segunda-feira, 3 de dezembro de 2018

a unicidade na imprensa a que temos direito...

As dores que os nossos media assumem acerca de acontecimentos estranhos a eles – estrangeiros, literalmente – é menos reveladora desses acontecimentos do que da natureza desses media.
Desta vez, entre outros, voluntariou-se o Expresso para explicar onde doía. Depois de titular que «Extrema-direita entra no parlamento da Andaluzia em eleições ganhas por PSOE», depois de fazer considerações enternecedoras sobre as dificuldades de constituir um governo minoritário socialista, o jornal esquece-se de somar os votos da direita maioritária.
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Bem viu o Expresso (e custa-lhe tanto que o omite) que os adversários também podem formar geringonças bem menos atrabiliárias do aquela que a habilidade de Costa engendrou e o semanário reverencia. (in Observador.pt/opiniao)