domingo, 31 de março de 2019

as 12 familias d’O POLVO

“Entre entradas e saídas, passaram ou ainda estão no Governo socialista 27 pessoas com relações familiares entre si, ou com algum deputado do PS, ou com algum parentesco de ex-deputados do PS ou dirigentes socialistas, ou que tenham sido nomeadas para um organismo estatal nesta legislatura, num total de 12 famílias.” (in “Teia de relações no Governo Costa e Parlamento junta 27 pessoas e 12 famílias no poder” por Joana Almeida )
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Porque é que Costa não diz nada contra este triste espectáculo que é ver ministros a nomear namoradas, filhos e mulheres de secretário de Estado, deputados ou outros ministros? Porque ele é em si mesmo a endogamia política. [.]
Ou seja, estes casos de 2019 mostram o António Costa amoral que está cá desde 2015. O nepotismo está cá desde 2015 e contou desde o início com a complacência da corte lisboeta. Já vimos este filme, ou não?
Sim, já vi e vivi este argumento: um primeiro-ministro do PS protegido por um manto de silêncio acrítico e que se julga acima do bem e do mal costuma ser a antecâmara da bancarrota financeira e, acima de tudo, da bancarrota moral. (in “António Costa no caminho de José Sócrates” por Henrique Raposo)
para memória futura:
A nomeação de Catarina Gamboa, a mulher do ministro das Infraestruturas e Habitação Pedro Nuno Santos, para chefe de gabinete de Duarte Cordeiro, secretário de Estado adjunto e dos Assuntos Parlamentares, foi um dos casos mais recentes de nepotismo no Governo. A tendência para nomear familiares ou amigos no Executivo de António Costa trouxe algo inédito para a governação em Portugal, sem comparação na Europa. Mérito ou nepotismo? Eis a questão.
Entre entradas e saídas, passaram ou ainda estão no Governo socialista 27 pessoas com relações familiares entre si, ou com algum deputado do PS, ou com algum parentesco de ex-deputados do PS ou dirigentes socialistas, ou que tenham sido nomeadas para um organismo estatal nesta legislatura, num total de 12 famílias. O fenómeno tornou-se particularmente notório com a quarta remodelação do Governo, cujos novos ministros e secretários de Estado tomaram posse em meados de fevereiro. Se até então era conhecida a relação familiar que une o ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, e a ministra do Mar, Ana Paula Vitorino (casados há vários anos), com as novas mexidas no Governo voltaram a marcar a agenda mais uma série de relações pessoais no poder central.
Mariana Vieira da Silva, filha do ministro do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, António Vieira da Silva, transitou do cargo de secretária de Estado Adjunta do primeiro-ministro para o Ministério da Presidência e Modernização Administrativa. Com a mudança, passou para o seu lugar Duarte Cordeiro, cuja mulher também foi nomeada para presidir a um fundo público, em Janeiro, quando o marido exercia ainda as funções de vice-presidente da Câmara de Lisboa.
Esta terça-feira, o jornal “Correio da Manhã” noticiou que Duarte Cordeiro nomeou Pedro Anastácio, filho do deputado do PS Fernando Anastácio, para seu adjunto. Segundo Duarte Cordeiro, nenhuma relação familiar pesou na escolha. “Considerei as qualificações e a confiança pessoal das pessoas que vieram trabalhar comigo”, explicou o socialista.
Conhecida é também a relação de António Vieira da Silva com a deputada socialista Sónia Fertuzinhos, cujo relacionamento foi posto à prova após o escândalo em torno da Raríssimas – Associação Nacional de Deficiências Mentais e Raras. Em causa está o facto de Sónia Fertuzinhos ter viajado para a Suécia com despesas pagas pela associação e António Vieira da Silva ter ignorado as denúncias de gestão danosa na Raríssimas, depois de ter sido vice-presidente da assembleia geral da associação.
A ministra da Justiça, Francisca van Dunem, é casada com Eduardo Paz Ferreira, que foi nomeado pela ministra do Mar para a presidência da Comissão de Renegociação da Concessão do Terminal de Sines. Beneficiando também das suas relações familiares, a mulher do ministro do Ambiente e da Transição Energética, João Pedro Matos Fernandes, foi escolhida para chefe de gabinete do secretário de Estado do Ordenamento do Território e da Conservação da Natureza, até pedir a demissão há meio ano.
Patrícia Melo e Castro, assessora do gabinete do primeiro-ministro, é cunhada da secretária-ajunta do PS, Ana Catarina Mendes, que, por sua vez, é irmã do secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, António Mendonça Mendes. Também o secretário de Estado da Energia, Jorge Seguro Sanches, é primo de António José Seguro, ex-governante e ex-líder dos socialistas.
Outro caso de relacionamento familiar socialista é Guilherme Waldemar d’Oliveira Martins, secretário de Estado das Infraestruturas e filho de Guilherme d’Oliveira Martins, ex-governante do PS, ex-presidente do Tribunal de Contas e actual administrador da Fundação Calouste Gulbenkian. Pedro Siza Vieira, que tem também boas relações com António Costa, foi recentemente nomeado ministro Adjunto.
Um dos melhores amigos de António Costa foi também nomeado pelo poder central. Diogo Lacerda Machado, que até 2017 desempenhou funções de consultou do primeiro-ministro, tem dois filhos a trabalhar para o Governo: Francisco Lacerda Machado é técnico especialista desde 2015 no Ministério dos Negócios Estrangeiros e João Maria Lacerda Machado é assessor da Plataforma das Indústrias de Defesa, que é detida pelo Estado.

