domingo, 16 de dezembro de 2018

se isto não é o povo...

La crise des "gilets jaunes" est sans doute l’occasion de repenser tout cela, et de donner plus de poids à des mécanismes de démocratie participative et délibérative. 
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Na França, como em Portugal, a democracia continua amplamente baseada na representação. Os mecanismos da democracia participativa apenas desempenham um papel modesto para “épater le bourgeois”, isto é: os organismos intermediários entre a sociedade civil e o poder, são tradicionalmente vistos com suspeita, na maioria dos casos com razão, porque vindos da esquerda e extrema-extrema esquerda, integram como participantes os “activistas do costume”. Basta atender que os deputados não representam seus eleitores, mas a nação.  
No caso francês o Presidente, numa abordagem das suas funções muito gaullista, quiçá mesmo bonapartista, goza de importantes prerrogativas.
por isso
a crise dos "coletes amarelos" em sistemas politícos idênticos ao português ou ao francês, é, sem dúvida, uma excelente oportunidade para repensar a organização politica de modo a dar mais peso aos mecanismos da democracia
...claro que aos trotskistas,
como ao Francisco Louçã, ao grupo Bloco da extrema-Esquerda:
esta operação é uma operação de extrema-direita” seguindo a lógica da infiltração nas claques desportivas ou em em alguns corpos especiais do Estado.
Porém, o aspecto mais preocupante do movimento  “Quando olhamos para o detalhe percebemos que há aqui uma coisa que se deve tomar em consideração com muita atenção. A instrumentalização pela extrema-direita, numa óbvia imitação dos processos que preparam o Bolsonaro”. (mais aqui)
ou à Christiane Taubira ou ao grupo do Jean-Luc Mélenchon:
qui qualifie le mouvement des "gilets jaunes", "d'ambigu", avec "à la fois du sublime et des traces de choses abjectes", en évoquant la présence de "personnes sexistes, racistes, homophobes, xénophobes, antisémites"(mais aqui)
a democracia participativa e deliberativa não lhes interessa. A representativa já lhes é difícil de aceitar!
Diria mesmo mais: qualquer democracia lhes é prejudicial...