A ministra da Educação considera "muitíssimo expressiva" a melhoria dos resultados dos alunos portugueses no estudo da Organização de Cooperação e Desenvolvimento Económicos, divulgado hoje, terça-feira, atribuindo-a aos professores, às famílias, à políticas educativas e à avaliação.
"As famílias têm vindo cada vez mais a acompanhar de perto a vida escolar dos filhos, netos ou vizinhos", assinalou a governante, acrescentando que uma maior relação das famílias com as escolas "potencia resultados".
Além disso, "Portugal tem apostado muito na melhoria da sua escola e isso tem expressão nestes resultados", argumentou. no JN em 07 Dez 2010.
A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE)apresentou hoje publicamente o seu relatório sobre a política educativa para o primeiro ciclo (2005-2008) em Portugal. No relatório, a organização internacional elogiou as reformas introduzidas pelo Governo no Ensino Básico como o encerramento das “pequenas e ineficazes escola do primeiro ciclo” e a “oferta de escola a tempo inteiro”, mas ao mesmo tempo recomenda ao Executivo a necessidade de proceder ao enriquecimento curricular.
O primeiro-ministro, depois de ouvir Deborah Roseveare da OCDE, que apresentou o Relatório, e a ministra da Educação assegurar que o que ainda não foi feito seguramente se deveu a falta de tempo ou de verbas, aproveitou para fazer um ataque cerrado à Oposição. “Que pobreza no debate político, que lamentável atitude de tantos partidos que quando olham para isto (relatório da OCDE) são capazes de dizer: Lá está o Governo a trabalhar para as estatísticas”, afirmou Pinto de Sousa. “Trabalhar para as estatísticas? É assim que se referem a isto? Que lamentável. Que lamentável o debate político que se concentra nisso”, continuou o primeiro-ministro.
“Às vezes é preciso vir alguém de fora para nos dizer de forma tão sonora, tão vibrante e tão entusiasmada"como disse a Deborah: Bravo!". na RTP Noticias 26 Janeiro de 2009