São homens e mulheres que dizem ser o verdadeiro rosto da França. O rosto da injustiça social, da raiva ... mas também da humilhação ... e do medo.
O movimento "coletes amarelos" surgiu contra um aumento nos impostos sobre combustíveis proposto pelo Governo para encorajar uma transição para formas mais verdes de energia. Mas a revolta social cresceu e passou a incluir outras queixas de injustiça em França. O ressentimento de toda uma parte da população que se sente excluída há tempo demais.
Depois de um mês nas ruas, os "coletes amarelos" podem continuar?
E que França vai emergir se conseguirem o que querem?
Não está claro qual o futuro do movimento.
O que é certo é que aqueles que se sentiram ignorados pelo poder, agora conseguiram tornar-se visíveis, novamente, ao mergulharem o país em alguns dos dias mais sombrios.