quinta-feira, 5 de julho de 2018

só pode ser uma grande dose de má sorte...

com tempo de antena semanal garantido num canal de televisão e numa rádio,
todos os slogans são bons para o Fernando Medina, o presidente (do Porto) da Câmara de  Lisboa:
Trazer mais famílias da classe média para a cidade, requalificar os transportes públicos, resolver o problema do estacionamento, garantir rendas acessíveis..”.
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Mas tem pouca sorte, o senhor autarca, que parece que não há coisa que lhe corra bem.
Nem sequer falo da modificação que fez de Lisboa uma cidade mais bonita aos olhos dos turistas - sim, tornou-se quase impossível para quem cá vive...
Também não me refiro ao caso da semana que deixou em fúria os lisboetas automobilizados que têm pesadelos recorrentes não só com o trânsito mas também com o estacionamento ou
aquele concurso pela publicidade de Lisboa nos próximos 15 anos podia ter corrido sem espinhas, apesar de ter arrancado com um atraso de mais de um ano. 
E houve aquela obra urgente e inadiável da Segunda Circular com jardim ao meio que teve de ser metida na gaveta à espera de melhor oportunidade só porque surgiram umas suspeitas de conflito de interesses e
Veja-se o que aconteceu com a Taxa de Proteção Civil. É certo que os lisboetas se revoltaram com aquilo e até houve vários avisos de que a coisa tinha contornos bastante irregulares - que não era taxa, era imposto, e a esses a autarquia não pode recorrer para se financiar.
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Com tantas e tamanhas trapalhadas, quero acreditar que só pode ser uma grande dose de má sorte...

(in  “Que má sorte tem Medina” por Joana Petiz)