Pelo Governo passou também Rosa Zorrinho, mulher do eurodeputado socialista Carlos Zorrinho, que foi secretária de Estado da Saúde, em dezembro de 2017, tendo ficado à substituição do então ministro da Saúde, Adalberto Campos Fernandes, em Outubro de 2018. (in “Teia de relações no Governo Costa e Parlamento junta 27 pessoas e 12 famílias no poder” por Joana Almeida )

para a história do 3º resgate

se foi a 31 de Março de 2017 porque raio é que eu me lembrei deste de 6 de Abril 2011?
Declaração do “primeiro”-“ministro”sobre a venda do Novo Banco



No dia 6 de Abril de 2011, farão oito anos, Portugal pedia ajuda externa. 
A troika entraria, no País, pela terceira vez.


a opinião publicada não contesta o pagode socialista...

Esta forma de desgoverno a que uns chamam «nepotismo», outros «endogamia», outros «ceia de Natal», outros «reunião de padrinho e capi», vem sendo denunciada nas redes sociais (as tais que os nepotes consideram perigosas) e nos blogs (que os serventes do poder acusam de fake) há vários meses.


É consolador e engraçado verificar que, embora de mau grado e com demora, os media tradicionais tiveram que abordar o assunto
É tal e qual como eles pensam e até já dizem:
a Internet compromete a unanimidade dos lacaios; que pena a Internet não estar mais vigiada. (in “As «genuine news» das «fake news» por José Mendonça da Cruz)





a imprensa a que temos direito, isto é: a opinião publicada não contesta o pagode socialista, na medida em que:
a) acha que o pagode é normal;
b) acha que o pagode é benéfico;
c) espera vir a beneficiar do pagode;
d) já beneficia do pagode.

não são brandos costumes, é mansidão mesmo...


Não sei se eles recorrem à família porque não têm mesmo mais ninguém obediente ou que saiba ler e fazer contas a quem recorrer, ou se na família deles nunca souberam fazer nada que não fosse às expensas do Estado:

Confesso que não consigo entender porquê tudo isto não gera uma comoção nacional, dá ideia que as nossas gentes andam anestesiadas.
Isto não são brandos costumes, é mansidão mesmo...
Às vezes ser português parece-me um castigo. (in “Isto não é uma piada, antes pelo contrário” por por João Távora)

quinta-feira, 28 de março de 2019

O que é que que tem a ver o cu com as calças?

