Hoje algumas pessoas que acreditaram
que era possível começam a perceber que não há almoços grátis. O preço pode
estar transitoriamente escondido, mas paga-se e mais cedo ou mais tarde
aparece.
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Quando se tentou aqui alertar para o
perigoso caminho que se estava a seguir no início da governação do Costa, foram muitos os que optaram por
não querer ver, que escolheram acreditar em milagres, que quiseram crer que a
designada política de austeridade era produto das pessoas maldosas que nos
tinham governado. (...)
Claro que um dos principais
argumentos era: o que está a acontecer é o resultado de anos e anos de
desinvestimento. Mas não se sabia já isso?
Estamos a viver em crise desde 2008,
pelo menos.
Em 2016 e em 2017 as escolhas (do Costa, Geringonça & Cia) podiam ter sido diferentes. Mas foi-lhes
“politicamente impossível” e agora pagamos o preço.
(in “Afinal não há
dinheiro” por Helena Garrido)