terça-feira, 4 de setembro de 2012

a troika e “eles” e “eles” entre “eles”


O BE, João Semedo, disse que o CDS-PP, partido da coligação que assegura a maioria parlamentar ao Governo, pediu à ‘troika' mais tempo e mais dinheiro.

O PCP, Miguel Tiago, revelou que os comentários dos elementos da troika não trazem novidades, já que os responsáveis internacionais fazem uma “avaliação positiva” da implementação do programa.

O CDS/PP, Adolfo Mesquita Nunes, lembrou à troika, a redução "exemplar" da despesa pública e da balança de pagamentos em Portugal mas não pediu à troika nem mais tempo nem mais dinheiro.

O PS, Pedro Marques, transmitiu à troika que o processo de ajustamento "não estava a correr bem", citando o desvio significativo no défice, o elevado desemprego e a recessão da economia e  que está contra a espiral de austeridade que está a ser implementada no país e questionou os responsáveis da troika sobre como “viam a introdução de alguns ajustamentos no programa”, com vista a “interromper a espiral de austeridade” que está a afastar Portugal das metas fixadas para o défice público.

O PPD/PSD, Miguel Frasquilho, diz que as indicações dadas pela troika foram "positivas", além de aceitarem que Portugal está a cumprir o programa de ajustamento e que este pode ser adaptado à realidade da economia. Para os sociais-democratas a troika disse aos deputados que a “a correcção dos desequilíbrios macroeconómicos ao longo de vários anos é o único caminho para fazer regressar o crescimento económico sustentado e reduzir o flagelo do desemprego”.