Boa notícia
Pela primeira vez este ano, o défice do Estado baixou, as contas melhoraram cerca de 100 milhões de euros, resultando principalmente da subida de impostos e pouco de notando resultados, se os houve das medidas de contenção dos gastos públicos governo e das autarquias. Parece ser um sinal positivo mas…
até Novembro, a receita fiscal só cresceu mais 5% do que o valor homologo registado em 2009. Este comportamento dos impostos, especialmente do IVA, foi o factor que mais contribuiu para que o défice do Subsector Estado se tenha reduzido em 100 milhões de euros. O desequilíbrio das contas do Estado totalizava, assim, no mês passado, 12,94 mil milhões de euros contra 13,04 mil milhões há um ano. jn
Má notícia
Numa altura em que o Ministério da Saúde antecipava que os resultados das medidas na área dos medicamentos e o plano de contenção imposto às unidades públicas iam começar a ter efeitos positivos no segundo semestre, verificou-se o contrário. tsf
O défice do Serviço Nacional de Saúde aumentou perto de 100 milhões de euros em apenas três meses, apesar de todas as propagandeadas medidas de contenção.
A Administração Central do Sistema de Saúde divulgou que no final de Setembro o saldo negativo do SNS era de 200,2 milhões de euros, quase o dobro dos 101,6 milhões registados em Junho.
“Há um défice calculado para este ano do SNS de cerca de 200 milhões de euros. Apontámos isso há algum tempo, achamos que isso que vai acontecer”, diz Ana Jorge, que observou que o défice para este ano é inferior ao de 2009, que foi de cerca de 300 milhões de euros.
O conceito de “boa gestão” deve ter poupado cem sem reduzir nada aos trezentos milhões de 2009. Isto é, um total de 500 milhões em dois anos a acrescentar aos dos anos anteriores.
Quem te manda a tí sapateiro tocar rabecão…
Péssima notícia
Em 13 JUL a agência de notação financeira Moody's reviu em baixa o 'rating' da dívida portuguesa em dois níveis, de Aa2 para A1. tsf
Depois em 18 OUT aquela agência de "rating" considerou que “ O aprofundamento da consolidação orçamental levou a um aumento material da probabilidade da economia portuguesa voltar à recessão”. tsf
Hoje 21 DEZ veio a má noticia:
“A agência de notação financeira Moody's anunciou que pondera baixar o "rating" da dívida portuguesa admitindo que esse corte pode ser de um ou dois níveis”.
Os vários secretários de estado têm-se afadigado a só dar boas notícias (os ministros já nem aparecem) e assim vamos a caminho de dar “o passo em frente” ao inevitável FMI…