Costa garantiu que “nenhum membro do Governo nomeou quem quer que seja em função de relações familiares”, referindo-se aos casos das relações familiares entre os ministros da Administração Interna, Eduardo Cabrita, e do Mar, Ana Paula Vitorino (casados), e do Trabalho, José Vieira da Silva, e da Presidência, Mariana Vieira da Silva (pai e filha).
e, não esquecendo a tradição dos socialistas acrescentou:
Uma coisa posso garantir: nenhum dos membros do meu Governo sairá do Governo para ir formar um banco que depois vá à falência e fique a viver à custa dos contribuintes. Nenhum membro do meu Governo sairá do Governo para ir gerir uma infraestrutura cuja construção ordenou, nem nenhum membro do meu Governo irá adquirir activos a empresas que privatizou. Essas é que são as relações com que se deviam efectivamente preocupar”,
De regresso à pergunta de titulo pergunto-me:

o que é o que uma coisa terá a ver com a outra?
é um querido?

Família de Presidente não é Presidente ???


Rebelo de Sousa distanciou-se da onda de nomeações familiares do actual Governo socialista e fez questão de dizer uma frase colada a outra que o seu pai ouviu como subsecretário de Estado de Salazar, em 1955. “Família de Presidente não é Presidente”, disse Marcelo em relação às suas escolhas -aproveitou para dar a canelada da ordem  ao seu antecessor- acrescentando ainda que as nomeações para o Governo de familiares socialistas foram aceites pelo anterior Presidente da República e não por ele, “um facto histórico” adicionou



Sousa esqueceu-se da tenebrosa máquina de propaganda do partido socialista que, de imediato, suscitou a pergunta e respectiva resposta:
E a sua família, acabou por ter também ligações a cargos públicos ou de nomeação política?
A resposta é sim e nem é preciso recuar muito no tempo:
Miguel Pinto Mesquita Rebelo de Sousa, sobrinho de Marcelo,
Luís Maria Pinto de Mesquita de Lacerda Rebelo de Sousa, irmão,
António Rebelo de Sousa e
Pedro Rebelo de Sousa, irmãos
.
no comments!

quarta-feira, 27 de março de 2019

vieram com a família...

Sempre houve nepotismo em Portugal, mas não com este descaramento. Quem não conhece o mundo fora do Estado não conhece o mundo em que vive a maioria dos portugueses. (“Os novos donos disto tudo vieram com a família” Opinião de José Manuel Fernandes) 
O que me dói é que não vejo nenhum repúdio dos portugueses, ou seja, os portugueses são coniventes... (por Antonio Coelho  no FeiceBuque)

É evidente que esta concentração de amigos e amantes no topo do poder cria uma asfixia da crítica e do contraditório, uma enorme cumplicidade nas decisões tomadas e na ocultação dos problemas.
(in “Em defesa da família e da amizade” por João Mota Campos )

terça-feira, 26 de março de 2019

Estratégias de Manipulação segundo Noam Chomsky 2

as 10 Estratégias de Manipulação utilizadas diariamente por alguma imprensa a que temos direito.
Hoje: 
2 de 10. Problema-reacção-solução
Às vezes o poder, deliberadamente, deixa de assistir ou assiste de forma deficiente certas realidades. Eles fazem dessa visão dos cidadãos um problema que exige uma solução externa. E propõem a solução eles mesmos.
Essa é uma das estratégias de manipulação em massa para tomar decisões que são impopulares. Por exemplo, quando eles querem privatizar uma empresa pública, intencionalmente diminuem sua produtividade. No final, isso justifica a venda.

"Armas silenciosas para guerras " Noam Chomsky

“portugalizar a Europa”


Claro que a entrevista não podia ser feita ao “candidato do ps” que de “europa” nada sabe (e de muitas outras coisas também não”!). Tinha que ser feita ao Costa...
...
Ao Costa que "faz" doutrina sobre muitos temas. Mas a “questão do euro”, a reconciliação dos povos com a “globalização” ou a ideia de que a prosperidade dos países do norte é conseguida à custa dos países do sul são usadas em carrossel sempre para justificar esquemas de transvase de dinheiro. E como seria de esperar, toda a resistência a esse projecto é atribuída a uma “crise dos valores demo-liberais”. 
Em vez de “europeizar Portugal”, o “poder socialista” tem-se ocupado sobretudo com fantasias de “portugalizar a Europa”, isto é, de reduzir a União Europeia a um mecanismo de redistribuição de rendimentos através do poder político. Nessa união de “apoios”, “transferências” e “mutualizações”, cada Estado funcionaria como uma espécie de federação nacional dos clientes e dependentes que, dentro das suas fronteiras, lutam entre si para disputar uma fatia do bolo do Estado e que, fora das fronteiras, lutariam juntos para obter uma fatia do bolo da UE. (in “António Costa e a portugalização da Europa” por Rui Ramos)

