O Governo queria dividir a despesa do e-escolinha, que distribui os Magalhães, com as autarquias, que se recusam pagar assinaturas caseiras de Internet.
Também as 230 mil inscrições registadas até hoje deixam antever que terá de ser o dinheiro do orçamento a compensar o investimento das operadoras.
As câmaras municipais recusam pagar a factura do acesso à internet do Magalhães, como pretendia o Governo e que levou as Direcções Regionais de Educação do Norte e Centro a enviaram propostas por escrito a todas as autarquias para que estas pagassem o acesso dos alunos à Net, o que implicava o pagamento médio de 50 euros pelo modem e 250 por cada ligação.
Isto é, a possibilidade de Sócrates nos obrigar a pagar do cofres do Estado é cada vez mais certa porque, além da recusa das câmaras, apenas 230 mil pais se inscreveram para receber o Magalhães, ou seja, menos de metade dos 500 mil pretendidos até final do ano lectivo e que parece fazerem parte do acordo secreto que levaria as operadoras de telemoveis a pagar aqueles pseudo-computadores.
Pior ainda... só foram entregues 35 mil Magalhães em todo o País! Lusa
como “estado” significa contribuinte e as operadoras não pagam... além dos bancos também vamos pagar os magalhães!