" descreve as iniciativas que a fundação de George Soros tem impulado no Parlamento Europeu por pressão direta para vários partidos políticos e governos europeus.

«El Open Society European Policy Institute y la red de la Open Society han publicado una lista con los parlamentarios del Parlamento Europeo propensos a apoyar los valores de la Open Society del multimillonario George Soros, bajo el título "Reliable allies in the European Parliament" 

Entre los 24 diputados españoles que aparecen en la lista, figuran parlamentarios de todo el arco político, desde partidos separatistas hasta el partido Popular (?), pasando por socialistas, de Ciudadanos, de Izquierda Unida o miembros de Podemos. Entre los nombres destacan los de Pablo Iglesias (Podemos), Elena Valenciano (PSOE), Santiago Fisas, Javier Nart (Ciudadanos), Maite Pagazartundúa (UPyD), Javier Couso (IU), Juan Fernando López Aguilar (PSOE), Teresa Rodríguez (Podemos), Izaskun Bilbao (Partido Nacionalista Vasco), Jordi Sebastiá (Compromís), Josep Maria Terricabras (Esquerra Republicana de Catalunya), o Ramon Tremosa (Convergencia Democrática de Cataluny)”»
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