“submeter a liberdade de expressão a… filtros [automáticos]”.



os polémicos artigos 11 e 13 (agora 17)  
A Wikipédia à semelhança do que aconteceu com a campanha #SaveYourInternet, a Wikipedia pede aos utilizadores para persuadirem os eurodeputados a votarem contra a directiva. Segundo a enciclopédia online, a nova lei vai “enfraquecer a Web e a Wikipédia” e “afectar significativamente a liberdade de expressão e a participação na Internet”.

A Wikipédia (e outras plataformas do género) é um caso de excepção na utilização e protecção de conteúdos protegidos por direitos de autor mas, em coerência, a plataforma assume que apesar de não ser “directamente afectada por estas disposições”, acaba por sê-lo porque o “projecto existe e convive com o resto da Internet”.

segunda-feira, 25 de março de 2019

da imprensa a que temos direito: dois jornalistas "à medida"



da imprensa a que temos direito 
dois jornalistas "à medida"
e
Diogo Cavaleiro do Expresso

Estratégias de Manipulação segundo Noam Chomsky 3

as 10 Estratégias de Manipulação utilizadas diariamente por alguma imprensa a que temos direito.
Hoje a 3ª de 10. A Gradualidade
Esta é outra das estratégias de manipulação de massas usada para introduzir medidas que normalmente as pessoas não aceitariam. Consiste em aplicá-las pouco a pouco, de forma que sejam praticamente imperceptíveis.
Foi o que aconteceu, por exemplo, com a redução dos direitos sindicais dos enfermeiros - que será aplicado a outros grupos profissionais – ou à maneira lenta com que fazem a subida da “carga fiscal” .

Em algumas sociedades têm implementado medidas, ou formas de trabalho, que acabam fazendo com que o trabalhador não tenha garantia da segurança social normal.

"Armas silenciosas para guerras da desinformação" Noam Chomsky

MOV 5.7 ! Mas há uma lição que as direitas não podem esquecer!

Como mostram os últimos 25 anos, os socialistas não são capazes. Se as direitas também não o conseguirem, Portugal está tramado. O MOV 5.7 acredita que Portugal não tem que estar tramado.
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“Em 1979, o PSD, o CDS e o PPM perceberam que uma maioria de portugueses queria um país diferente, e não se resignava ao Portugal socialista e comunista de 1975.
Em 2019, também há uma maioria de portugueses que não está satisfeito com o presente (se assim não fosse, o PS não estava estagnado nos 37% nas sondagens), e que está à espera de quem os faça acreditar que é possível construir um país diferente, com mais oportunidades e mais riqueza. “
mas
“... há uma lição que as direitas não podem esquecer.
Nos seis anos em que governaram, estiveram no governo, mas não no poder. Nos últimos 25 anos, as direitas têm servido para arrumar e limpar a casa socialista quando a festa chega ao fim. Depois da casa arrumada e limpa, os socialistas regressam para mais festa. Eis a história da política nacional nas últimas duas décadas e meia.
É verdade que nos dois casos, em 2002 e em 2011, as direitas chegaram ao poder em circunstâncias especiais. Primeiro em 2002 porque Guterres abandonou o governo inesperadamente. Em 2011, porque o país faliu.

Mas devemos reconhecer que o PSD e o CDS não estavam preparados para governar com políticas radicalmente diferentes das socialistas” (in “O MOV 5.7” por João Marques de Almeida)

as tvnovelas e o football ganharam e o Noam Chomsky acertou!

“As eleições europeias continuam a ser pouco célebres entre os portugueses, que desde logo desconhecem a data agendada para eleger os seus representantes ao Parlamento Europeu.

É uma das conclusões da sondagem da Aximage para o Correio da Manhã e o Negócios: a maioria dos portugueses (49,6%) continua sem saber que as europeias estão marcadas para o próximo dia 26 de Maio.”

domingo, 24 de março de 2019

...a enganar os chavalas e as putos?


