quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

você é dono de mais um banco!

03.12.2008 - 09h06 Cristina Ferreira O risco de incumprimento da dívida contraída pelo Banco Privado Português (BPP) junto do JP Morgan foi o motivo que forçou o Governo a encontrar o plano de salvamento da gestora de fortunas que ontem foi anunciado. Foi neste contexto que se registaram as "pressões" do Ministério das Finanças para que seis bancos comerciais se envolvessem na solução.
03.12.2008 - 17h17 Ana Rita Faria O líder do CDS-PP, Paulo Portas, questionou hoje o Governo sobre a alteração do seu posicionamento face ao caso do Banco Privado Português (BPP), reiterando estar contra um “aval que não se justifica nem compreende”. No debate parlamentar de actualidade, que decorreu esta tarde na Assembleia da República, o deputado questionou a “súbita mudança de posição do Governo relativamente à caracterização do BPP como não tendo risco sistémico”, aludindo às declarações feitas pelo ministro das Finanças no final do mês passado sobre o facto de o banco liderado por João Rendeiro não ter impacto sistémico no sector financeiro nacional.
03.12.2008 - 17h39 Ana Rita Faria O PSD criticou o aval concedido pelo Governo ao Banco Privado Português (BPP), considerando que só as dúvidas sobre o real valor dos activos podem explicar a triangulação BPP-Estado-Bancos. “Se os activos são tão prestáveis e valiosos, porque não foram suficientes para que o consórcio de bancos fizesse o seu empréstimo sem o aval do Estado, apenas com base nesses mesmos activos?”, questionou hoje o líder parlamentar social-democrata Paulo Castro Rangel, no debate de actualidade solicitado pelo partido.
03.12.2008 - 17h51 Lusa O deputado do PS Manuel Alegre manifestou hoje desacordo "e até indignação" com a participação do Estado no plano de salvamento do Banco Privado Português. Em declarações aos jornalistas no Parlamento, Manuel Alegre sustentou que "não há nada que justifique" o envolvimento do Estado português num banco que deveria suportar os riscos que assume. "Estou em desacordo e [sinto] até indignação", acrescentou o deputado, lamentando que haja dinheiro dos contribuintes para salvar o BPP "e não haja uns trocos" para salvar o espólio do poeta Fernando Pessoa. "Isso é que prejudica a imagem de Portugal", declarou.
03.12.2008 - 18h06 Ana Rita Faria O deputado do Bloco de Esquerda (BE), Francisco Louçã, afirmou hoje que o aval do Governo ao Branco Privado Português (BPP) é uma “nacionalização congelada, adiada para daqui a alguns meses”. ...O deputado bloquista alertou ainda para a diferença entre o valor da contra-garantia dada ao Estado e o valor actual das acções do banco. Reportando-se a um comunicado do Banco de Portugal sobre o BPP, Francisco Louçã alerta que os activos a penhorar pelo Governo, no valor de 672 milhões de euros, reportam-se ao último balanço do BPP, relativo a 31 de Dezembro de 2007.
03.12.2008 - 18h08 Ana Rita Faria O aval dado pelo Governo português ao empréstimo de 450 milhões de euros contraído pelo Banco Privado Português (BPP) junto de um consórcio de seis instituições bancárias não implica um aumento da despesa pública. A garantia foi hoje dada pelo secretário de Estado do Tesouro, Carlos Costa Pina, num debate de actualidade solicitado pelo PSD.
03.12.2008 - às 21:21 TSF O ministro Teixeira dos Santos considerou, esta quarta-feira, que o Banco Privado Português pode não ser viável, mas sublinha que esse diagnóstico ainda vai ser feito pelo Banco de Portugal, que assumiu a gestão do banco no âmbito do plano de salvamento da instituição bancária. O ministro finanças referiu ainda, em declarações registadas pela Sic Notícias, que a análise que o Banco de Portugal vai fazer ao BPP poderá encontrar um cenário onde cabe a possibilidade de falência. No entanto, Teixeira dos Santos fez questão de sublinhar que a intervenção do Estado ao dar aval ao empréstimo de 450 milhões de euros para salvar o BPP, passa por uma medida que se baseia no compromisso de salvaguardar a situação dos depositantes, como o Executivo prevê para a generalidade das instituições bancárias para enfrentarem a crise financeira.