“O pecado imperdoável de Rio foi o
modo como tratou o legado da liderança de Passos Coelho.
Em 2011, o governo do PSD e do CDS
recebeu do anterior governo socialista um país falido, com uma intervenção
externa da União Europeia e do FMI. Com enormes dificuldades internas e
externas, o governo de Passos Coelho conseguiu tirar o país da situação
terrível em que estava e construiu as bases que permitiram crescimento
económico e alguma folga ao actual governo.
Rio nunca foi capaz de ter uma
palavra de reconhecimento, de elogio a tudo o que o seu partido fez durante um
dos períodos mais difíceis da história da democracia portuguesa. Pelo
contrário, não perde uma oportunidade para se afastar do legado de Passos
Coelho.”
por qualquer razão que talvez a ida com
o Costa ao Bilderberg explique Rio ignora a história da direita
democrática em Portugal.
Não tem orgulho em relação ao que o seu partido fez no
governo entre 2011 e 2015. Quer fazer um PSD que só existe na sua cabeça. Em
vez de tentar unir as direitas, como compete aos líderes do PSD, foi ele que
começou a dividi-las de um modo irremediável. Os factos têm um poder enorme.
Passos Coelho herdou o segundo maior partido de Portugal.
Rio herdou, de Passos,
o maior partido de Portugal. Veremos que partido Rio deixará ao seu sucessor.” (in “Foi
Rio que começou as divisões na direita” por João Marques de
Almeida)