O Serviço Nacional de Saúde gratuito é um mito com os dias contados. Prestar todo o tipo de cuidados de saúde a toda a gente leva à "degradação do sistema de saúde" e é "insustentável". Ou o actual modelo de financiamento é reformado, ou até 2020 Portugal fará com que o SNS como o conhecemos morra por si próprio, lê-se no Público.
Algo que os mais atentos estão fartos de ler e ouvir. Medina Carreira tem sido "insultado" por o referir desde há alguns anos e a reforma dos serviços preconizada por Correia de Campos levou-o a um forçado "exílio dourado" de Bruxelas.
A questão começou antes, com o governo de António Guterres a decidir distribuir as verbas, dos impostos que nós pagamos, por uma actividade inútil para uma maioria de inúteis: o Rendimento Mínimo Garantido, nome que Pinto de Sousa alterou e aumentou quer em subsidiação, quer em número de improfícuos, para quem receber pouco menos que o Subsidio de Desemprego lhes evita o esforço de um trabalho digno e lhes permite ainda contribuir para a famigerada economia paralela.
Todo o dinheiro que vai sendo "dado" aquelas gentes sai do mesmo saco do Orçamento onde também se situam os gastos com o SNS, isto é, rouba-lhe as verbas que muita falta lhe fazem.
Claro que os gastos com a saúde são consideráveis e a maioria dos utilizadores não faz a mínima ideia de onde sai o dinheiro, "do estado" dizem, sem terem a noção que o Estado não tem dinheiro. O Estado gasta o que é nosso e cada vez pior.
Incluir nas facturas o valor real do custos do acto médico, dos auxiliares de diagnóstico e farmacêuticos seria uma boa maneira de levar os utilizadores a entender quanto lhes custa a eles e, principalmente, aos contribuintes em geral, mas temo que esta medida origine mais um Instituto de boys & girls.
... e assim vamos sendo cada vez mais lixados por quem nos desgoverna e por quantos neles ainda votam!