a Má
"Não estamos satisfeitos com esta taxa de execução, mas ela é transversal a toda a Europa. Não há um atraso evidente de Portugal neste domínio", garante Teresa Almeida, a presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional de Lisboa e Vale do Tejo, apesar da aplicação dos fundos ter ficado abaixo dos desejáveis 20 por cento.
Mas a srª presidenta diz estar "tranquila" com a taxa de execução dos fundos comunitários disponíveis situada nos 15,6 por cento...
O Programa Operacional Regional (POR) de Lisboa, termina em 2013, isto é, acabam-se os fundos que a UE nos concede. Em 2009, a taxa de execução era de cinco por cento e motivou uma violenta troca de palavras entre Pinto de Sousa e Paulo Portas que o havia questionado na AR sobre a baixa taxa de execução dos Programas Comunitários.
Ficamos agora a saber que dos 307 milhões de euros programados, foram realmente investidos apenas 48 milhões, a sua maioria nos projectos de requalificação da rede escolar.
Isto é, lá iremos, como de costume devolver a massa que foi cedida para o nosso desenvolvimento. Uma má noticia
a Boa
O número de inscritos nos centros de emprego diminuiu em Novembro.
Optimista, o secretário de Estado, Valter Lemos, considera positiva a redução para menos de 550 mil do número de desempregados inscritos nos centos de emprego, apesar de reconhecer que ainda são elevados.
Bom! Entre tanta coisa má, uma pequena diminuição dos desempregados é uma boa noticia.
O que não se percebe é a razão porque o desemprego não diminui se um grupo de deputados socialistas, onde se incluía o líder Francisco Assis, foi confrontado com queixas de empresários sobre a falta de mão-de-obra disponível para trabalhar na indústria do sector do calçado. Aconteceu em Felgueiras, durante uma visita à fábrica "Souto" - uma empresa que exporta toda a sua produção, sobretudo para o centro e norte da Europa. tsf