óh Costa eu sei que aritmética também não fez parte da tua instrução, mas ainda há por ai alguns tugas que a estudaram...
sabes, por mero acaso: 
qual vai ser o peso do partido socialista no partido socialista europeu?
(actualmente é 4,5%) e
qual vai ser o peso do partido socialista europeu no Parlamento Europeu?
(actualmente é 24%)
claro que
podes estar a sonhar com uma geringonça...


Estratégias de Manipulação segundo Noam Chomsky 9

as 10 Estratégias de Manipulação utilizadas diariamente por alguma imprensa a que temos direito.
Hoje a 9 das 10. O reforço da auto-censura
Outra estratégia de manipulação em massa é fazer as pessoas acreditarem que elas, e somente elas, são as culpadas de seus problemas. Qualquer coisa negativa que lhes aconteça, depende apenas delas. Desta forma, fazem-nas acreditar que o ambiente é perfeito e que, se ocorrer uma falha, é da sua responsabilidade individual e colectiva.
Portanto, as pessoas acabam tentando encaixar-se no ambiente e sentem-se culpadas por não conseguir e deslocam a indignação que o sistema poderia causar para uma culpa permanente por si mesmos.
É nesta fase que começam a dizer, em auto convencimento, que "os políticos são todos iguais"! 

"Armas silenciosas para guerras da desinformação" Noam Chomsky

sábado, 23 de março de 2019

Há novos Brexit em perspectiva ?

e qual Pitonisa o comentador(?) avançou-o há um ano:
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"Há novos Brexit em perspetiva" na UE afirma o João Cravinho que lembra o caso da Hungria, "que não respeita o estado de direito, não aceita as regras da UE sobre a emigração, vai interferindo em várias organizações não-governamentais, nomeadamente as universidades".

Cravinho dá também o exemplo da Polónia, "mais grave", referindo especificamente a subordinação da Justiça ao poder político, com os juízes a serem nomeados "sob forte indicação política". (opinião do Cravinho na TSF)

sexta-feira, 22 de março de 2019

Estratégias de Manipulação segundo Noam Chomsky 8

as 10 Estratégias de Manipulação utilizadas diariamente por alguma imprensa a que temos direito.
Hoje:
a 8 de 10. Promover públicos complacentes (os idiotas-úteis)
A maioria das modas e tendências não são criadas espontaneamente. Quase sempre são induzidas e promovidas de um centro de poder que exerce sua influência para criar ondas massivas de gostos, interesses ou opiniões.
A imprensa a que temos direito promove certas modas e tendências, a maioria delas em torno de estilos de vida tolos, supérfluos ou mesmo ridículos... E convencem as pessoas de que comportarem-se assim é “o que está na moda”.
"Armas silenciosas para guerras psicológicas " Noam Chomsky

De facto, já chega!


“Os enfermeiros não precisam de afectos, precisam de reconhecimento", 
"contra a precariedade laboral no ensino superior e na investigação". 
“Já chega! Já chega! Eu quero o que é meu!”
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Começa a ser evidente a desconfiança dos portugueses em Marcelo. E são cada vez menos aqueles que acreditam na sua acção nos bastidores. Não é de admirar que o Presidente da República, de passagem pelo Norte do país, tenha sido surpreendido por «três protestos em poucas horas». De facto, já chega!

quinta-feira, 21 de março de 2019

Estratégias de Manipulação segundo Noam Chomsky 5


as 10 Estratégias de Manipulação utilizadas diariamente por alguma imprensa a que temos direito.
Hoje:
5 de 10. Infantilizar o público
Muitas das mensagens televisivas, especialmente publicidade, tendem a falar ao público como se fossem crianças. Eles usam gestos, palavras e atitudes que são conciliadoras e impregnadas com uma certa aura de ingenuidade.
O objetivo é superar as resistências das pessoas. É uma das estratégias de manipulação massiva que busca neutralizar o senso crítico das pessoas. Os políticos também empregam essas táticas, às vezes se mostrando como figuras paternas.
"Armas silenciosas para guerras " Noam Chomsky

quarta-feira, 20 de março de 2019

chegou a Primavera!

