Não
confiem, desconfiem. A campanha contra as “fake news” não é contra a
desinformação, porque nessa os políticos são especialistas. É uma campanha para
impor uma narrativa única e um pensamento único
Dir-me-ão:
exagero!
Respondo
com a minha experiência: não confio nestes arautos da “verdade”.
Não
consigo levar a sério quem se recusa a discutir as campanhas sujas do o Miguel Abrantes do Câmara Corporativa.
Não
consigo esquecer que o grande arauto do combate às “fake news” na agência de
notícias do Estado (de que agora é presidente) é o mesmo jornalista que
inventou o famoso “especialista
das Nações Unidas” Artur
Baptista da Silva, o louvou no Expresso e o entrevistou na SIC.
Por
outras palavras:
tenho o calo de muitos anos de profissão e desconfio
instintivamente de “vigilantes”, sejam eles quais forem, mesmo vindos com as
melhores intenções do mundo. E, depois, há coisas bem mais importantes do que o
combate às “fake news” onde gastar o dinheiro dos nossos impostos. (in «O
que se esconde por trás do combate às “fake news” por José Manuel Fernandes