domingo, 1 de julho de 2018

no Clube Bilderberg os factos têm um poder enorme...

“O pecado imperdoável de Rio foi o modo como tratou o legado da liderança de Passos Coelho.
Em 2011, o governo do PSD e do CDS recebeu do anterior governo socialista um país falido, com uma intervenção externa da União Europeia e do FMI. Com enormes dificuldades internas e externas, o governo de Passos Coelho conseguiu tirar o país da situação terrível em que estava e construiu as bases que permitiram crescimento económico e alguma folga ao actual governo. 
Rio nunca foi capaz de ter uma palavra de reconhecimento, de elogio a tudo o que o seu partido fez durante um dos períodos mais difíceis da história da democracia portuguesa. Pelo contrário, não perde uma oportunidade para se afastar do legado de Passos Coelho.”
por qualquer razão que talvez a ida com o Costa ao Bilderberg explique Rio ignora a história da direita democrática em Portugal. 
Não tem orgulho em relação ao que o seu partido fez no governo entre 2011 e 2015. Quer fazer um PSD que só existe na sua cabeça. Em vez de tentar unir as direitas, como compete aos líderes do PSD, foi ele que começou a dividi-las de um modo irremediável. Os factos têm um poder enorme. Passos Coelho herdou o segundo maior partido de Portugal. 
Rio herdou, de Passos, o maior partido de Portugal. Veremos que partido Rio deixará ao seu sucessor.” (in “Foi Rio que começou as divisões na direita” por João Marques de Almeida)