Robert Schumann (1810-1856) Symphony No. 1 in B flat major, op. 38 "Spring" ("Frühlingssymphonie")
I Andante un poco maestoso - Allegro molto vivace
Wiener Philharmoniker
Leonard Bernstein Musikverein,
Vienna, 1984.

chegou a Primavera!

Robert Schumann (1810-1856) Symphony No. 1 in B flat major, op. 38 "Spring" ("Frühlingssymphonie")
I Andante un poco maestoso - Allegro molto vivace
Wiener Philharmoniker
Leonard Bernstein Musikverein,
Vienna, 1984.

Estratégias de Manipulação segundo Noam Chomsky 7

as 10 Estratégias de Manipulação utilizadas diariamente por alguma imprensa a que temos direito.
Hoje:
7 de 10. Criar públicos ignorantes
Manter as pessoas na ignorância é um dos propósitos do poder. Ignorância significa não dar às pessoas as ferramentas para que possam analisar a realidade por si mesmas. Diga-lhe os dados anedóticos, mas não deixe que ele conheça as estruturas internas dos fatos.
Manter-se na ignorância também não dar ênfase à educação. Promover uma ampla lacuna entre a qualidade da educação privada e a educação pública. Adormecer a curiosidade de conhecimento e dá pouco valor aos produtos de inteligência.

"Armas silenciosas para guerras " Noam Chomsky


a carolina reis saltou esta semana para o centro da polémica ?


afirma a brilhantissima jurnaista Carolina Reis assim mesmo como “afirmação” (com o “.”)! Não como “pergunta” (sem o “?”) ao entrevistado:
A expressão e o conceito de ideologia de género são associados à extrema-direita e defendidos por movimentos como o Vox..
Como diria Jerónimo de Sousa: É uma opinião..
mas a brilhantissima Carolina (a reverter no futuro?) emite uma outra opinião:
O agrupamento escolar já explicou que a formação faz parte do plano anual de actividades curriculares, que foi aprovada pelo Conselho Pedagógico e que só assistiram as crianças cujos pais autorizaram. Nem a associação de pais nem o agrupamento receberam queixas de encarregados de educação.
claro que a brilhantissima  jornalista pode ter opinião!
Mas não é correcto inseri-la no meio de uma entrevista tanto mais que são opiniões emitidas num Semanário (teoricamente) de referência e que em tempos fez parte da imprensa séria...
(pode conferir o “trabalho” AQUI –este, o Expresso não o fechou para assinantes...Imagine porquê!!!)

terça-feira, 19 de março de 2019

Estratégias de Manipulação segundo Noam Chomsky 1

as  Estratégias de Manipulação utilizadas diariamente por alguma imprensa a que temos direito.
hoje:
1 de 10. A distracção das estratégias de manipulação maciça
Segundo Chomsky, a mais recorrente das estratégias de manipulação massiva é a distracção. Consiste basicamente em direccionar a atenção do público para tópicos irrelevantes ou banais. Desta forma, eles mantêm as mentes das pessoas ocupadas.
Para distrair as pessoas, abarrotam-lhes de informações. Muita importância é dada, por exemplo, a eventos desportivos. Também ao show, às curiosidades, etc. Isso faz com que as pessoas percam de vista quais são seus reais problemas.

"Armas silenciosas para guerras " Noam Chomsky

segunda-feira, 18 de março de 2019

uma “República familiar”

