La
crise des "gilets jaunes" est sans doute l’occasion de repenser tout cela, et de donner plus de poids à des
mécanismes de démocratie participative et délibérative.
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Na França, como em Portugal, a
democracia continua amplamente baseada na representação. Os mecanismos da
democracia participativa apenas desempenham um papel modesto para “épater le
bourgeois”, isto é: os organismos intermediários entre a sociedade civil e o
poder, são tradicionalmente vistos com suspeita, na maioria dos casos com razão,
porque vindos da esquerda e extrema-extrema esquerda, integram como participantes
os “activistas do costume”. Basta atender que os deputados não representam seus
eleitores, mas a nação.
No caso francês o Presidente, numa
abordagem das suas funções muito gaullista, quiçá mesmo bonapartista, goza de
importantes prerrogativas.
por isso
a crise dos "coletes amarelos"
em sistemas politícos idênticos ao português ou ao francês, é, sem dúvida, uma excelente
oportunidade para repensar a organização politica de modo a dar mais peso aos
mecanismos da democracia
...claro que aos trotskistas,
como ao Francisco
Louçã, ao grupo Bloco da extrema-Esquerda:
“esta operação é uma operação de
extrema-direita” seguindo a lógica da infiltração nas claques desportivas ou em
em alguns corpos especiais do Estado.
Porém, o aspecto mais preocupante do
movimento “Quando olhamos para o detalhe percebemos que há aqui uma coisa
que se deve tomar em consideração com muita atenção. A instrumentalização pela
extrema-direita, numa óbvia imitação dos processos que preparam o Bolsonaro”. (mais
aqui)
ou à Christiane
Taubira ou ao grupo do Jean-Luc Mélenchon:
“qui qualifie le
mouvement des "gilets jaunes", "d'ambigu", avec "à la fois du sublime et des traces de choses
abjectes", en évoquant la présence de "personnes sexistes,
racistes, homophobes, xénophobes, antisémites". (mais aqui)
a democracia participativa
e deliberativa não lhes interessa. A representativa já lhes é difícil de
aceitar!
Diria mesmo mais:
qualquer democracia lhes é prejudicial...