Isto não é uma democracia. Isto é um “polvo”. Uma “família siciliana”. Um negócio.
Não lembra nem ao diabo ter no mesmo governo a família inteira Vieira da Silva:   pai,  mãe e  filha. Como não lembra ter inúmeros cônjuges, filhos, noras, irmãos e amigos (estes nunca podem faltar).
Preparados para a lista extensa (e não está completa)? Aqui vai:
João Gomes Cravinho, ministro da Defesa, é filho do ex-ministro João Cravinho;
António Mendonça Mendes, secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, é irmão de Ana Catarina Mendes, secretária-geral adjunta do PS;
Eduardo Cabrita, ministro da Administração Interna, é marido de Ana Paula Vitorino, ministra do Mar;
Ana Paula Vitorino, ministra do Mar, escolheu recentemente o advogado Eduardo Paz Ferreira para presidir à comissão que vai renegociar a concessão do terminal de Sines (em cima da mesa: 100 milhões de euros para expansão do terminal);
O advogado Eduardo Paz Ferreira é marido da ministra da Justiça, Francisca Van Dunem;
Maria Manuel Leitão Marques, que agora deixou o governo, irá ocupar em Junho o cargo de deputada do PS no Parlamento Europeu cargo já antes foi ocupado pelo seu marido, Vital Moreira;
A mulher do eurodeputado Carlos Zorrinho, Rosa Matos Zorrinho, deixou de ser secretária de Estado da Saúde, mas foi, entretanto, nomeada para presidir ao conselho de administração do Centro Hospitalar Lisboa Central;
Guilherme Waldemar d’Oliveira Martins, filho do ex-ministro Guilherme d’Oliveira Martins, também deixou agora de ser secretário de Estado das Infraestruturas, após António Costa ter nomeado para ministro do Planeamento o seu amigo Nelson de Souza;
Nelson de Souza vai juntar-se no governo ao grande amigo Pedro Siza Vieira, ministro-adjunto;
Há ainda outro grande amigo, Diogo Lacerda Machado, que nunca quis ir para o governo, mas foi ajudando bastante, até acabar administrador da TAP. (Fonte Crónica João Miguel Tavares).
Calma que ainda não acabou:
Pedro Nuno Santos é casado com Ana Catarina Gamboa, também ela com um passado de dirigente da JS e mais recentemente assessora do amigo e ex-vice-presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Duarte Cordeiro;
 A mulher de Duarte Cordeiro, Susana Ramos, foi directora do departamento social da autarquia da capital, mas em Março de 2017 foi escolhida para coordenar um organismo criado pelo governo nessa mesma data;
O ministro do Ambiente, João Pedro Matos Fernandes, trabalhou com a mulher no próprio Ministério. Isabel Marrana foi chefe de Gabinete de uma das secretarias de estado, até ter pedido a demissão há 6 meses;
No gabinete do primeiro-ministro, está Patrícia Melo e Castro como assessora, cunhada de Ana Catarina Mendes, a número dois de António Costa no partido, que por sua vez, é irmã do secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, António Mendonça Mendes;
No Ministério dos Negócios Estrangeiros encontramos Francisco, como Técnico Especialista desde 2015. E numa empresa da Defesa Nacional, vemos o irmão mais novo, João Maria, como assessor. (Fonte RTP Notícias)
Espere não se vá já embora. Agora vem a família de César:
São cinco: além do líder parlamentar socialista, Carlos César, há outros quatro “césares” na administração pública e em cargos públicos;
a mulher foi nomeada pelo Governo regional;
o filho foi eleito pelo PS regional;
a nora nomeada por uma secretária do governo regional;
o irmão escolhido pelo ex-ministro da Cultura do actual Governo. (Fonte Sábado)
Está já cansado? Resista mais um bocado.
Em Elvas, um concelho liderado pelo PS, a RTP denunciou recentemente o autarca Nuno Mocinha que abriu um mega-concurso público  onde colocou 27  familiares seus. (Fonte RTP Notícias)

Uma “família siciliana"...

Culpa minha? Nunca!
É sabido que para os perfilhados pelo partido trazparente a culpa é sempre de outros mesmo que sejam sectários...
vai dai este coiso diz:
«Eu não tive qualquer influência na sua decisão; eu e a Catarina não estávamos sequer juntos nessa altura. Foram as suas competências e a relação de confiança entre ela e o Duarte que o levaram a essa escolha
e acrescenta (não se riam que o assunto é sério!):
«...ninguém deve ocupar uma função profissional por favor, como ninguém deve ser prejudicado na sua vida profissional por causa do marido, da mulher, da mãe ou do pai.»

Na actual regência são vários os casos de gerentes e regedores que têm relações de parentesco entre si. Um dos exemplos é o caso do Vieira Silva casado com a Sónia Fertuzinhos e pai da Mariana Vieira Silva.
Outro caso é o do Eduardo Cabrita da Ana Paula Vitorino que são marido e mulher
por isso repito:
.
não se riam que o assunto é sério!